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Volta ao mundo em 31 restaurantes no Cais do Sodré

No bairro conhecido pela vida nocturna também se come bem. Destes restaurantes no Cais do Sodré não vai sair desiludido.

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Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar. Deixamos-lhe 31 restaurantes no Cais do Sodré para noites (ou dias) sempre diferentes.

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Os melhores restaurantes no Cais do Sodré

  • Cais do Sodré
Time Out Market Lisboa
Time Out Market Lisboa

É um mercado do século XIX que começou por se chamar Mercado da Ribeira Nova e o povo, espantado por ver uma cúpula num mercado hortícola, chamava-lhe Mesquita do Nabo. As bancas com produtos frescos continuam a funcionar numa das alas, mas desde 2014 que este espaço se tornou o espelho da revista Time Out Lisboa, aqui representada em três dimensões. O Time Out Market Lisboa tem uma selecção dos melhores restaurantes da cidade, bares, espaços comerciais e uma sala de espectáculos. No que toca ao comer, é possível provar na ala dos chefs pratos de Marlene Vieira, Henrique Sá Pessoa, Miguel Castro e Silva e Vincent Farges, além de alguns dos nossos restaurantes preferidos como o Ground Burger, o Sea Me ou o Café de São Bento. 

  • Steakhouse
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

São mais de 100 lugares, entre sala, balcão e uma esplanada interior. O restaurante especializado em carne maturada, que conta com Luís Gaspar nos comandos da cozinha, é uma referência nacional para os apreciadores de carne, mas mais do que isso é uma das melhores steakhouses do mundo – falamos do World's Best Steak Restaurants, que em 2023 colocou o restaurante na 34.ª posição. A justificação? “No menu, é possível encontrar diferentes cortes tentadores, oriundos principalmente da Península Ibérica, que são maturados na câmara de maturação do restaurante e depois cozinhados profissionalmente em carvão num forno Josper. Um endereço altamente recomendado”, defendem. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

Depois de tentar fixar a Cavalariça em Lisboa, Bruno Caseiro mudou os planos, aproveitando a boleia da entrada dos novos sócios, com Bruno Contreras, do grupo hoteleiro Harvest Cotton Tale, à cabeça. A Cavalariça mantém-se de pedra e cal na Comporta, onde tudo começou, e em Évora, aonde chegou em 2022, mas em Lisboa transformou-se noutra coisa, num restaurante ainda mais descontraído, à imagem da zona onde está, o Cais do Sodré. Chama-se Cav 86 e tem Marcelo Oliveira a comandar a cozinha. Até o espaço está diferente, mais colorido, com o azul e o amarelo a destacarem-se, ao contrário dos tons mais sóbrios de antigamente. O unicórnio, herdado do anterior restaurante, também desapareceu. É uma vida nova. A carta foi toda pensada para ser partilhada.

  • Cais do Sodré

Nas paredes mantêm-se as pinturas eróticas de Diogo Muñoz inspiradas em Made in Heaven, a série de fotografias e esculturas de Jeff Koon com a actriz porno Cicciolina. Tudo o resto mudou, incluindo, nome e conceito. No lugar do Museu Erótico de Lisboa – MEL, nasceu o Paraíso, um bar apostado em cocktails de autor e, sem que nada faça adivinhar, um sushi bar com apenas oito lugares. O espaço é pequeno. Não há ruído, apenas o chef japonês Kousuke Saito concentrado no seu serviço. A carta anuncia-se na parede e não tem muito que saber. São dois os menus, o maior com 17 momentos e o mais curto com 12. O produto é local, a técnica é tradicional, o estilo é edomae. Do outro lado da cortina, o bar foca-se nos cocktails gastronómicos.

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  • Cais do Sodré

Bife à Marrare, eis um prato que faz parte da história gastronómica de Lisboa e que hoje já só alguns se lembrarão realmente dele. Numa pesquisa online, multiplicam-se as receitas, mas escassa a informação. Um pouco como fez no Pica Pau, no Príncipe Real, com a gastronomia tradicional portuguesa, Luís Gaspar mergulhou na história deste prato, e homenageou-o. O resultado é um bife à Brilhante e um restaurante feito à sua medida. Um clássico instantâneo, que tem tanto de brasserie francesa como de café antigo, qual ponto de encontro e espaço de tertúlia. A porta fechada, a meia-luz, os tons de madeira que se fundem com o vermelho das paredes e do veludo, o balcão imponente com 26 lugares, as mesas quase escondidas onde se sentam discretamente 30 pessoas, o bar vistoso. 

