Petisco Saloio
Ricardo LopesLisboa, Portugal, 06/01/2022 - Petisco Saloio ( Ricardo Lopes / DR )
Ricardo Lopes

Os melhores restaurantes no Campo Pequeno

Do mais tradicional ao sushi, às pizzas e massas italianas, estes são os melhores restaurantes no Campo Pequeno.

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A zona não é grande e pode ser difícil perceber as suas fronteiras – e não fomos demasiado rigorosos com isso, já que o que lhe queremos dar aqui é uma resposta quando o que procura é um restaurante na zona do Campo Pequeno. Seja para uma refeição antes de um espectáculo ou só porque sim. Estas refeições fazem-se com vista para a luz da rua e para as largas Avenidas Novas, em restaurantes na zona da praça de touros, mas também ali ao lado. Este campo é grande no sabor e está minado de opções: damos-lhe 11 dos melhores restaurantes no Campo Pequeno.

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Os melhores restaurantes no Campo Pequeno

  • Areeiro/Alameda

Justa Nobre é uma estrela da cozinha portuguesa e um marco na história da restauração lisboeta. Na casa que tem junto ao Campo Pequeno há uns bons anos, mostra o melhor da sua cozinha de inspiração transmontana, mas sempre a cruzar outras regiões do país. Há de tudo, desde as iscas de cebolada aos ovos mexidos com tomate, desde o folhado de caça brava aos camarões de fricassé. E há uma família inteira a servi-lo com um sorriso de orelha a orelha. Marido e filho na sala, irmãs a contribuir na retaguarda – sobretudo nas sobremesas.

  • Italiano
  • Avenidas Novas
  • preço 3 de 4

Francesco Ogliari é o mais recente convidado do Grupo Non Basta. O chef italiano, que se tem destacado pela relação estreita com os produtores locais e pela selecção de vinhos naturais no seu restaurante – o Tua Madre, em Évora –, é o responsável pela reformulação da carta do Provincia, junto ao Campo Pequeno. Na base de ambos os restaurantes está a gastronomia italiana. Alguns dos ingredientes vêm directamente da horta que apoia o restaurante, em Oeiras.

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  • Nepalês
  • Avenidas Novas

Tanka Sapkota não é nome desconhecido no meio. É dele o Come Prima, o Forno d’Oro e o Il Mercato. E é dele este restaurante que respeita as suas origens. A Casa Nepalesa sustenta-se em produtos frescos e da época, de muitas especiarias moídas na própria cozinha e de uma daquelas ementas infindáveis, mas onde qualquer prato é bom. Das receitas com cabrito às de gambas, das vegetarianas às de frango, é só escolher. E é um bom sítio para grupos. Perfeito para: matar a fome de comida nepalesa num sítio com decoração europeia. As chamuças, com massa estendida à mão, são obrigatórias.

  • Avenidas Novas
  • preço 3 de 4

Nas Avenidas Novas, Alexandre Silva abriu este restaurante onde tudo o que vem para a mesa passa pelo fogo – ao fundo vê-se uma fogueira viva, quase um metro de altura de lume sob tachos de ferro e grelhas; a lenha decora o resto do espaço. A carta é feita de produto português, com uma atenção e preocupação do chef pela sustentabilidade.

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  • Avenidas Novas

Numa zona onde não abunda peixe, mas com um mercado não muito longe, o Copo de Mar quer ser um pouso seguro, mas fora da caixa. Os acompanhamentos não são os do costume, tal como as receitas, que têm muitos toques tropicais. Das entradas aos pratos, o peixe e o marisco encontram-se em destaque. Há um prato de carne apenas e as sobremesas são o remate perfeito: bonitas e não demasiado doces.

  • Grande Lisboa

"À partida, um restaurante numa cave não é uma coisa boa. Mas se o lugar der ares de clube de universitários chineses em busca de porco de Yuxiang, tripas e espetadas de coração de frango, então uma cave é belo refeitório." A apresentação é feita pelo crítico da Time Out Alfredo Lacerda. Resta dizer que que o Kuwazi é um templo de dim sums. Não só os servem à carta, num prato composto por 15 (fritos) ou 20 (cozidos), tudo por 8,50€, como os vendem congelados para levar para casa, em sacos de 100 unidades, com dois recheios: couve-coração com entremeada de porco (15€) ou cebolinho com entremeada de porco (20€).

