Os bares com melhor vista em Lisboa

A esplanada branca, com uma fantástica vista para o rio e com uma carta de cocktails bastante simpática – e de petiscos idem – é sempre uma boa opção para beber um copo a qualquer hora do dia. Se andar pela beira-Tejo, sente-se e fique literalmente a ver navios.

A cidade está entre os destinos turísticos mais badalados e este terraço é um dos preferidos de quem a visita. Como não, com esta vista? Com Alfama aos pés e espaço para 65 pessoas, tem uma sangria que faz furor entre os clientes, além de petiscos, para garantir que a vista é convenientemente aproveitada.

Depois de mais de uma década como Le Chat, tudo mudou no espaço do Jardim 9 de Abril, mesmo ao lado do Museu de Arte Antiga. A inspiração vem do filme Apanha-me se Puderes (Catch Me If You Can, no original), de Steven Spielberg, com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks. As cores são as da companhia de aviação da Pan Am e o menu, agora mais composto, é um convite a uma viagem, que se quer sem turbulência. A vista, essa, mantém-se intocável. 

Cocktails e vista sobre Lisboa é a melhor combinação possível e pode estar à distância dos sete andares que levam ao topo do Hotel do Chiado, no cimo dos Armazéns do Chiado. É aqui que fica o bar Entretanto, com cocktails que sabem ainda melhor depois de um dia de trabalho. 

A esplanada que ocupa o miradouro da Graça desde 1992, é ideal para os que gostam de apreciar o pôr-do-sol de copo na mão. As vistas são de cortar a respiração, acredite.

Se quer ir ver um sunset a um rooftop, beber um long drink afterwork num sítio chill e esticar-se num lounge, o nono andar do Hotel Mundial é para si. Se prefere assistir a um pôr-do-sol, beber um copo num sítio descontraído e esticar-se num sofá, pode fazer o mesmo. Com ou sem anglicismos, a vista bate a de muitos miradouros e o serviço é mais descontraído do que na maioria dos bares de hotel. 

Define-se como um pequeno oásis secreto em Lisboa e, de facto, os transeuntes mais despistados podem muito bem ignorar a entrada quando caminharem rua fora. Mas ignorar este Lost In é um erro. Tem uma vista apetitosa sobre a cidade e boas bebidas. 

A discoteca mais famosa da cidade — e do país, para dizer a verdade — abriu portas a 29 de Setembro de 1998, penúltimo dia da Expo 98. Manuel Reis, o dono, já tinha aberto o Frágil, no Bairro Alto, e assim continuou um dos maiores legados da noite lisboeta, sendo paragem habitual de grandes nomes da pista, todas as semanas. Aguente até ao nascer do sol e siga para a varanda. Vale a pena.

Tem uma vista privilegiada sobre o Tejo e sobre os barcos que por ele passam. Sentadas à mesa, as pessoas convivem em redor dos petiscos. Também não faltam opções para beber, de vinho a cocktails. 

Escondido no topo de um edifício na rua Castilho, com uma decoração ao jeito tropical e uma panorâmica como há poucas, o espaço junta a cozinha do sul da Europa e da América Latina.  Para beber, há cocktails de Marco Freitas, também inspirados em várias partes do planeta. Volta e meia há música ao vivo e DJ sets. 

Podemos afirmar com certeza que este é o parque de estacionamento mais concorrido da cidade. E o que tem mais pinta. Tornou-se muito popular entre os turistas que visitam a cidade, mas agora é capaz de conseguir mesa. Há sempre DJ sets e a lista de cocktails inclui todos os favoritos, como daiquiri e piña colada. 

O Altis Avenida aproveitou a expansão do hotel para criar uma nova esplanada lá no alto, com cadeirões confortáveis e vista sobre a praça do Rossio, para o Castelo, o Elevador de Santa Justa e o rio lá ao fundo. Fica no sétimo piso e é um gastrobar com produtos da estação e maioritariamente portugueses.

O RubyRosa é um bar no último piso do hotel Lisbon Art Stay, com um interior inspirado numa caixinha de jóias e uma vista panorâmica sobre a cidade. É ainda um speakeasy inspirado na época da Lei Seca, nos Estados Unidos. 

No 9º piso do Tivoli Avenida da Liberdade está um dos mais icónicos bares quando o assunto é vista em Lisboa. O Sky Bar é hoje uma extensão do Seen, o bar com a assinatura de Olivier da Costa. Há cocktails e virgin cocktails, além dos petiscos. Mas a vista, que chega do Tejo e ao Castelo de São Jorge, continua a ser um dos argumentos principais para valer a visita. 

O Tivoli Oriente desempoeirou o terraço e abriu um Sky Bar no 16.º piso do hotel – é mais alto que o da Avenida da Liberdade (que fica no 9.º andar), tem vista desafogada para o Tejo e ponte Vasco da Gama (com o Montijo e Alcochete ao fundo), petiscos, combinados de sushi de fusão e cocktails. E jarros de bebidas espirituosas para partilhar com os amigos.

O grupo Sana renovou os edifícios da antiga discoteca BBC e do Piazza di Mare, na vizinhança do MAAT. No espaço da BBC nasceu um local para receber grandes eventos privados e festas temáticas, o SUD Lisboa Hall; no Piazza di Mare está o Sud Lisboa Terrazza, com uma piscina e pool bar à noite no primeiro andar, e um restaurante com dois espaços diferentes, esplanada e quiosque no rés-do-chão.

A vista do último piso da icónica Pollux para as ruínas do Convento do Carmo e telhados lisboetas, continua a ser um segredo, ainda que mal guardado, da cidade. Este 8.º piso já teve muitas vidas – de snack-bar passou a restaurante com dedo de Miguel Castro e Silva, voltou a café e agora é Terraço Editorial, um restaurante-bar e biblioteca de vinhos. 

Junto ao Bairro Alto e com aquela vista sobre o vale da baixa pombalina, bem como para o Castelo, o Insólito divide-se entre bar e restaurante, sendo que ao nível da carta de bar a coisa varia entre cocktails clássicos e de assinatura, bem como várias referências de vinho. 

Para aqui chegar é preciso subir até ao sexto piso do Centro Comercial do Martim Moniz. Lá, espera-nos uma vista generosa para a praça, para a Mouraria, para a Graça e para o Castelo. É esta paisagem que sempre foi (e continua a ser) o grande chamariz do Topo, mas não o único. A decoração é acolhedora, a carta de cocktails de autor apelativa, e a das comidas – para partilhar – também. A essência do rooftop é ser um espaço para convívios ao final da tarde, mas também para encontros românticos. 

Há muito mais além dos quartos no The Vintage Hotel. Basta subir ao último piso do hotel e instalar-se na selva vertical que é o V Rooftop Bar. Aqui, por mais mudanças que se façam há uma coisa que não muda por aqui: as vistas incríveis para a cidade. A carta de cocktails traz os clássicos e há uma carta de petiscos para acompanhar. 

Se há coisa que não falta a Lisboa são vistas arrebatadoras, mas nenhuma se compara à do miradouro da Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações, construído para a Expo 98. Afinal, estamos a falar do edifício mais alto do país, com 145 metros de altura, e do topo avista‑se o Tejo, a zona oriental, a margem sul e muitos outros pontos da cidade – uma perspectiva 360º que estava inacessível há mais de duas décadas, mas que é agora devolvida aos lisboetas e visitantes pelo grupo SANA, que lhe acrescentou uma cúpula, um jardim natural vertical, e um bar com cocktails inspirados nas especiarias vindas do Oriente.