  • Estrela/Lapa/Santos

Três anos depois de chegar a Portugal, o Honest Greens ganhou no Cais do Sodré o maior restaurante, com nada mais, nada menos que 179 lugares no interior e 100 no exterior. No cruzamento da Praça Dom Luís I com a Avenida 24 de Julho, a esplanada é bem espaçosa. O menu é o que se espera desta cadeia de restaurantes de comida saudável, que começou em Espanha: o mais sazonal, sustentável e saudável possível.

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  • Grande Lisboa

O Corrupio nasceu, há pouco mais de um ano, sabendo ao que vem, apostando no receituário português, com a escolha a dedo dos seus produtos, e no casamento com os melhores vinhos. Atrás do balcão, dois filhos d’O Frade: o chef Daniel Ferreira e o sous chef Rafael Prates. O balcão é a peça central, a essência do espaço. Pode um balcão ser uma peça de arte? Pode, quando é assinado pelos Pedrita, também responsáveis pelo painel na parede. 

  • Compras
  • Cais do Sodré

Sentar à beira do rio com uma cerveja na mão e uns petiscos: é a proposta de Pedro Abril aqui. No mesmo edifício da Crack Kids Lisboa, loja e galeria de arte urbana, o chef também da Musa aposta numa carta curta, mas certeira e fora da caixa. Esta junção entre comida de conforto e graffitis oferece um ambiente descontraído para aproveitar a vista sem abrir demasiado a carteira. 

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  • Pizza
  • Cais do Sodré

Pizza não tem de ser uma coisa complicada. E farinhas e ingredientes italianos não são garantia de qualidade absoluta. Duda Ferreira abriu uma pizzaria no Cais do Sodré para demonstrar isso mesmo, enfrentando de caras quem não gosta de ananás na pizza e quem ainda pega em talheres para a comer: na Lupita as pizzas são feitas com farinhas portuguesas Paulino Horta e passam por uma fermentação lenta e natural com recurso a massa-mãe. São depois assadas a alta temperatura pouco mais de um minuto. Há sete propostas, incluindo uma com ananás que quer agradar mesmo àqueles que torcem o nariz à fruta na pizza. É para comer com as mãos, lamber os dedos no final, beber vinhos naturais e divertir-se.

  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré

Como a maioria dos quiosques, este na Praça de São Paulo, com 30 lugares de esplanada, é um bom sítio para ir beber umas cervejas pós-expediente, mas é também uma boa opção para encher a barriga. É que em 2020, a Taberna da Rua das Flores, de André Magalhães, expandiu o seu negócio taberneiro ao Quiosque de São Paulo. Entre os vários petiscos na carta, encontra-se uma gulosa sandes de lula frita. 

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  • Mexicano
  • Cais do Sodré

A música é alta e animada e as paredes estão pintadas com desenhos de campos de milho e pessoas em trajes coloridos. Nas mesas da esplanada ou do interior, estão nachos, tacos e margueritas. O La Fugitiva quer ser uma viagem ao México, sem que sejam precisas malas e bagagens. É Marbelly Prado que em conjunto com o irmão Ulises e com o chef e amigo mexicano Gabriel Rivera nos dá a conhecer um pouco do calor latino. Não muito longe fica La Malquerida, da mesma família, e reinam os tacos.

  • Chiado/Cais do Sodré

Numa definição simples, poder-se-ia dizer que o Tricky’s une a comida sazonal de João Magalhães Correia, chef do Água pela Barba e do Season, aos vinhos naturais, mas isso não chegaria para descrever o que aqui se faz. Logo abaixo do nome, no Instagram, estão três palavras: "Drink. Dine. Dance", por isso deixe-se ficar após o jantar, que talvez acabe a noite a dançar.

