Snack-Bar Galeto
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© João Palla Martins

Restaurantes no Saldanha para comer de manhã à noite

Começar ao pequeno-almoço e acabar a virar hambúrgueres já de madrugada é possível nestes restaurantes no Saldanha.

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A zona é movimentada e muito concorrida, mas nem sempre é fácil saber onde sentar para comer bem. Ora, nestes restaurantes no Saldanha dificilmente sairá mal servido. Entre clássicos e novidades, há mesas que não desiludem e pratos que ficam na memória. Há sítios icónicos e incontornáveis como a Pastelaria Versailles e o Galeto, mas também restaurantes que se começam a afirmar. O melhor de tudo é que nem tem de se preocupar com as horas, porque no Saldanha pode começar logo de manhã e acabar de madrugada. Para um doce, não se esqueça que é aqui que fica a L'Éclair.

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Melhores restaurantes no Saldanha para comer de manhã à noite

  • Japonês
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

O Aron Sushi da Praça de Espanha já estava entre os melhores japoneses da cidade quando o dono, Aron Vargas, discípulo de Takashi Yoshitake, figura tutelar da gastronomia tradicional japonesa em Portugal, abriu o segundo espaço no Mercado 31 de Janeiro. O peixe vem fresquinho das bancas vizinhas e o sushi serve-se à moda mais clássica, sem fusões desnecessárias. 

  • Hambúrgueres
  • Avenidas Novas

Dificilmente haverá na cidade um balcão com mais vida do que este: funciona 20 horas por dia (leu bem). Abre às 07.30 e só fecha às 03.30, sendo perfeito para ir jantar quando mais nada está aberto – mas atenção que o preço muda às 22.00. O balcão é único, com cerca de 90 metros de comprimento e 150 lugares. Este clássico da Avenida da República foi inaugurado em 1966 como “snack-bar” moderno nos tempos em que a expressão “snack-bar” era moderna. O projecto é dos arquitectos Victor Palla e Bento de Almeida. No menu há mais de 170 opções, mas o dono do restaurante destaca o bife tártaro.   

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  • Vegano
  • Avenidas Novas

Já com quatro casas (três em Lisboa, uma em Cascais), a carta do Green Affair é 100% vegetal. Nada é de origem animal e a ideia é apresentar pratos inteligentes, inspirados em cozinhas internacionais, com um empratamento apelativo. Antes de seguir para pratos como o bife de seitan com molho de pimenta, com o seitan feito de raiz, perca-se nas entradinhas, onde há opções como as “coxas” de couve-flor panadas, as gyosas de vegetais ou os croquetes de espinafres. O restaurante do Saldanha foi o primeiro Green Affair.

  • Avenidas Novas

Os donos do Ofício ocuparam o antigo Rabo d’Pêxe com uma marisqueira moderna que não quer abdicar das tradições. À entrada, para petiscar, encontra um balcão em inox com o marisco exposto em tabuleiros de gelo, como no mercado. É pedir a dedo. O mesmo acontece com o peixe, que fica à vista de todos, à boca da cozinha, a caminho da sala principal e do bar. O bicho é pesado à frente do freguês, que pode trocar impressões com quem o atender sobre o modo de confecção (cozido, grelhado, ao sal). Na casa faz-se gala da frescura do produto, que ali chega, sempre que possível, do mar português. Carne, há. Mas pouca. E menus para crianças também, que podem ser deixadas a brincar no espaço isolado, almofadado e ao ar livre, montado numa zona visível a partir da sala. Ou deixá-las a correr à-vontade na avenida pedonal, se ficar na esplanada.

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  • Cafés
  • Avenidas Novas

É uma das pastelarias mais bonitas de Lisboa, inaugurada em 1922, com os tectos trabalhados, espelhos em art nouveau e candeeiros de cristal. Desde então, mantém-se como referência também em tudo o que serve, do tradicional bolo-rei à pastelaria em geral que torna as vitrinas desta pastelaria numa das mais gulosas da cidade. Mas a Versailles não se fica pelos éclairs, nem se esgota nos pastéis de nata, nem nos espessos chocolates quentes. É exímia também à hora da refeição. Tem carne de bom corte com a qual faz famosos os croquetes e os pregos no pão. 

