Mas quando foi construída, nos meados do século XVII, a Quinta da Mata tinha propósitos mais práticos – trabalhar a terra, sobreviver. O edifício, um solar rural com capela e fachada de granito, foi reconvertido para o turismo em 1993 e é uma referência na zona. Serve também de quartel-general para muitos viajantes, sobretudo estrangeiros, que estão prestes a partir para a aventura da Estrada Nacional 2, que vai de Chaves a Faro.
O pôr-do-sol, esse cliché. Todos os dias há um destes fenómenos e todos os dias nos surpreendemos com ele. É como se duvidássemos da mecânica celeste. Na Serra do Brunheiro, perto de Chaves, o recolher do astro-rei é um espectáculo digno de ser visto. E a Quinta da Mata funciona como uma espécie de anfiteatro: como se a casa, as janelas, a natureza e a perspectiva ampla tivessem sido moldadas de propósito para aquele momento.