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  • Asiático contemporâneo
  • Cais do Sodré

Há seis anos que se serve a arte da street food asiática no pan-asiático Soi, na Rua da Moeda. Neste sempre movimentado restaurante, onde as paredes estão carregadinhas de cores e néons, as receitas são inspiradas nas viagens do chef Maurício Vale, um confesso cidadão do mundo. Os pratos vão mudando de estação para estação, mas se há coisa que nunca sai da carta é o pad thai de frango, camarão ou vegetais. 

  • Petiscos
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

No descontraído restaurante de peixe Espada, situado na mítica rua cor-de-rosa, tudo é para partilhar entre amigos e em boas doses. A comida, inspirada nas viagens do chef Mário Cardoso, pode ser pedida à carta, mas numa primeira visita o melhor é pedir o menu selecção Espada, com um conjunto de petiscos que são uma amostra da carta. Para acompanhar, há cocktails de autor. 

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  • Cais do Sodré

Daniel Manrique abriu o primeiro Segundo Muelle em Lima, no Peru, na década de 1990. Hoje, já conta com duas dezenas de espaços em cinco países do mundo, uma delas no Cais do Sodré. Diz-se o “peruano mais autêntico de Lisboa” e por lá servem-se ceviches e outros clássicos desta cozinha sul-americana. Para beber, o melhor é optar por um dos cocktails. 

  • Cais do Sodré

O Dahlia é o sítio onde se vai para ouvir música (vinil, apenas), para beber um bom vinho natural e comer o que a época tem para oferecer. Apesar de o foco parecer estar na música e nos vinhos naturais, com uma carta com cerca de 30 referências nacionais e internacionais, a comida é preparada com todo o cuidado e técnica, aproveitando os ingredientes e fornecedores locais, tudo pela mão criativa de Maurício Varela.

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  • Cais do Sodré

O nome deve-se aos bolos caseiros que compõem o balcão e que todos os dias podem ser diferentes, mas da cozinha deste número 160 da Rua de São Paulo também saem torradas, tostas, panquecas, e até sopas e saladas. A The Cakery, que nasceu no lugar da Tease, é uma pastelaria mimosa e um café para todas as horas. A ideia para abrir este negócio surgiu quase sem planeamento. A oportunidade foi criada pelas vicissitudes da pandemia, que forçaram a Tease a ficar-se apenas pela Praça das Flores. Como Catarina Pereira Coutinho era há muito desafiada para vender os bolos que sempre foi fazendo para a família e para os amigos, o aparecimento deste espaço foi só a desculpa que faltava e o tamanho do sítio a justificação para uma carta composta, apesar de os bolos serem mesmo as estrelas da casa, havendo sempre quatro ou cinco à escolha. Para comer aqui, o melhor é pedir à fatia, mas saiba que também pode encomendar um bolo inteiro (e aí a lista é bem maior). Para lá dos bolos, o menu da Cakery dá para pequeno-almoço, brunch, almoço ou lanche, com opções que ficam bem a qualquer hora. 

  • Vegano
  • Chiado/Cais do Sodré

Em 2018, O Botanista, no Cais do Sodré, deu nas vistas. Talvez pela vasta carta sem ingredientes de origem animal, mas bem variada e temperada; talvez pela decoração instagramável e a puxar para o zen, carregadinha de plantas. Seja como for, consta que desde o início do projecto o plano era mais ambicioso, e em 2021 o espaço assumiu-se como Orteá – Vegan Collective (chama-se assim por lembrar uma horta grande, onde se semeiam várias ideias). Agora, além de restaurante, é uma mercearia, uma queijaria e uma oficina de ​​kombuchas.

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  • Cais do Sodré

Abriu ainda na primeira metade de 2021 e tornou-se imediatamente num dos sítios obrigatórios na cidade, em grande parte pela vista para o rio e pela boa onda – o mais provável é até já ter tropeçado em fotografias ou stories deste rooftop. O Javá fica no topo do 8Building, antigo edifício dos CTT no Cais do Sodré. Pierre e Margaux, responsáveis por outros espaços da cidade, criaram uma decoração que é sóbria e tropical-urbana ao mesmo tempo. A zona interior é ampla e bem decorada, com veludos azuis escuros, mas o ex-líbris é o terraço, com lugares altos numa espécie de balcão para o Tejo, e mais mesas para juntar os amigos. De sexta a domingo (10.00-16.00), há brunch com menu à la carte.

