Restaurante, Cozinha Portuguesa, 50 Maravilhas
©Gabriell Vieira50 Maravilhas
©Gabriell Vieira

17 restaurantes em Alcântara para comer a qualquer hora

Em poucas zonas da cidade se acha tanta diversidade para tantos gostos e carteiras como aqui. Estes são os melhores restaurantes em Alcântara.

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À beira-rio ou mais para dentro, clássicos de sempre convivem com novidades que dão cada vez mais cor e vida a Alcântara. Tanto há tascas tradicionais a preços acessíveis como locais dedicados a gastronomias de diferentes latitudes; tanto há restaurantes pensados para levar a família como espaços que à noite viram discotecas. As Docas, renovadas, voltam a ter a vida de outros tempos, enquanto a LX Factory continua a ser uma paragem obrigatória, mesmo com todas as mudanças que tem sofrido. Nestes restaurantes em Alcântara, há opções para todos os gostos e ocasiões. Quer procure um sítio para passar um bom domingo com os miúdos ou uma festa com os amigos.

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Os melhores restaurantes em Alcântara

  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 1 de 4

Quando em 2019 se soube que o Maravilhas ia mudar de casa, para umas portas ao lado, para poder crescer, temeu-se o pior. Estaria o futuro deste templo da comida tradicional portuguesa ameaçado? José Margarido, crítico da Time Out, voltou lá nesta nova vida e percebeu que não. O restaurante tem agora dois pisos. Cresceu no espaço, no pessoal e nos preços, mas não perdeu a alma de casa de pasto. O menu continua de conforto, sempre seguro, e um serviço eficiente, de simpatia tranquila.

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  • Japonês
  • Alcântara

Ou se ama ou se odeia. Assim é o okonomiyaki, o prato estrela do Izanagi. Mas há muitas alternativas para quem não está inclinado para este género de panqueca e prefere ficar pelo sushi. A ideia deste restaurante do grupo Sushi Café é mostrar a Lisboa uma gastronomia semelhante à que se come nas ruas e lojas do metro no Japão, com pratos robatayaki, feitos na grelha japonesa robata, e teppanyaki, numa chapa. A forma mais doce de terminar a refeição é com o miso cheesecake, com caramelo de miso e maçã verde com Favaios e noz.

  • Nepalês
  • Estrela/Lapa/Santos

Um restaurante nepalês em Alcântara, onde, diz o crítico Alfredo Lacerda, “é tudo saboroso e a cheirar a especiarias”. Boas chamuças de frango, bom o caril de borrego, mas o melhor mesmo é dar uma vista de olhos pela infindável ementa e escolher consoante o que a fome acusar – e a vontade de picante idem.

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  • Italiano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

No Ruvida – "áspero" na tradução para português – o dia começa com um pedaço de massa de tamanho considerável e tudo é feito à mão. Valentina, uma das figuras do negócio, define o conceito como uma cozinha atípica que procura trazer receitas ultratradicionais só possíveis de encontrar em determinadas zonas de Itália, numa viagem que quer, aos poucos, dar a provar todo o país com a sazonalidade como foco.

  • Brasileiro
  • Alcântara

A coxinha é a estrela da casa e é feita da forma mais simples e tradicional: com ingredientes frescos e de qualidade. E são muitas as variedades na ementa – além da tradicional, costuma haver, por exemplo, a de bacalhau com queijo da Serra; ou uma veggie recheada com bróculos, cogumelos e tofu; e até de gambas, recheada com creme do mesmo. Ao almoço, há um menu bem em conta (10€), onde pode provar sempre um prato, para além das coxinhas.

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  • Alcântara

Depois da pasta, a focaccia – um conceito diferente, mas nem por isso distante. Michel Fant e Valentina Franchi, do Ruvida, têm também o Pausa, que começou como uma salumeria e focacceria, mas que tem vindo a evoluir para um pequeno bistrot, sempre com uns especiais da semana. Há pizzas e petiscos e nunca falta nem a focaccia nem a charcutaria italiana. 

  • Russa
  • Alcântara
  • preço 2 de 4

Sempre foi conhecido como o restaurante onde se bebia vodka à refeição e isso, felizmente, não mudou. O Tapadinha é um russo, com donos ucranianos, que se aguenta de pedra e cal em Lisboa há vários anos e que serve, além do bife tártaro, claro está, frango à Kiev, salada russa (diferente da nossa) e galubtsi, isto é, vegetais recheados com carne.

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  • Português
  • Alcântara

É “a” tasquinha para comer caracóis nos meses em que os rastejantes dão o ar da sua graça, mas é também o sítio certo para comer um bife à casa com batatas fritas, pregos, iscas, costeletas de borrego ou arroz de lingueirão. É tão amado entre os alcantarenses que divulgá-lo nestas páginas é coisa para os deixar ligeiramente irritados.

  • Português
  • Alcântara

É o restaurante do Mercado de Alcântara e é um autêntico paraíso para amantes de peixe e marisco frescos. Vão eles directamente para a brasa, entrem num tacho para fazer um belo arroz de lingueirão ou uma açorda de ovas, sirvam para lhes cortarem as cabeças e usá-las como um bom pitéu. Não esquecer: guardar espaço para as sobremesas.

