André Lança Cordeiro, do Local
Primeiro era tudo à grande e à francesa – fora o início da sua carreira na 2780 Taberna, em Oeiras (um espaço em que apesar de não haver uma cozinha aberta, havia uma relação próxima com os clientes), André esteve sempre envolvido em estruturas grandes. No restaurante da Casa da Dinamarca, em Paris, eram 30 e muitos na cozinha, e até no Ânfora, no Palácio do Governador, eram mais de 15. Este ano foi, portanto, de mudança: “Larguei isso para abrir uma coisa com a qual me identifico mais, uma estrutura mais pequena em que se consegue pôr um cunho mais pessoal em tudo o que se faz, onde sou mais feliz” e onde se acaba com a ideia de que “os cozinheiros são bichos do mato”, diz, até porque nos 18 m2 do seu Local não tem como o ser.
E o próximo ano? “Em Janeiro vamos começar as obras num segundo espaço. As bases de cozinha vão ser as mesmas mas com um tipo de opção diferente, num horário que não trabalhamos agora, o de almoço. Vai ser um serviço descontraído, atencioso, na mesma linha de conduta deste. É um espaço maior, para pequenino já basta este.”