Sinfonia n.º 7 D.729, de Schubert
Ano: 1821
Estado: Os quatro andamentos estão delineados, mas apenas o início do I andamento foi orquestrado
Quando se menciona “a Sinfonia Incompleta de Schubert”, é da n.º 8 D.759 que se fala, mas a verdade é que, entre as muitas obras que Schubert deixou inacabadas, estão duas sinfonias e fragmentos de outra. É preciso dizer que Schubert não teve, no seu tempo, o reconhecimento que o seu génio mereceria e que muito do que compôs não foi apresentado em público durante a sua vida – foi o caso de todas as suas nove sinfonias. Talvez por saber que estava a compor para gaveta, era frequente que Schubert deixasse um projecto a meio para pegar noutro – foi o que aconteceu com a Sinfonia n.º 7, que pôs de parte para trabalhar na ópera Alfonso und Estrella (que só foi estreada em 1854, 26 anos após o falecimento de Schubert) e à qual não regressou. A partitura foi alvo de orquestrações por John Francis Barnett (1881), Felix Weingartner (1934) e Brian Newbould (1980).
[I andamento (Adagio-Allegro), na orquestração de Brian Newbould, pela Academy of St. Martin-in-the-Fields, com direcção de Neville Marriner (Philips)]