Festival de Almada
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Festival de Almada retoma a preponderância internacional

O festival regressa ao formato tradicional, de 4 a 18 de Julho. Traçamos o roteiro.

Raquel Dias da Silva
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Duas dezenas de produções, o popular ciclo de música ao ar livre e actividades complementares. É esta a promessa da 39.ª edição do Festival de Almada. Além de estar de volta ao concelho que lhe dá nome e à cidade de Lisboa nas datas habituais, de 4 a 18 de Julho, a iniciativa retoma, por um lado, a preponderância internacional e, por outro, a sua predilecção pelos espaços ao ar livre, com música e colóquios na esplanada. Quanto aos espectáculos, destacamos seis a não perder.

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Seis espectáculos a não perder no Festival de Almada

1. Aucune Idée

Em palco, a programação arranca a 4 de Julho com esta peça de Christoph Marthaler, que se apresenta no Festival de Almada pela quarta vez. Renovador do teatro musical, o encenador suíço convidou o actor e cantor escocês Graham F. Valentine, seu cúmplice de longa data, para interpretar uma sonata íntima na companhia do violoncelista Martim Zeller.

Escola D. António da Costa (Almada). 4 Jul, Seg 22.00. 15€

2. Noite de Reis

Em estreia, com encenação de Peter Kleinert, Noite de Reis – uma das comédias de maior sucesso de William Shakespeare – acompanha a história de Viola, que se mascara de homem para evitar os perigos de se apresentar como mulher numa terra estranha.

Teatro Municipal Joaquim Benite (Almada). 5-6 Jul, Ter-Qua 21.30. 17€

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3. Se Eu Fosse Nina

A Nina que encontramos em A Gaivota, de Anton Tchekov, e em Os Apontamentos de Trigorin, de Tennessee Williams, iluminou o caminho para a mais recente criação de Rita Calçada Bastos. Interpretado por Carla Maciel, este solo sobre o teatro e a condição humana estreou-se o ano passado na sala virtual do São Luiz – Teatro Municipal.

Teatro Municipal Joaquim Benite (Almada). 5-17 Jul, Seg-Qui 21.30, Sáb 16.00, Dom 18.00. 12€

4. Sonho

Foi em 1902 que August Strindberg confrontou os seus contemporâneos com um estilo dramático inédito. Numa altura em que o naturalismo parecia dominar o pensamento e as artes, Sonho prefigurava o expressionismo através da história de Inês, filha do deus Indra, que desce à Terra para testemunhar os lamentos dos humanos. Nesta versão da peça, a encenação é de António Pires.

Escola D. António Costa (Almada). 14 Jul, Qui 22.00. 15€

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5. Renacimiento

Depois de Future Lovers em 2020, os madrilenos La Tristura regressam a Almada com um espectáculo sobre o processo de montagem de um espectáculo, que também se debruça sobre os quase 50 anos de democracia em Espanha. Trata-se da resposta “a um certo espírito de reconquista, que os criadores consideram apanágio da actual direita espanhola”.

Escola D. António Costa (Almada). 8 Jul, Sex 22.00. 15€

6. Falaise

Dirigida por Camille Decourtye e Blaï Mateu Trias, que também integram o elenco, a companhia Baro d’evel insiste em reunir humanos e animais – no caso desta criação, oito performers, um cavalo e vários pombos – em torno do movimento, da acrobacia, da voz, da música e da matéria. Num espectáculo visualmente deslumbrante questiona-se o estado do mundo e da humanidade.

Centro Cultural de Belém (Lisboa). 15-16 Jul, Sex 21.00, Sáb 19.00. 21€-35€

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