Não temos a certeza de que o pequeno-almoço seja realmente a refeição mais importante do dia, mas sabemos de fonte segura que é um dos factores decisivos para a escolha de um hotel. As camas até podem não ser nada de especial e o chuveiro ter menos pressão do que seria desejável mas se o pequeno- -almoço for bom, está tudo bem. No entanto, para quem está do lado de lá da barricada, que é como quem diz atrás das operações da cozinha, definir e preparar um “bom pequeno-almoço” é mais ou menos como entrar numa sala às escuras de pés descalços e tentar não bater com o mindinho em lado nenhum. Há quem prefira papas de aveia, outros cuja felicidade depende só de uma torrada com manteiga e ainda quem espere nada menos do que panquecas com frutos vermelhos e galões com leite de arroz. No final de contas, como é que se consegue agradar a toda a gente? Simples: com produtos de qualidade, variedade q.b. e perguntando directamente a cada um oque gostaria de ter na mesa para começar o dia. É assim que fazem Frank e Véronique, proprietários da Farmhouse of the Palms e anfitriões dos pequenos-almoços mais idílicos do Algarve.
Em São Brás de Alportel há uma casa com 200 anos transformada num refúgio de férias de onde não apetece sair. Tem vista para a serra, uma piscina que muda de cor com a luz do sol e vários recantos para preguiçar à sombra. Estivemos lá e descobrimos um Algarve alheio à azáfama turística.
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