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A bolacha dos cones Santini é conhecida como wafer. É feita só com produtos naturais como a farinha, ovos e açúcar, sem químicos ou preservantes. A receita é de Atílio Santini e até aos dias de hoje manteve-se igual.
Há quem se gabe de fazer gelados artesanais, mas quantos poderão dizer que fazem os seus gelados e cones de forma artesanal? O Santini pode. Fomos conhecer a fábrica, onde a bolacha é feita do principio ao fim.
A valiosa herança que Atílio Santini deixou não se fica pelos gelados. Também a receita da bolacha do cone – para muita gente tão ou mais importante que o próprio gelado – foi criada pelo italiano que em 1949 abriu uma gelataria no Tamariz, no Estoril, sem sonhar que se transformaria num império.
O segredo é a alma do negócio – e infelizmente ninguém aceitou revelar à Time Out os ingredientes e as medidas que tornam os cones do Santini únicos – mas na visita à fábrica da marca, descobrimos seis curiosidades sobre a bolacha que embala o gelado.
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A bolacha dos cones Santini é conhecida como wafer. É feita só com produtos naturais como a farinha, ovos e açúcar, sem químicos ou preservantes. A receita é de Atílio Santini e até aos dias de hoje manteve-se igual.
Nem todos os cones têm a mesma cor e isso é a maior prova de que todo o processo é artesanal. Diferentes tempos de cozedura resultam em tonalidades diferentes. E aqui estamos a falar de microsegundos que podem fazer esta diferença.
O processo de fazer os cones é artesanal em todas as etapas. Cada cone é feito em segundos, por isso os níveis de concentração são elevados. Primeiro a máquina de molde, recebe a massa crua que é prensada e retirada em seguida muito rapidamente e enrolada à volta de um molde de cone.
Seis pessoas trabalham na fábrica que fornece cones para todas as lojas Santini, que neste momento são 10. Todos os dias saem daqui 15 caixas com 280 cones cada, o que dá qualquer coisa como 5 mil cones por dia. Um número que duplica nos meses de verão.
Desta fábrica não saem apenas os cones e mini cones que vão dar suporte aos vários sabores de gelado Santini. Com a mesma bolacha, também se fazem altesses e mini altesses, mais conhecidos como aquelas bolachinhas com ou sem chocolate que enfeitam as taças de gelado. Também são vendidos em pequenos sacos para quem quiser levá-los para casa .
Nazaré Rodrigues é responsável pela produção da fábrica há 4 anos. A fábrica de cones funciona ao lado da loja de São João do Estoril há cinco anos. Antes estava em Carcavelos, onde se fazem os gelados. Com esta mudança fica o processo de frio de um lado e o processo de quentes no outro.
Alergias, intolerâncias e regimes alimentares especiais, vegan ou vegetarianos. E agora? Virámos o Time Out Market do avesso, andámos de restaurante em restaurante, falámos com chefs, picámos daqui e dali – tudo para encontrar os melhores pratos para todos (até para os mais gulosos que não passam sem uma boa sobremesa).
Tanto para escolher e não sabe por onde começar? E umas pataniscas e peixinhos da horta para início de conversa? Amêijoas à bulhão pato a seguir, bacalhau à brás e uns ovos verdes de bacalhau para continuar, sem esquecer o clássico do prego para terminar. Por fim, um docinho: o pastel de nata da Manteigaria, cujas fornadas estão sempre a sair. Debaixo do mesmo tecto, o Time Out Market reúne muito do melhor de Lisboa.
Com a temperatura a aumentar lá fora, o que é que sabe mesmo bem? Um gelado, pois claro. Neste campeonato, entre os mais de 30 restaurantes no food hall do Time Out Market destaca-se obviamente o Santini, uma das melhores gelatarias da cidade (e também uma das mais antigas!). Mas há outros refrescos para experimentar, escondidos nas cartas dos chefs.
O melhor da cidade debaixo do mesmo tecto? Os miúdos vão lá querer perder uma coisa destas. O Time Out Market, no Cais do Sodré, está preparado para todas as famílias, incluindo as que têm elementos esquisitinhos na hora de comer.
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