O dinheiro não estica. As carteiras estão tão leves que ameaçam levantar voo e os nossos bolsos são um buraco negro de onde não escapam quaisquer poupanças. Mas é possível aproveitar o melhor que a cidade tem para nos dar sem gastar um tostão (até porque há vários sítios em que a entrada é sempre livre). Esta, porém, não é dessas listas. Nesta, encontra ideias para dar uso a essa nota de dez euros que, às vezes, até fica esquecida no bolso das calças. Em alguns dos casos, até umas moedas servirão. Já viu como é tão fácil gastar dez euros? É só espreitar as dez melhores coisas para fazer em Lisboa até dez euros.
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Preço: 10€
Nesta pastelaria, quer seja o pão, quer sejam os bolos, nada leva glúten. No que toca ao brunch, além de ser seguro para celíacos, há três opções – mas aqui só nos interessa o mais barato. Custa 10€ e inclui o pão Despensa com dois acompanhamentos (entre manteiga, queijo, pasta de cacau e avelã, pasta de tâmara, etc.), ovos mexidos, um muffin, bebida (sumo do dia ou de laranja, chá, kombucha e cappuccino) e café. Esta e outras opções de brunch estão disponíveis todos os dias.
Preço: 10€
No The Booty Call Club, o objectivo é pôr o rabo a mexer e é Anissa Delli quem o está a fazer. Nasceu numa família de desportistas, embora nunca tenha tido grande queda para o desporto. À vontade de tornar o exercício físico uma actividade divertida, juntaram-se o apetite pela música dos anos 80 e o gosto pelas saídas à noite. Hoje, esses são os principais ingredientes do ginásio. Há mais do que um tipo de aulas, dependendo da intensidade e duração, e uma delas é a Quickie: Crazy Abs, que dura apenas meia hora, mas promete deixá-lo a suar. As aulas costumam acontecer na Posh e pode marcar a sua no site.
Preço: 10€
O que não faltam por aí são museus e, ainda mais, exposições. Muitas até são de entrada livre, mas nem todas. Evidence, no MAC/CCB, é uma das exposições que pode ver, até Setembro, e não gasta mais do que uma nota de dez. A exposição parte de “Perfect Vision”, um álbum triplo produzido entre 2017 e 2020 pelo Soundwalk Collective e a artista Patti Smith, que retrata a jornada de três poetas franceses que exploraram a transcendência em três territórios geográficos distintos.
Preço: 2€
Por dois euros pode passar 24 horas a andar de bicicleta em Lisboa numa Gira, as bicicletas da rede partilhada de Lisboa. Mas não pense que pode andar 24 horas seguidas a pedalar – o período máximo em cima do selim é de 45 minutos. Mesmo que exceda esse tempo, não se preocupe porque o valor acresce apenas mais dois euros. Depois pára, descansa, volta a lançar o dado e vai à sua vida.
Preço: 6€
O Cinema Ideal – um cinema não-comercial no centro da cidade – merece ser estimado. A melhor maneira de o fazer é ir lá ver filmes. E uma das maneiras mais baratas de ver filmes no Ideal é ir às quintas-feiras, o Dia Ideal, quando o bilhete custa apenas 6€. Se por acaso for madrugador, nos restantes dias, as sessões até às 13.00 custam 5€.
Preço: 6,90€-7,60€
Indo ao de Campo de Ourique ou ao da Estefânia, no Raffi's Bagels vai, com certeza, encontrar bagels. O dono, Raphael Schneider, apresenta receitas caseiras em que o bagel é a estrela do prato. São servidos com um acompanhamento (sopa, coleslaw, chips ou salada mista) e os menus incluem ainda uma bebida. Começam nos 6,90€ e, para nossa sorte, não ultrapassam os 10€.
Preço: 10€
Criado em 2015, o Viva o Samba é um projecto musical que, além de querer promover a cultura e música brasileiras, quer pôr toda a gente a dançar e a cantar. Fica a saber que costumam acontecer aos domingos e sempre em lugares diferentes, por isso há que estar atento à página do projecto para saber os detalhes acerca da próxima. E não esquecer de comprar o bilhete a tempo, porque à porta custa 15€.
Preço: 3,50€-6€
No Pussy Galore, que nasceu na The Wet Pach, loja virada para o skate e surf, na Costa da Caparica, há para conhecer uma carta de vinhos naturais generosa e gelados de banana com um extenso rol de toppings. Ao balcão, esta combinação improvável custa 3,50€ no cone e 4€ no copo. Há ainda a versão deluxe na taça, 6€, em que tudo é possível. Cada topping tem o custo de 0,50€.
Preço: 5€
Ora vê o rio Tejo, ora a ponte, e ainda passa os olhos pelo Castelo ou pela Torre de Belém. Para quem gosta de admirar a cidade das alturas, mais precisamente a 174 metros, este é o sítio perfeito para o fazer.
Preço: 4€
Houve uma altura que estas provas chegaram a ser gratuitas, mas essa altura já lá vai. Agora, para explorar, cheirar e provar os vinhos há que pagar e, vá lá, que não é muito. Na ViniPortugal, as provas livres começam nos 4€. E, para os ainda mais interessados, as provas com oradores convidados andam por volta dos 10€, mas depende do evento.
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