Pica-Pau
Arlei Lima
Arlei Lima

Quatro pratos novos para provar no Pica-Pau

A tradição continua viva no restaurante de Luís Gaspar no Príncipe Real. Um ano depois da abertura, o chef deu uma mexida na carta e nos pratos do dia.

Cláudia Lima Carvalho
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Quando as novidades pareciam ir para um lado, Luís Gaspar virou para outro e abriu um restaurante de comida tradicional. Ainda assim, não deixou de lhe dar um toque contemporâneo. Um ano depois, não há dia em que o Pica-Pau não esteja concorrido, provando que a aposta em bons pratos de conforto, seguindo os mandamentos de Maria de Lourdes Modesto, estava certa. Os pratos fixos do dia, bandeira do restaurante, servidos tanto ao almoço como ao jantar, mantêm-se, mas foram renovados, tal como parte da carta, sem que se tenham perdido o arroz de cabidela (14€) – servido sempre à sexta-feira –, os pastéis de bacalhau (6€/duas unidades), os rissóis de leitão (6€/duas unidades), o pica-pau do lombo (19€) ou o polvo à lagareiro com batata à murro e cebolada de pimentos assados (19€).

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Quatro novos pratos para provar no Pica-Pau

Salada de ovas

Nos petiscos, Luís Gaspar acrescentou várias saladinhas, mantendo-se a de polvo (12€). Entre as novidades, há uma salada de orelha de porco (4€) e outra de ovas (6€).

Choco frito

Um clássico de Setúbal agora servido às terças-feiras no Príncipe Real. Acompanha com batata frita (14€).

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Lagartos de Porco Alentejano Grelhados

Fixos na carta estão os lagartos de porco alentejana grelhados com batata frita e salada montanheira (16€).

Arroz de espargos

Se há pratos em que Luís Gaspar, chef também da Sala de Corte e do Brilhante, costuma brilhar é nos arrozes. Não é diferente nesta novidade: um arroz de espargos com tomate e queijo São Jorge DOP (14€).

Outras leituras saborosas

  • Comida

São ouvintes e confidentes, amigos e família. Não têm dias maus, mesmo quando os têm. O serviço está primeiro, os clientes acima. Há histórias que só eles sabem, algumas que se espalhariam em menos de nada se fossem contadas. São leais, à casa e a quem chega, mesmo que pela primeira vez. E este talvez seja o maior segredo do Gambrinus, um clássico, nas Portas de Santo Antão, que tem superado a difícil prova do tempo: o seu balcão de 12 lugares – ou melhor, aqueles que, de sorriso subtil e piada fácil, fazem o balcão e mantêm o legado vivo.

  • Comida

Não é fácil apanhar João Wengorovius. Hoje está aqui, amanhã pode estar em algum país da América Latina ou da Ásia, quase sempre à mesa, agarrado a um pequeno caderno e de caneta na mão. Depois de uma vida dedicada à publicidade, onde ainda vai fazendo umas coisas, João virou-se para a gastronomia, com uma liberdade difícil de encontrar. Sem que nada o fizesse prever, editou o livro We Chefs, com conversas com mais de duas dezenas de importantes chefs mundiais. Podia dar-se o caso de ter o trabalho acabado, mas acontece que quanto mais aprofunda, mais quer saber, quanto mais experimenta, mais há para descobrir. No meio, já não é nenhum desconhecido. E são bem apreciados os seus desenhos. 

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