  • Fusão
  • Cais do Sodré

Durante o dia, destacam-se os petiscos para partilhar. Assim que cai a noite, a conversa é outra e os cocktails, vinhos e cervejas ganham protagonismo. Em 2022, o bar e restaurante apresentou-se de cara lavada com uma nova carta e um novo visual, com o toque do artista Pedro Gramaxo, que pintou as paredes. O interior ficou mais verde, e selvagem, do que antes.

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21. Planto

Vítor Adão é um nome bem conhecido por cá, muito em parte pelo trabalho que tem desenvolvido no Plano, restaurante de fine dining na Graça focado no produto e nas raízes transmontanas do chef. Neste restaurante que abriu em 2022, apostava em pratos descomplicados e brunch para todas as horas. Em 2024, porém, o chef decidiu apostar no receituário tradicional e é essa história que se propõe agora a contar.

  • Cais do Sodré
Duas salas grandes com uma cozinha a separá-las, um bonito bar e vista privilegiada tanto para o food court, como para o jardim da Praça Luís I. Descansem porém os velhos do Restelo que no restaurante está a cozinheira de sempre, Manuela Brandão, estão os empregados do costume e estão os pastéis de massa tenra, a açorda de gambas e as deliciosas costeletas de borrego panadas. Nenhuma refeição aqui fica completa sem a famosa mousse de chocolate.
 
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  • Árabe e Médio Oriente
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Abriu como o prolongar do legado que lá fazia morada — um restaurante de kebabs —, mas a reinvenção foi além da comida de mão. No Farès o sotaque é francês, mas o coração e o prato chegam directamente do Médio Oriente, num espaço marcado pela crueza de materiais onde o cimento serve de pele às paredes e ao chão. Há bancos ao balcão a denunciar o adn de bar, mesas com sofás para tudo o que chegue de comida e ainda um espaço para sentar à janela. 

  • Compras
  • Mercearias finas
  • Santos

Acredite: assim que fizer as primeiras compras nesta mercearia moderna, nunca mais vai querer outra coisa. Já quase a chegar a Santos, a Comida Independente junta o melhor de todas as secções – vinhos naturais, azeites, queijos, enchidos e conservas, tudo descobertas feitas por Rita Santos, a proprietária, enquanto corria o país de uma ponta a outra. Ao balcão servem-se petiscos, sempre com a opção de regá-los convenientemente. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

Nasceu em Cascais e continua a merecer a viagem até à belíssima Estrada do Guincho, mas ganhou tantos fãs que a gerência decidiu abrir outro – desta vez virado para o Tejo e não para o oceano. A carta do Monte Mar Lisboa, no Cais do Sodré, manteve-se igualzinha à do irmão mais velho, por isso, se amava os filetes de pescada com arroz de berbigão, vá à confiança que aqui também os fazem. E bem. Além disso, é o destino ideal para almoços de domingo em família.

  • Cais do Sodré

Este café tem pinta parisiense, como os donos, e é perfeito para pegar numa sandes e levar para uma refeição rápida ou para aqueles finais de tarde com um copo de vinho e tábua de queijos e enchidos. É um all day café – um espaço híbrido que é tanto café de pequenos-almoços como restaurante e bar, com uma forte vertente vegetariana. Da taça de iogurte com granola à tosta de abacate, da shakshuka com queijo de cabra ao vegan bowl, o Café Janis tem de tudo, sem esquecer as tábuas de queijos e enchidos e um brunch super completo. 

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  • Americano
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

“Hambúrgueres: o pilar de qualquer pequeno-almoço nutritivo.” Jules Winnfield, a personagem de Samuel L. Jackson em Pulp Fiction, disse-o enquanto mastigava um suculento hambúrguer da cadeia havaiana de hambúrgueres Big Kahuna. No Dallas ainda não se comem hambúrgueres logo pela manhã, mas pode encarnar a personagem do filme de 1994 de Quentin Tarantino – afinal a inspiração para a decoração vintage do espaço vem de lá e até vai conseguir tirar uma fotografia sentado numa das cabines com sofás vermelhos, ao estilo do clássico diner, antes de pedir um dos hambúrgueres da casa. 

