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Sítios para sair ao domingo em Lisboa

As segundas podem ser terríveis, mas os domingos não precisam de o ser. Basta saber quais os sítios para os aproveitar

Escrito por: Sebastião Almeida
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Lembra-se do período entre os 18 (cof cof) e os 25 anos, em que saídas a meio da semana, copofonia e directas eram um passeio no parque? Exacto. Bem sabemos que o paradigma muda e que, na sugestão de uma saída ao domingo, o mais provável é ignorar a mensagem, o telefonema, o e-mail, ou o contrário; ofender a pessoa descontroladamente e/ou explicar-lhe, minutos a fio, o porquê da ideia ser absolutamente disparatada e que já não tem vida para isso. Pois bem, não precisa. Na lista que se segue damos-lhe um conjunto de opções responsáveis – e não tanto – e entusiasmantes o suficiente para que consiga sair de casa e dobrar o cotovelo com gosto. São os sítios para sair ao domingo em Lisboa.

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Sítios para sair ao domingo em Lisboa

  • Noite
  • Castelo de São Jorge

O bar do Chapitô é sempre uma boa opção para dar um passo de dança ao ar livre, enquanto se respira música diversa. A programação pode variar entre música africana, cumbia colombiana e outros ritmos latinos, tudo sonoridades que promovem o baile, a diversão, para combater essa segunda-feira madrasta. Tente só não pensar que o fim-de-semana está a terminar.

  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

No final de Agosto, o Água de Beber, um dos mais queridos (e pequenos) bares brasileiros da cidade despediu-se com uma “saideira”, uma festa que durou cinco dias, com concertos dos principais músicos que passaram pela casa no Cais do Sodré ao longo dos seus seis anos de vida. Agora na Rua dos Poiais de São Bento, o novo espaço é tão grande em comparação com o bar anterior (onde as pessoas acabavam por se concentrar na rua) que o conceito se alterou um pouco. O boteco quer ser conhecido pelos petiscos, mas não falta bebida para encher o copo ao Domingo.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote. Entre copos e concertos é escolher o que mais lhe agrada.  

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Se o nome do bar já o deixava revelar, o sotaque do proprietário, António Almeida, não engana ninguém: há Brasil ali presente. Quando passa à porta, são os sons da Bossa Nova e do Jazz que convidam turistas e vizinhança a parar para fazer a merecida pausa entre o trabalho e o regresso a casa. Mas são os vinhos e os petiscos, protagonistas deste espaço, que o convencem a ficar. Este wine bar possui uma cuidada carta de vinhos com as melhores referencias nacionais e a complementá-la estão os petiscos do chef Cláudio, que celebram a gastronomia internacional e a reinventam com os melhores produtos nacionais. Ali não é preciso muito, só a vontade de apreciar este néctar e gosto pelas coisas boas e simples da vida. Sem pressas.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

O velho nem sempre ganha pó e esta casa, hoje um dos ex-líbris de um novo Cais do Sodré, é um exemplo perfeito dessa máxima. Faça chuva ou faça sol, a casa está sempre cheia, pronta a encher o copo e dar-lhe imagens bem diferentes daqueles que ficaria a ver em casa, no sofá, sem plano.  E sim, aos domingos também é dia, portanto a porta está aberta.

  • Coisas para fazer
  • Bares
  • Cais do Sodré

Durante algum tempo, João Fernandes, aka DJ Kamala, andou a fugir ao Cais do Sodré, refugiando-se em espaços como o Radio-Hotel e o Bosq, onde conseguiu criar um público fiel. Mas quando surgiu a possibilidade de tomar as rédeas do clube que Manuel Reis abriu em 2014, não quis deixar escapar a oportunidade e aceitou o desafio. Para esta nova fase do Rive-Rouge, ele e o irmão Paulo quiseram criar um híbrido que possa numa noite funcionar como um clube com uma festa para 700 pessoas, no dia seguinte ser um gastro-bar pronto a receber uma centena delas e à tarde dar para beber um cocktail e picar algo na esplanada. Seja como for, é pouso garantido para um domingo.

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  • Cais do Sodré

Na Roma Antiga, o bacanal era uma celebração em honra de Baco, deus do vinho, que por norma acabava em quilómetros de promiscuidade. Mas neste Bacchanal a ideia não é essa – a não ser que se queira enrolar com vinhos vários. Aí sim. E a avaliar pelos expositores do novo bar de Victor Cordeiro, é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas. 

  • Chiado

Constança Cordeiro veio de Londres, onde esteve a aprender tudo o que sabe sobre mixologia, para abrir o seu próprio bar, onde todos os cocktails têm ingredientes frescos portugueses. Há mesas e serviço de sala para umas 30 pessoas, mas a peça central é uma ilha em mármore onde se sentam 12 pessoas, como numa mesa de jantar com espaço suficiente para se conseguir falar com a pessoa do lado que se acabou de conhecer, ou ignorá-la olimpicamente.

