Os melhores bares na Graça

Há anos que Peter O’Connor eleva a fasquia da mixologia lisboeta. Afinal, experiência no ramo é o que não falta a este irlandês especialista em whiskey. Mas dentro do pequeno Onda Cocktail Room, o que não faltam são opções para todos os gostos, até para aqueles que querem fazer uma pausa no álcool. 

A Oitava Colina já tinha uma fábrica e um quiosque na Graça quando, a 20 de Julho de 2018, inaugurou este taproom e gastrobar. Entretanto, a fábrica mudou-se para outra freguesia e o quiosque fechou, mas continua aberto o taproom, a lembrar onde tudo começou. O espaço não é muito grande, mas também não é pequeno, e tem óptimo aspecto. Para lá das garrafas da Oitava Colina, há dez torneiras de onde pingam as cervejas da marca (e não só), assim como algumas coisas rápidas para comer.

A esplanada que ocupa o miradouro da Graça desde 1992, é ideal para os que gostam de apreciar o pôr-do-sol de copo na mão. As vistas são de cortar a respiração. 

Há uma noite da Graça a.D. (antes das Damas) e d.D. (depois das Damas). O restaurante, que também funciona como sala de concertos e bar, foi inaugurado por Alexandra Vidal e Clara Alice em Abril de 2015 e não tardou a impor-se como uma paragem obrigatória para muitos lisboetas e não só. O segredo deste sucesso está na boa onda do espaço e, sobretudo,
 numa programação alternativa e ecléctica.

É um dos bares históricos 
da Graça. Inaugurado pela poetisa Natália Correia, em 1968, foi palco de tertúlias e boémia. Até que a escritora morreu e, pouco depois,
 o Botequim fechou as portas. Regressou em 2010, com nova direcção, mas conservando elementos 
e algum do espírito do antigamente. É um bom sítio para beber um copo
 de vinho, ou uma cerveja artesanal ao final da tarde. E tem petiscos para matar a fome.

Na porta 4B da Rua Josefa Maria já funcionou um clube recreativo, um casino ilegal e, mais recentemente, o Estrela, que durante algum tempo foi a última paragem da noite da Graça. No entanto, em 2018, o espaço voltou a reinventar-se. Agora, recebe frequentemente concertos e open mics. Também há comes e bebes. 

Neste bar com decoração vintage, inaugurado em 2013, bebe-se vinho. Seja a copo, em garrafa, ou mesmo nos cocktails. Mas não só. Há bebidas espirituosas, cervejas, sumos, chás e cafés. Para aconchegar o estômago, há pão, azeitonas, enchidos, queijos e outros petiscos.

O violoncelista Hugo Fernandes é o pharmacêutico de serviço. Tomou conta desta antiga lavandaria na Rua Damasceno Monteiro, a meio caminho entre a Graça e Arroios, e recheou-a com os móveis e outros elementos decorativos de uma antiga farmácia. Como o nome indica, aqui é a música (ao vivo) que cura todos os males.

De portas abertas há mais de dois anos, na Rua da Senhora do Monte, a Má Língua é uma casa de petiscos e um bar acolhedor, com dois andares, muitos vinhos na carta, além
 de cervejas (incluindo opções artesanais) e outras bebidas. Para comer, também há opções. É um espaço para os open mics e noites de quiz. 

Com música ambiente, variadíssimos cocktails, vinho a copo, cerveja artesanal e petiscos portugueses, o Estado de Graça, na rua do Sol à Graça, é a melhor opção para quem prefere um sítio calmo.