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A mesa é o centro da sala e um enorme quadro a óleo com uma moldura dourada, o centro da parede. Do tecto, caem focos que vão iluminar os jantares de degustação, com 13 a 15 momentos – como camarão rosa com yuzu, ostra grelhada com espargos brancos, lírio dos Açores com tomate e poejo ou uma sobremesa de figo, cardamomo e erva-príncipe –, servidos entre quarta-feira e sábado, às oito horas em ponto, em pratos e talheres cuja beleza merece que se enumerem os artesãos. Anna Westerlund moldou as taças, Ricardo Jerónimo, da Rival, fez os pratos e os talheres de madeira, Mariana Filipe, da Malga, criou algumas tigelas, as pequenas taças são de Gonçalo Prudêncio e as facas (de suspirar) foram marteladas por Paulo Tuna. “Pesquisei muito, enviei um plano do que gostava e começámos a trabalhar o design – por vezes concordávamos, noutras não, como é normal – e, no fim, a loiça ficou muito bonita”, explica enquanto nos passa para as mãos uma faca de Tuna, o cuteleiro das Caldas da Rainha que já artilhou René Redzepi, do Noma.