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  • Italiano
  • São Sebastião

Aqui come-se boa massa fresca italiana ou compra-se essa mesma massa para levar e cozinhar em casa. É toda feita pelo restaurante, mesmo as recheadas com carne ou com sabores mais complexos como gorgonzola e pêra. Este italiano das Avenidas Novas acerta na perfeição nos clássicos: a carbonara é no ponto e a pannacotta tem uma consistência irrepreensível.

  • Fusão
  • Avenidas Novas

Idealizado por ex-funcionários do mítico Sushic, em Almada, o Nómada é um restaurante de cozinha japonesa assumidamente de fusão, com espaço para criações de assinatura, gunkans, temakis, makis, ceviches e até carpaccios. Espere peixe de qualidade e com grande variedade (alguns dos Açores), muita técnica, algumas combinações interessantes, mas também fritos, molhos e açúcares. Recomendações? O tataki de atum, o prato de sashimi e o fofo de chá verde com gelado de melão e gengibre.

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  • Português
  • Avenidas Novas

Andado até à Conde Valbom, encontram-se umas quantas pérolas que valem a curta caminhada. Marco e Rita Pires herdaram o título de reis do bacalhau e fizeram poucas mexidas na carta. Aliás, as mexidas mais visíveis no restaurante que o pai inaugurou há 40 anos, foram ao nível da decoração. Criaram um género de oásis a um canto do restaurante, com uma clarabóia e flores naturais, e juntaram elementos da Bordallo Pinheiro à decoração, que remete sempre para a história do bacalhau. A patanisca de bacalhau está na carta há cerca de 20 anos (o restaurante tem 40), mas dantes era comida no pão, como uma sandes, e tinha menos bacalhau. Agora tem o fiel amigo de todas as maneiras.

  • Português
  • Avenidas Novas
  • preço 2 de 4

Esta casa no Campo Pequeno é hoje mantida por Carlos Pinheiro e Diogo Meneses, dois rapazes que não seriam ainda nascidos quando foi aberta, há 30 e tantos anos, por um casal de Paredes de Coura. Chamava-se O Buraquinho e, ontem como hoje, resumia-se a uma sala esconsa onde não se enfiam mais de 20 pessoas. A dupla tomou conta do espaço há cerca de três anos e se à noite a carta tem umas dez entradas, todas com apelo de petisco e preço de amigo, ao almoço há um menu completo pelo preço fixo de 11€ e não mais que três pratos à escolha. Tudo bom, como comprovou o nosso crítico José Margarido que deu cinco estrelas a este Petisco Saloio.

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  • Hambúrgueres
  • Avenidas Novas
  • preço 2 de 4

Primeiro, a polémica: no Burger Champ há um Francesinha burger, que é exactamente aquilo que está a pensar, um hambúrguer coberto de queijo e mergulhado em molho de francesinha. Não fosse esta casa da nossa confiança e desconfiaríamos. Acontece que os irmãos Luís e Juan Castilho sabem o que estão a fazer, também porque a história deste restaurante é anterior à sua vida em Lisboa – a marca começou além-fronteiras, em Luanda. É possível que a carta, com pizzas, massas e risotos, além de hambúrgueres, deixe os mais cépticos de pé atrás, mas não será exagero dizer que aqui se comem alguns dos melhores hambúrgueres da cidade, como atesta o nosso crítico, Alfredo Lacerda.

Os melhores restaurantes por zona

Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar.

À beira-rio ou mais para dentro, clássicos de sempre convivem com novidades que dão cada vez mais cor e vida a Alcântara. Tanto há tascas tradicionais a preços acessíveis como um estrela Michelin, restaurantes de diferentes latitudes, espaços pensados para levar a família e restaurantes que à noite viram discotecas. As Docas, agora renovadas, voltam a ter a vida de outros tempos, enquanto a LX Factory continua uma paragem obrigatória. Nestes restaurantes em Alcântara, há opções para todos os gostos e ocasiões.

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A zona é movimentada e muito concorrida, mas nem sempre é fácil saber onde sentar para comer bem. Ora, nestes restaurantes no Saldanha dificilmente sairá mal servido. Entre clássicos e novidades, há mesas que não desiludem e pratos que ficam na memória. Há sítios icónicos e incontornáveis como a Pastelaria Versailles e o Galeto, mas também restaurantes que se começam a afirmar. O melhor de tudo é que nem tem de se preocupar com as horas, porque no Saldanha pode começar logo de manhã e acabar de madrugada. Para um doce, não se esqueça que é aqui que fica a L'Éclair.

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