  • Pizza
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

Marina Wisniewski e Heitor Américo aprenderam a arte de fazer pizzas com um napolitano de gema. Na Tozzi Forneria Moderna servem pizzas e sandes feitas a partir de massa fermentada durante 48 horas com farinha com um nível de hidratação de 80% – são leves, finas e com bolsas de ar nos rebordos. Da pizza Margherita, mais clássica, à St. Mustard, com linguiça artesanal, queijo scamorza affumicata, mostarda fermentada e rebentos de dill, tem sabores para todos. Não deixe de provar as sandes (kimchi, bifana ou caponata).

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  • Português
  • São Sebastião
  • preço 2 de 4

Em 2022, quando o crítico José Margarido passou por este restaurante escreveu: "Diz-se clássico do que resiste ao tempo e serve de modelo; diz-se também do que é sóbrio, do que é tradicional ou do que é apurado; diz-se ainda do que é regular e habitual. E tudo isso se pode dizer do Moisés, casa já antiga do Saldanha". Pode, assim, dizer-se que o Moisés é um restaurante que não falha, sempre com várias sugestões do dia como umas pataniscas com arroz de feijão, um arroz de polvo, umas iscas de porco fritas ou uma salsichas com couve lombarda. 

Por vários anos, o Colina figurou no Guia de Restaurantes Time Out, sempre com o mesmo recado: “obrigatório provar os rissóis de camarão”. O tempo foi passando, mas os rissóis mantêm-se perfeitos, comprovou recentemente o crítico José Margarido. "É pequeno mas bojudo, chega acabadinho de fritar, massa firme e enxuta, recheio cremoso a envolver um só camarão inteiro, grande e carnudo. Uma felicidade", garante. A carta aposta nos pratos de carne e nos de gambas. Na última categoria há açordas, arrozes, omoletas, além dos incontornáveis rissóis, que fazem às dezenas por dia.

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  • Avenidas Novas

Depois do sucesso no Brasil, Vítor Sobral trouxe a sua Taberna da Esquina para Lisboa. Além da Tasca, da Lota e do Pão, Vítor Sobral tem mais esta esquina, um restaurante despretensioso onde reinam os petiscos como choco frito, salada de orelha, tártaro de atum, pica-pau de lombo de novilho, língua de vaca com tomatada e hortelã. Há queijos e enchidos, sandes e salgadinhos, além de pratos mais compostos de peixe e carne. 

  • Hambúrgueres
  • São Sebastião

O nome não deixa margem para dúvidas. Há qualquer coisa (ou muito?) de asiático nesta hamburgueria que chegou a Portugal depois de ter feito sucesso na Alemanha, onde tem já quatro restaurantes (há também quatro em França, um na Suíça, um na Arábia Saudita e outro no Qatar). A ideia é servir hambúrgueres com ingredientes e receitas asiáticas. Desde os clássicos cheeseburgers a receitas mais ousadas, como o Chilli Lemon, uma proposta tailandesa, ou o Bulgogi, uma receita coreana.

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  • Português
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

“Pode parecer um restaurante banal, mas não é. A cidade deixou de fazer restaurantes como este, de comidinha de sempre e foco no sabor, no produto e no preço, restaurantes em que o cozinheiro está na cozinha e na sala e conhece toda a gente pelo nome. O Cacué é uma tasca portuguesa do século XXI onde não ficamos ofuscados com a instalação no tecto, nem adição na conta.” Assim resume o crítico Alfredo Lacerda este restaurante tradicional no Saldanha. Para apreciadores de comida “sem cenas”.

Mais restaurantes por zona

A zona não é grande e pode ser difícil perceber as suas fronteiras – e não fomos demasiado rigorosos com isso, já que o que lhe queremos dar aqui é uma resposta quando o que procura é um restaurante na zona do Campo Pequeno. Seja para uma refeição antes de um espectáculo ou só porque sim. Estas refeições fazem-se com vista para a luz da rua e para as largas Avenidas Novas, em restaurantes na zona da praça de touros, mas também ali ao lado. 

Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar.

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