Cais do Sodré, Lisbon, Portugal
Photograph: Shutterstock
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Sete bares na Rua Cor-de-Rosa

No chão mudou-se a cor e na rua mudaram-se as gentes. Conheça sete paragens obrigatórias na Rua Cor-de-Rosa.

Raquel Dias da Silva
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Depois de uma transformação profunda, iniciada ainda em meados dos anos zero, a década passada viu o Cais do Sodré impor-se como um dos epicentros da noite lisboeta. Outra vez. Um dos momentos-chave desta renovação foi a pintura do pavimento da Rua Nova do Carvalho, que em 2011 passou a ser conhecida como a Rua Cor-de-Rosa – ou pink street, na linguagem dos turistas – e virou íman para todos os que procuram a noite. Neste recanto da cidade, entretanto ocupado por esplanadas e chapéus de sol coloridos, o decadente deu lugar ao cool e o kitsch passou a ser um ponto a favor. Hoje, estes sete bares (alguns também são restaurantes) na Rua Cor-de-Rosa são paragens obrigatórias.

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Sete bares na Rua Cor-de-Rosa

  • Cais do Sodré

Se a ideia é beber uns copos e suar algum do álcool ingerido na pista de dança, então este sítio dificilmente vai desiludir. Chama-se Bar do Cais (nem no nome há que enganar) e junta todas as aptidões de um bar com o bónus de ter uma pista de dança no interior. Agora, tem também esplanada. Onde? Na famosa Rua Cor-de-Rosa, claro.

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Tchim, tchim. Neste bar, que ocupa uma antiga garagem, o espumante da casa – para beber a copo ou em garrafa – é a estrela por entre os cocktails, sangrias, cervejas e gins que acompanham a meia dúzia de petiscos. A felicidade existe e aqui está marcada para as 17.00: até às 22.00 há happy hour, todos os dias.

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Sim, é possível ler na Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré. Aquela ideia de que a rua do pavimento cor-de-rosa é só barulho e copos caídos morre aqui. Bom, pelo menos é o intuito da livraria-bar Menina e Moça, desejo antigo de Cristina Ovídio, ex-professor de Literatura Portuguesa que actualmente faz parte da editora Clube do Autor. O tecto do espaço é obra do ilustrador João Fazenda e além de uma porrada de livros (a colecção dá especial destaque à lusofonia e às traduções) há cocktails para vários gostos bem como refeições leves como tartes, folhados, quiches. Para que se lhe der a fome não comer páginas.

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  • Cais do Sodré

Fez-se esperar, mas reabriu finalmente no Verão de 2022. A Pensão Amor está de volta e nenhum outro sítio simboliza melhor o espírito da Pink Street do que este. O charme vintage continua a fazer parte do ambiente, bem como os cocktails de autor. A apimentar os serões há música ao vivo, DJ e, claro, o bom e velho burlesco.

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  • Cais do Sodré

Com Bernardo Agrela como chef consultor e Vítor Charneca nos comandos da cozinha, esta casa de fados descontraída serve petiscos da nossa praça, como sandes de ovas, bifanas à moda do Porto, xerém com língua, espetada de borrego com salteado de abóbora (a piscar o olho aos kebabs do East Mambo de Agrela – sendo que o projecto sucessor, West Mambo, comanda a ementa até às 18.00 com as suas sandes) ou tainha curada.

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  • Cais do Sodré

Poucas salas do Cais do Sodré (para não dizer nenhuma) mantêm uma programação tão consistente, mesmo durante a semana, como esta. Mais do que um sítio da moda, o Musicbox é um porto seguro para os discípulos do clubbing. Pelo meio, ainda há concertos de artistas emergentes – portugueses e estrangeiros –, num cartaz mensal que facilita a vida a muito bom noctívago.

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  • Cais do Sodré

A história do Roterdão na Rua Nova do Carvalho (vulga Rua Cor-de-Rosa) é longa. São anos e anos de noites onde a regra é só uma: dançar. Depois de ter estado encerrado para obras e mudança de gerência, reabriu em 2015 com um propósito idêntico: dançar até mais não. Por estes dias, a agenda compõem-se de concertos, DJ sets e espectáculos de burlesco.

Ali à beira

O bairro não pára de crescer e há muito lugar novo a explorar: restaurantes de peixe de carne e de comida do mundo. É possível comer de tudo no Cais do Sodré, e nos restaurantes que se seguem, não vai ao engano porque são os melhores restaurantes do Cais do Sodré.

  • Coisas para fazer

"O cais do Sodré não é só bares de prostitutas, também é gente a alombar caixa de peixe e de fruta". A letra da música Cais do Sodré do fadista Rodrigo defendia que “também é cais onde embarca quem busca no mar o pão”, mas se fosse escrita hoje talvez acrescentasse que é cais de alguns dos melhores restaurantes e bares de Lisboa. Mas há mais no velho/novo bairro da cidade. Descubra-o aqui.

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São paralelas e perpendiculares. As ruas, claro, que formam o tão distinto e especial Bairro Alto, símbolo maior de uma movida, de uma agitação nocturna, que sempre caracterizou a zona. O Bairro Alto insiste em ficar e ali vão abrindo espaços que o querem revitalizar, que não o querem deixar morrer. Esta é a lista que lhe diz quais os sítios indispensáveis para beber um copo.

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