Wolfgang Amadeus Mozart legou-nos abundante produção para solista e orquestra, antes de mais para o seu instrumento de eleição, o piano, para o qual compôs 27 concertos (um deles para dois pianos e outo para três), a maior parte destinados a servir de “veículo” ao seu vistuosismo no instrumento. A sua fama como pianista tem mantido na sombra as suas qualidades como violinista, mas não faltam, porém, indícios de que terá sido, na juventude, um excelente executante do instrumento de corda. É verdade que teve o privilégio de ter como professor, desde os seis anos de idade, o seu pai, Leopold Mozart, um dos grandes mestres do instrumento no mundo austro-germânico de então.
Mas a criatividade de Mozart foi também posta ao serviço de instrumentos que não tocava, como o clarinete, a trompa, o oboé ou o fagote, ou com os quais embirrava, como a flauta.
Mozart por Bertrand Chamayou
Fundação Gulbenkian. qui 26 de Setembro 21.30. 12-24€