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  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

Uma das grelhas mais respeitadas de Lisboa fica mesmo em cima do rio, na Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. No Último Porto, que continua a servir apenas aos almoços, tudo o que vai para o prato é fresco: há peixe espada, chocos, douradas, pampos, cabeça de garoupa e ovas grelhadas, tudo servido nas tradicionais travessas de inox.

  • Alcântara

É impossível fugir ao óbvio, um elemento muito conhecido dos últimos anos na Lx Factory que marcou a paisagem (ou terá sido o Instagram?) em Lisboa. A colorida estátua de Leonel Moura, “Crista Rainha”, deixou de morar no terraço do Rio Maravilha para agora dar as boas-vindas no Contra, nas Docas. Aberto no lugar de um antigo e conhecido pub irlandês, o Contra quer ser tanto um restaurante de boa comida, como um ponto de encontro para copos com bons cocktails. É Contra de nome, mas opõe-se a pouca coisa. As carnes são um dos destaques da carta. As noites, de quinta-feira a sábado, são animadas por DJs.

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  • Português
  • Alcântara

De portas abertas desde 1988, o restaurante deve o nome (e a fama) à família Nunes, de origem alentejana. Não é de estranhar por isso a fama de pratos como a perdiz estufada ou a açorda de bacalhau. Há uma secção inteira dedicada aos pratos de caça, e as sobremesas, que aqui se chamam lambarices, incluem sericaia com ameixa de Elvas, encharcada de Mourão e fidalgo real. Não terá sido por acaso que Madonna escolheu o Solar dos Nunes para jantar quando se decidiu mudar para Lisboa. Em 2022, foi até eleito restaurante europeu do ano pelo Conselho Europeu de Confrarias Enogastronómicas, uma organização sem fins lucrativos que tem como objectivo promover a gastronomia de qualidade na União Europeia. O crítico Luís Monteiro não se fez de rogado e passou por lá para tirar as provas. Entrou desconfiado e saiu consolado.

  • Frutos do mar
  • Estrela/Lapa/Santos

Quem não é de Alcântara costuma falar no “largo das cervejarias” para referir a intersecção entre as ruas Prior do Crato, Vieira da Silva e Maria Pia. Hoje contam-se ali quatro casas de marisco e uma delas chama-se, apropriadamente, O Palácio, membro de pleno direito da real lista das melhores cervejarias de Lisboa. Aqui moram navalheiras, canilhas, percebes e outros vícios do mar, mas também uma ementa do dia bastante recomendável. 

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  • Estrela/Lapa/Santos

É uma casa minhota, modesta como há muitas a fazer história e tradição em Lisboa. Com poucas mesas, não há momento nas refeições em que a azáfama acalme, tal é a procura, tanto de clientes habituais como de turistas que acabam ali a comer (alguns levados pela mão de guias que conhecem bem os nossos segredos). As iscas de porco são uma das especialidades, mas os pratos do dia vão variando – e não costumam falhar. Por encomenda, também se preparam uns petiscos como umas amêijoas à Bulhão Pato.

  • Alcântara

Existe há mais de duas décadas, mas a actual gestão, feita pelo grupo Capricciosa, resolveu renovar a decoração e a carta com a expertise do grupo José Avillez, um dos accionistas. Além de pratos internacionais, como ceviches, tártaros, boas chamuças e caris, há massada de peixe e camarão ou um prego do lombo na frigideira. A Doca de Santo é também perfeita para o almoço pós-passeio nas Docas, até porque tem uma zona infantil bem grande e uma esplanada que quase parece um jardim, onde as crianças podem correr à vontade e estacionar as bicicletas.

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  • Latino-americano
  • Alcântara

O Lat.A tem um menu carregadinho de clássicos da gastronomia latino-americana (Brasil, Chile, México, Argentina ou Peru), sempre com batuques de samba, salsa ou merengue em loop a acompanhar. Empanadas, pastéis de vento, ceviches, guacamole e tacos são alguns dos pequenos pratos para partilhar, mas tem também moqueca, picanha ou costeleta de boi na brasa. Aos fins-de-semana – sexta-feira incluída – há um churrascão que tem feito um sucesso.

Restaurantes por zonas

O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento – muitos deles de janelões abertos para a rua a convidar a um copo antes de entrar. Depois de tanto tempo adormecida por causa da pandemia, a zona voltou à vida de antigamente. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a corte de restaurantes do Príncipe Real.

Não é dos maiores bairros da cidade, mas nem por isso faltam opções para comer. Talvez não seja a escolha mais óbvia na altura de decidir onde reservar mesa, porém poderá sair surpreendido – nem boas esplanadas faltam por aqui. Campolide é casa de comida tradicional portuguesa, mas também há boas carnes e até aos pratos mais frescos e contemporâneos, sem nunca esquecer, obviamente, o frango assado (olá Valenciana!). Nestes cinco restaurantes em Campolide não vai sair desiludido.

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