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Os melhores sítios para ouvir música em Lisboa

A música, quando tocada ao vivo, é outra coisa. Deixamos-lhe um leque de sítios para ouvir música em Lisboa. Boa música.

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Isto dos sítios para onde vamos sair à noite, sobretudo quando a música entra na equação, tem muito que se lhe diga. Há quem vá pelo ambiente, pelo preço dos copos, há quem nunca vá a não ser que aí venha o artista da sua vida, há quem nem assim tire o corpo do sofá. Como há, nesta lista que se segue, clássicos da capital ou coisas mais recentes que tão boa música proporcionam. Da Casa Independente à Zé dos Bois, passando pelo Musicbox, estes são por ordem alfabética  os melhores sítios para ouvir música em Lisboa. 

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Os melhores sítios para ouvir música em Lisboa

  • Noite
  • Intendente

Inaugurada em 2012 no Largo do Intendente, a Casa Independente funciona como associação cultural, sala de concertos, bar e restaurante. E teve um papel fundamental na requalificação de uma zona que até então estava completamente excluída dos roteiros da noite alfacinha. Fica num antigo palacete, que também foi Casa da Comarca de Figueiró dos Vinhos e tem uma programação regular de concertos e festas. No fim de 2016, o espaço alargou-se também ao Andar de Cima, como lhe chamaram, e ganhou uma das melhores varandas de Lisboa (tem vista para o famoso pátio da Casa Independente).

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • São Vicente 

Há uma noite da Graça a.D. (antes das Damas) e d.D. (depois das Damas). O bar, que também funciona como restaurante e sala de concertos, foi inaugurado por Alexandra Vidal e Clara Alice em Abril de 2015, e não tardou em impor-se como uma paragem obrigatória para muitos lisboetas e não só. O segredo deste sucesso está na boa onda do espaço e, sobretudo, numa programação alternativa e ecléctica no melhor sentido destas palavras, onde tanto há espaço para todo o tipo electrónica e música experimental, como rap crioulo, rock garageiro ou canções folk. Depende da noite. Às vezes, há de tudo na mesma noite. (Quase) sempre de graça e com entrada livre.

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  • Noite
  • Marvila

O edifício onde em tempos funcionou a administração da Fábrica de Material de Guerra foi dos primeiros a ganhar nova vida cultural no Oriente de Lisboa, íamos em 2007. E continua a ser uma das fábricas culturais mais dinâmicas da cidade, com 12 salas onde tudo pode acontecer. Desde concertos a aulas de dança, de tertúlias a raves, passando por peças de teatro. É só uma questão de estar atento à programação.

  • Cervejaria artesanal
  • Marvila

A Fábrica Musa é tudo o que se quer: bar e fábrica. Isto é, pode beber-se uma cerveja de frente para o silo metálico que a produziu. Não há sensação como esta. A cervejeira nacional, inscrita na Lisbon Beer District que é Marvila tem, além disso, uma programação musical muito interessante ao fim-de-semana e não só. Por aqui passam, regularmente, nomes da Cafetra, da Maternidade, artistas emergentes ou indie-consagrados da música portuguesa e não só. Maravilha. 

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  • Noite
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

É o clube de jazz mais antigo da Europa, a funcionar na Praça da Alegria desde 1948 pela mão de Luiz Villas-Boas. A escola de jazz, agora chamada Escola Luiz Villas-Boas, fundada pelo contrabaixista Zé Eduardo e com actualmente 170 alunos, abriu alguns anos mais tarde, em 1979. O clube de jazz está aberto ao público e tem concertos todas as semanas, de terça a sábado, entre as 22.00 e as duas da manhã. À terça há jam sessions, com um músico convidado que lidera a sessão todos os meses. Os concertos têm geralmente dois sets, um às 22.30 e outro às 00.00. A entrada para sócios costuma ser gratuita.

  • Noite
  • Cais do Sodré
Lounge
Lounge

O Lounge é um dos melhores sítios de Lisboa para sair à noite. E não há uma sílaba de exagero na frase anterior. A programação é uma das grandes apostas da casa, que consegue agradar a gregos e troianos. Numa noite normal – que até pode ser um domingo – é possível começar por ouvir um concerto de rock’n’roll cru e suado e acabar a dançar ao som de pérolas electrónicas obscuras às quatro da manhã. E o melhor disto tudo é que a entrada é livre. Às quintas, sextas e sábados, o bar é tão concorrido que é difícil arranjar um espacinho para dançar – e já nem falamos na fila para a casa de banho.

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  • Noite
  • São Vicente 

Ver o nascer do sol da varanda do Lux é um passatempo obrigatório para qualquer lisboeta ou visitante. Em 2014, o britânico The Guardian distinguiu-o como uma das melhores 25 discotecas da Europa, uma coisa que já estávamos fartos de saber. Esta é a discoteca mais famosa da cidade — e do país, para dizer a verdade. Abriu portas a 29 de Setembro de 1998, penúltimo dia da Expo 98. Manuel Reis, o falecido dono, já tinha aberto o Frágil, no Bairro Alto.

  • Noite
  • Cais do Sodré

A caixinha de música da rua cor-de-rosa tem uma das mais generosas programações de concertos e estica-se noite dentro. Não vamos utilizar aqui a expressão “ecléctico” para definir a oferta do Musicbox porque estamos a guardar essa expressão para quando alguém que conhecemos mal quiser falar de música – “gosto de tudo, sou muito ecléctico”. A discoteca inaugurada em 2006 tem música todos os dias da semana. Quando grande parte dos bares do Cais do Sodré fecham portas, perto das quatro, a noite aqui ainda longe de morrer – e prolonga-se até às seis.

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  • Música
  • Alvalade

Esta é de há uns tempos para cá a principal sala de concertos de metal e rock pesado de Lisboa. Fica na zona industrial de Alvalade e tem música ao vivo todos os fins-de-semana (e até nalguns dia da semana, quando as agendas dos artistas internacionais a tanto obrigam). Quer sejam de bandas de versões ou de originais, portuguesas ou estrangeiras. Todos os meses há pelo menos um ou dois grandes concertos.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Rock, rock e mais rock. É isto que se ouve no Sabotage, desde que abriu ao público em Abril de 2013. Sequência do trabalho desenvolvido pelos responsáveis da editora com o mesmo nome, que entretanto fechou, o Sabotage surge perto mas não no centro da concorridíssima azáfama nocturna do Cais de Sodré. Tem concertos de quinta-feira e sábado, sobretudo com bandas de rock nacionais com repertório próprio mais uns quantos nomes estrangeiros, mas ocasionalmente abre noutros dias. E a música vai do indie-pop ao stoner, garage e psych-rock. No fundo, é um clube para quem se curva perante o altar de seis cordas da guitarra eléctrica.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira – embora possa não parecer – sabe o que faz. Agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do mar. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote. Entre copos e concertos é escolher o que mais lhe agrada.  

  • Arte
  • Galerias
  • Bairro Alto

Lisboa não seria a mesma sem a Zé dos Bois. Não é um exagero retórico, é um facto. O trabalho de programação e curadoria ali desenvolvido ao longo de mais de uma década por sucessivos programadores foi decisivo para abrir Lisboa a outras músicas, e a galeria do Bairro Alto continua a ser absolutamente essencial para a nossa vida cultural. É a principal sala de música alternativa e exploratória da cidade, mas não só. Aqui servem-se copos, há exposições, eventos no terraço, e o aquário mais famoso da cidade logo a seguir ao Oceanário.   

E para beber um copo?

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