Marta Silva
Gestora cultural e bailarina, 40 anos
O bairro não seria o mesmo sem ela. Através do Largo Residências (e antes do Sou, nos Anjos), Marta Silva tem desde 2011 um papel central na revitalização do Intendente, envolvendo a comunidade e trabalhando com os mais vulneráveis. É-lhe, por isso, “muito difícil separar o lado pessoal do profissional” quando lhe pedimos um roteiro. Vai aonde estão as pessoas mais antigas do bairro – o que, ao pequeno-almoço, pode ser no Balcão do Almirante (Avenida Almirante Reis, 6D) com reforço de cafeína no Largo Café Estúdio (Largo do Intendente, 16). E se ao almoço isso começou por ser no Cova Funda, agora é n’O Compadre (Rua do Saco, 56). “Um típico português onde se come bem e a bom preço.” Opta quase sempre pela dourada ou o salmão (6,50€), mas o prato do dia fica a 4€. As alternativas são o chinês clandestino (Rua do Benformoso, 43) e o indiano Ghoroa. A fruta e os legumes são comprados “quase religiosamente” no Mercado do Forno do Tijolo. As compras do dia são feitas na mercearia do Dan, um bom conversador formado em Física com quem a filha mais nova de Marta está a aprender nepalês – uma palavra por dia. Já lá vamos.