Comptoir Parisien
Fotografia: Arlindo Camacho
Fotografia: Arlindo Camacho

Os melhores restaurantes franceses em Lisboa

Fomos à procura dos melhores restaurantes franceses em Lisboa. Encontrámos sete onde tudo é à grande e à francesa

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Esta lista dos melhores restaurantes franceses em Lisboa é uma homenagem à boa gastronomia gaulesa e um guia para encontrar pratos típicos como soup a l’oignonconfit de canard ou uma valente entrecôte. E com jeitinho ainda lhe damos restaurantes de autor onde a técnica francesa nunca se dispensa. Tendo em conta o léxico que decora a carta de cada uma destas casas, optar por um restaurante francês para o almoço ou jantar é também optar pelo enriquecimento do vocabulário daquela que é considerada uma das línguas mais propícias ao romance. Carregue nos erres e bon appétit.

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Os melhores restaurantes franceses em Lisboa

  • São Sebastião
Napoleão Bonaparte e Pascal Maynard têm muito em comum. Se um liderou exércitos, o outro alimenta batalhões diariamente (só de staff do hotel são cerca de 200 funcionários). Da sua cozinha industrial, que tem quase 180 m2 e dez fogões que nunca se apagam, saem pequenos-almoços generosos; buffets de almoços com saladas, queijos e enchidos; e pratos mais refinados ao jantar, como novilho irlandês maturado, com foie gras e molho de trufa preta (49€).
  • Santos
Uma refeição neste restaurante passa (quase obrigatoriamente) por uma visita à cozinha onde Walter Blazevic, o chef francês, gosta de ser visitado pelos seus clientes. Cumprido o ritual, atire-se à comida que deixou o nosso crítico João Batalha pelo beicinho. “(...) Mandei vir o atum mi-cuit, de boa textura e apenas sujeito a um pequeno golpe de fogo. Estava soberbo, só por si, mas ainda vinha ladeado por um cannellone de beringela, molho de tomate com picante, em que dava gosto mergulhar o atum.” 
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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Se ainda não sabe o que é a bistronomie – o movimento francês que funde o conceito bistrô e a alta gastronomia – este é o restaurante ideal para se informar sobre o assunto. Com uma carta pensada por Benoît Sinthon, o chef do Il Gallo d’Oro, o único restaurante na Madeira com uma estrela Michelin, aqui comem-se lapas na frigideira e bolo do caco com manteiga de alho (14,50€), filetes de peixe-espada preto com crosta de tomate (16,50€) e ainda sobremesascomo um mil folhas de caramelo salgado com gelado de baunilha (6,60€).
  • Francês
  • Chiado

O Café de Paris, em Genebra, inventou um molho à base de manteiga que correu as bocas do mundo e foi por causa desse molho que a primeira Brasserie de L’Entrecôte abriu em Lisboa, no Chiado, em 1993 (têm mais quatro restaurantes em Lisboa e um outro no Porto). Apostam no prato único: um belo pedaço de entrecôte regada com um molho da casa que leva 18 ingredientes, entre eles mostarda de Dijon, ervas aromáticas e especiarias finas.

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  • Belém
Encontra-se nas traseiras da rua mais movimentada de Belém (essa mesma, a dos pastéis) e tem uma ementa francesa até ao tutano. Exemplos? A mítica soup a l’oignon; o oeuf  Comptoir Parisien com queijo Roquefort; o obrigatório paté de campagne, feito na casa; a salada niçoise ou a chèvre chaud croustillante, com chamuças de queijo de cabra; o filete de atum grelhado em pimenta, com legumes salteados; o confit de canard (coxas de pato) com batatas gratinadas; e a tarte tatin com gelado de baunilha. Têm dois cozinheiros, um deles francês, da Bretanha, e outro português. A base, porém, é sempre a mesma: cozinha francesa, sobretudo parisiense, tal e qual como se faz em casa. E preços? Uma média de 30€, com entrada, prato e vinho – este representado pelos dois países.
  • Salas de chá
  • Avenida da Liberdade
Depois de um corner no JNcQUOI, cheio de macarons de todas as cores e sabores, a Ladurée ocupou em 2017 um espaço no Tivoli Fórum, mesmo ao lado da Fashion Clinic. E é para sentar. Aqui encontra outras especialidades desta casa de chá centenária, que para além dos imaculados doces redondinhos, tem uma oferta extensa para pequeno-almoço, brunch e almoço, com a consultoria do chef António Bóia. A sopa de cebola, com queijo gruyere e croutons, é uma dessas opções para almoço — uma simples entrada ou a refeição propriamente dita — assim como o prato de assinatura, o vol au vent "grande tradition", com frango, cogumelos selvagens e espinafres.
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  • Europeu
  • Chiado/Cais do Sodré
Tasca do Francês
Tasca do Francês

A Tasca do Francês é do chef Philippe Remond, que quis mostrar o melhor da gastronomia francesa num restaurante em São Bento, que abriu em 2017. A ementa reflecte o nome – tem a sofisticação dos pratos francesas mas com o ambiente de “tasca” confortável. É renovada semanalmente consoante a frescura e sazonalidade dos ingredientes mas o crème brûlée, uma das grande especialidades da casa, está sempre disponível. A acompanhar, há bons vinhos tanto de Portugal como de França.

Outras latitudes, outros sabores

  • Coreano

Não é fácil encontrar restaurantes de apenas comida coreana autêntica no centro de Lisboa – mas a riquíssima gastronomia da Coreia está a ganhar seguidores e importância na cena gastronómica da cidade e já há várias opções para arriscar e provar. Neste roteiro, identificámos dois restaurantes coreanos, um em Odivelas, outro no food court do Mercado Oriental, no Martim Moniz. Mas se é fã destes sabores, há maneira de comer alguns pratos típicos nos bons pan-asiáticos que proliferam em Lisboa. Junte ao seu vocabulário gastronómico os nomes kimchi, bibimbap, japchae ou gojuchang, coma novos caldinhos, massas ou pratos de conforto. 

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  • Pan-asiático

Para quê um japonês ou um vietnamita quando se pode ter a Ásia (quase) toda à mesa? Pan-asiáticos: não há o que temer, não é um nome estranho para uma dieta restritiva que se tornou trending na internet. Lisboa está a ganhar uns quantos espaços que não querem ter de escolher entre um pho vietnamita ou um ramen japonês e que põem o mais que podem e sabem sobre a Ásia na mesma carta. 

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