  • Mexicano
  • Cais do Sodré

A cadeia mexicana estreou-se em Portugal em Novembro de 2018, com a chancela Plateform. Um ano depois, abriu um segundo restaurante, maior e mais interactivo, no Cais do Sodré. O espaço senta 38 pessoas e tem três mesas de partilha. As paredes são em pedra, há neónes prontos a fotografar e uma parede coberta de garrafas de tequila e mezcal, como no primeiro espaço na cidade da cadeia mexicana fundada por Sven Vogtland, Alan Drummond e Scott Linquist. A oferta gastronómica é exactamente igual: há as bem recheadas quesadillas, muita escolha de tacos, umas quantas saladas, burritos ou os burritos bowls.  

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  • Asiático contemporâneo
  • Cais do Sodré

Neste restaurante pan-asiático não há pad thais ou nasi gorengs, dois dos pratos asiáticos mais conhecidos e com mais saída. O chef é Mário Sousa Borges, que passou os últimos anos a trabalhar no restaurante E.A.T (European Asian Taste) em Estocolmo, e a recomendação é de quatro a cinco pratos para cada duas pessoas. A carta divide-se em pratos quentes e not so warm, onde estão os crus e braseados. Para acompanhar a refeição, ou ficar por lá depois de provar tudo, há bons cocktails.

  • Cais do Sodré

Este Rebel Patties é irmão do Rebel Asian, ali mesmo ao lado. Mas se no rebelde asiático reinam os tons vermelhos (e a carta é bem composta), aqui é o azul a predominar. O sítio é cheio de pinta e o menu não tem nada que enganar, resumindo-se, essencialmente, a hambúrgueres e cocktails. Não são hambúrgueres enormes e pornográficos propositadamente, são cuidados e equilibrados para que ninguém fique a bufar depois de comer. O melhor exemplo disso é o master, com carne Black Angus, cheddar, alface, pickles de cebola roxa e pepino e um ketchup de cebola.

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  • Pizza
  • Cais do Sodré

A pizzeria PZA tem já uma casa na rua principal de Cacilhas, onde funciona num registo diferente, em formato restaurante com alguns lugares sentados e pizzas de diferentes tamanhos (pequena, grande e XL). Neste espaço no Cais do Sodré, a decoração é simples – um projecto do atelier de arquitectura de Federico –, com apenas uns quantos bancos altos para comer ali mesmo rápido. Mas também pode pegar e levar. A pizza vende-se apenas à fatia, meia pizza ou uma inteira. Há 20 receitas de pizza e todos os dias há uma especial. As opções dividem-se entre as bianchi, as rossa, veggy e speciali. Nas brancas encontra a focaccia, a 7 formaggi e a carbonara, com guanciale. E nas pizzas com base de molho de tomate caseiro há desde as mais clássicas marinara e margherita à amatriciana, com o molho tradicional à base de guanciale, queijo pecorino e tomate.

Restaurantes bairro a bairro

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Também há clássicos que resistem à gentrificação. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar. Vá por nós e coma como um abade. Perdão, como a nobreza que merece ser. Não se esqueça é de reservar mesa porque a zona tem andado muito concorrida.

Há poucos bairros que reúnam um elenco de luxo tão grande como o Chiado. A pouca distância entre si, estão três chefs estrelados (José Avillez, Henrique Sá Pessoa e Vincent Farges) e outros que devemos ter debaixo de olho (olá Carlos Duarte Afonso). Há novidades que já se tornaram incontornáveis e clássicos que nunca nos abandonaram. Por vezes, o Chiado é tão procurado por turistas que nos esquecemos que aqui ficam algumas paragens gastronómicas obrigatórias da cidade. Serão estes os melhores restaurantes do Chiado? Para uma pausa entre compras ou para arrancar uma noite animada, nestas mesas dificilmente sairá triste.

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