Quando o relógio bate a uma da tarde já a sala d’A Floresta do Salitre está a rebentar pelas costuras - ler: se quer mesa ao almoço, chegue uns minutos antes. À medida que os minutos avançam, o Sr. Joaquim vai distribuindo as sopas caseiras, anunciando os pratos do dia, contando uma piada, trazendo peixes na brasa, bitoques e abrindo boas garrafas de vinho (aqui bebe-se e percebe-se do assunto). No final é só passar pela Sr. Rosa, pagar a conta e martirizar-se por não ter ido mais cedo ao balcão espreitar as sobremesas. Às sextas-feiras é obrigatória a entremeada de leitão acompanhada de batata frita caseira pala-pala e nos outros dias é um porto seguro para o bitoque da vazia tenro, com um molho bem temperado e com as tais batatas pala-pala.
Respeitamos Monsanto, o eterno pulmão da cidade, mas estes restaurantes também são Florestas dignas de passeio. Seja para comer na esplanada ou nos interiores decorados à antiga, sem grandes chiquezas, aqui há sempre boa comida tradicional portuguesa.