Grenache
©Duarte DragoTerrina de porco do Grenache
©Duarte Drago

Os melhores restaurantes em Alfama

Subimos e descemos uma das colinas favoritas dos turistas para escolher os melhores restaurantes em Alfama

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A subida vai ser recompensada, prometemos. Mais não seja porque estamos numa das colinas mais profícuas em vistas espectaculares. E aqui o que interessa é a viagem, já que no caminho vai encontrar tascas, comida de autor, fado que não engana nem turistas nem lisboetas e boa comida portuguesa. Nos últimos anos o bairro foi ganhando gentes de todos os pontos do mundo mas ainda tem identidade para dar e vender, portanto, tudo o que tem a fazer é rumar a esse epicentro gastronómico de vielas e becos e levar consigo este pequeno guia. Estes são os melhores restaurantes em Alfama que justificam o trabalho de perna. Alfama é liiiiiinda.

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Os melhores restaurantes em Alfama

  • Castelo de São Jorge

A história do Grenache começa com um quadro, comprado para servir de complemento decorativo ao café do Palácio que lhe serve de morada, mas que haveria de servir de mote para trazer Philippe Gelfi, chef francês, a Lisboa. Nas entradas, a terrina de porco, pickles e molho cúrcuma (12€) é a primeira linha. Mas também a sardinha, o peito de frango em lume brando com cogumelos boletos e espargos (18€) ou os brownies de chocolate de amendoim, crumble de cacau, fruta e sorvete de chocolate (11€) fazem a carta. Tudo com a sazonalidade como bandeira.

  • Português
  • Castelo de São Jorge

Há coisa mais portuguesa do que uma sopa rica de peixe (5,20€), uma salada de polvo (6,80€), umas bolinhas de alheira (5€) ou um mexilhão de cebolada com pimentos (9,50€)? Bom, talvez haja, mas isto é só a abertura de jogo deste Farol de Santa Luzia, o discreto restaurante a meio caminho das Portas do Sol. Siga com um lombo de bacalhau à lagareiro (16€) ou um bitoque do pojadouro (10,50€) e remate tudo com um incontornável arroz doce (3,50€).

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  • Santa Maria Maior

Vale, em primeiro lugar, pela magnífica esplanada colada ao muro da Sé de Lisboa. Em segundo, pelas pizzas estaladiças, feitas com bons produtos. Em terceiro, pelo serviço descontraído. E, por último, mas não menos importante, pela selecção de bebidas, tanto italianas como portuguesas.

  • Português
  • Santa Maria Maior

Se prefere descer o bairro do que enveredar pela monumental subida, saiba que ao fundo, já com o rio de frente e bem próximo do Museu Militar, tem um sítio que vale a paragem. Falamos do Agulha no Palheiro – que na verdade não é assim tão difícil de encontrar – e que aposta forte nos petiscos. Tome nota: cogumelos à Bulhão Pato (6€), pica-pau (7€), prego de atum ou da vazia em bolo do caco (10€) ou crepe com nata e chocolate (3,50€).

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  • São Vicente 

Seria impossível fazer uma lista dos restaurantes em Alfama sem incluir este clássico e não o fazemos unicamente pelo fado. É que no Mesa de Frades, tudo o que chega no prato também vale a visita. O menu é fixo (60€) e inclui entradas, prato principal, dois momentos de sobremesa e um café que vão variando.

  • Alfama

Este restaurante do Museu do Fado não desilude quem, não tendo ilusões com as casas de fados viradas para turistas, quer petiscar qualquer coisa enquanto ouve uns acordes e umas gargantas lindas. Biqueirões, ameijoas à Bulhão Pato, lamejinhas, peixinhos da horta e umas bochechas de porco preto para rematar.

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  • Global
  • Alfama

Aqui o argumento é a fusão de sabores entre a cozinha portuguesa e brasileira mas com um toque italiano. Sim, pode parecer confuso, mas tudo isso acaba por ser irrelevante quando uns pimentos padrón (6€), um queijo de cabra panado com mel e nozes 8,50€) ou umas gambas com alho, coentros, malagueta e whisky lhe chegarem à mesa.

  • Santa Maria Maior

Petiscos, vinhos, fado. No Bela o programa é fundamentalmente centrado no que Alfama sempre foi: um sítio onde as gentes se encontram. Se por lá passar, saiba que vai dar de caras com peixinhos da horta (4,50€), choco frito (6€) ou salada de polvo (9€). E claro, não se esqueça de acompanhar tudo com um dos vinhos da casa. 

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  • Alfama

É a casa de Argentina Santos, uma veterana do fado castiço, que por lá está desde a década de 50 e onde chegou a ser cozinheira. Na carta encontra-se, como não podia deixar de ser, comida portuguesa – bifes, algum marisco, pratos de bacalhau, cabrito – e nas cantorias destacam-se Maria Amélia Proença e Maria de Fátima.

  • Português
  • Alfama

Estamos perante o espaço que criou uma nova figura mitológica para as lendas das gastronomia lisboeta. O Boi-Cavalo é dono de menus de degustação a rondar os 40€, diferentes todas as semanas, sem o conforto dos pratos-estrela. Este animal pujante tem em Alfama o seu laboratório de ideias novas com a memória portuguesa como grande referência.

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  • Santa Maria Maior

É sempre bom ter catedrais do bitoque espalhadas pela cidade. O Sardinha assegura com firmeza a zona de Alfama e de Santa Apolónia. E mesmo estando mais para a zona do Campo das Cebolas valerá a pena parar nesta tasca à antiga, forrada a azulejos datados, para comer umas batatas fritas impecáveis ou umas iscas à portuguesa, rim salteado ou codornizes fritas ou grelhadas.

Outros bairros, outras mesas

A zona não é grande e pode ser difícil perceber as suas fronteiras – e não fomos demasiado rigorosos com isso, já que o que lhe queremos dar aqui é uma resposta quando o que procura é um restaurante na zona do Campo Pequeno. Seja para uma refeição antes de um espectáculo ou só porque sim. Estas refeições fazem-se com vista para a luz da rua e para as largas Avenidas Novas, em restaurantes na zona da praça de touros, mas também ali ao lado. 

Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar.

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