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  • Cais do Sodré

Na Rua Cor de Rosa não faltam opções para quem gosta de levar o fígado à natação. Mas ao fim do dia, o Sol & Pesca leva boa parte da atenção. Nesta antiga loja de apetrechos de pesca pode-se petiscar ovas de sardinha, muxama, e até beber um shot de atum: aguardente de medronho e ginja, num cálice, com um pedaço de atum seco para mastigar no fim. Um dos sítios mais populares da nova vida do Cais do Sodré até foi visitado por Anthony Bourdain. Nunca esquecer.

  • Chiado/Cais do Sodré

O culto dos cocktails em Lisboa começou com Dave Palethorpe. O seu bar do Príncipe Real, uma das zonas com melhor vida nocturna em Lisboa, continua a ser um dos melhores sítios na cidade para beber um bom cocktail de autor. E quem não gosta de álcool não tem de ficar a olhar para o ar, cortesia das listas de cocktails virgens e chás. É um daqueles espaços onde se começa como cliente e se acaba como amigo.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

A história do Roterdão na Rua Nova do Carvalho (vulgo Rua Cor de Rosa) é longa. São anos e anos de noites onde a regra é só uma: dançar. Depois de ter estado encerrado para obras e mudança de gerência, reabriu em 2015 com um propósito idêntico: dançar até mais não. Novas são as matinés que decorrem em certos domingos, das 18h às 23h. Nesses dias também há petiscos para não ter de se ir alimentar a outro lado.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Todos os domingos, das 23.00 às 04.00, o Europa, o histórico clube do Cais do Sodré dá-nos música. E mesmo aqui, onde durante anos a fio as afters-parties foram a prata da casa, a coisa acaba às 04.00, para que não precise, necessariamente, de ir de directa trabalhar. É quase uma simpatia, tem mais do que tempo para ir a casa dormir. Por norma, Ramboiage e James Warren estão na cabine.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

O Lounge é um dos melhores sítios em Lisboa para sair à noite. E não há uma sílaba de exagero na frase anterior. A programação é uma das grandes apostas da casa, que consegue agradar a gregos e troianos. Numa noite normal — que até pode ser a um domingo —, é possível começar por ouvir um concerto de rock’n’roll cru e suado e acabar a dançar ao som de pérolas disco obscuras às quatro da manhã.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Longe vão os tempos em que o B. Leza era um dos rostos do Conde Barão. Desde que está junto ao rio, mesmo ao lado da estação do Cais do Sodré, pode já não ter essa mística e energia, mas mais espaço tem certamente, e continua a ser o lugar de referência para ouvir boa música africana. É daqueles que não engana: sabemos ao que vamos e vamos sempre bem.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

Há uns anos, o Copenhagen era conhecido pelos seus afters concorridos. Depois, Guilherme Clara agarrou no espaço e mudou-lhe o rosto. Agora reinam o hip-hop e seus afluentes (dancehall, batida e todos os seus derivados africanos). A programação dura de segunda a domingo, sim, que o Copenhagen nunca fecha. E dá-nos rap nacional e internacional seleccionado por uma carteira de DJs em quem podemos confiar.

  • Cafés/bares
  • Lisboa

Chama-se Electric Shaker e chegou à Avenida Duque de Loulé há pouco tempo. Recomendações? O Mai Tai, “bonito mas perigoso” ou o Paradiso, um dos mais pedidos, com rum de ananás, licor de alperce, ananás, banana e lima. A carta nunca é a mesma e dá destaque a uma bebida. Por agora, e até ao final do ano, é o rum. Mas porque o que importa aqui é ter pouso ao domingo, descanse, aqui é porta aberta.

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  • Bares
  • Cais do Sodré

É um quatro-em-um: bar, hamburgueria, loja de discos e rádio. A Collect ocupou o antigo Duplex, no Cais do Sodré, e é um dos sítios para sair à noite ao domingo em Lisboa. No piso de baixo, que dá para a rua, funciona agora uma hamburgueria e um bar de cocktails, aberto do meio-dia e meia às duas da manhã, de segunda a quinta-feira e aos domingos. Às sextas e sábados abre à mesma hora e fecha uma mais tarde. Em cima, é uma loja de discos e também o quartel-general da rádio online da Collect, onde se pode assistir in loco aos sets dos DJ convidados.

Sair à noite em Lisboa

A cevada alimenta, e uma pesquisa rápida no Google vai levá-lo a sites (alguns mais duvidosos que outros) que lhe apontam benefícios: para a pele, intestinos e até para os ossos, imagine-se. Mas se pensa que o consumo deste néctar é uma actividade demasiado banal, desengane-se. Aqui dispensamos os copos de plástico, as imperais mal tiradas e todos os parentes pobres do consumo rápido e sem grandes preceitos. Deixamos aqui vários sítios para o fazer.

  • Noite
  • Cafés/bares

Este artigo não é recomendável a pessoas com vertigens. E também não é recomendável a quem não gosta de ver o pôr-do-sol com um cocktail na mão. De bares de hotel com uma piscina épica ao parque de estacionamento mais trendy da cidade, a olhar para a ponte ou a olhar para o castelo, há remédio para tudo. Descanse os olhos do computador, do telemóvel e lave as vistas num dos bares com melhor vista em Lisboa.

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