Primeiro vá ao Terreiro do Paço admirar a estátua de D. José I, depois vá à Casa dos Gessos conferir o molde do monumento e de outros símbolos da cidade.
Ver a cabeça de um serial killer dentro de um jarro? Sim, não só é possível em Lisboa como esta excentricidade já correu o mundo noticioso, razão para acreditarmos que não há muitos outros sítios no planeta onde se consiga assistir a tamanha raridade. Mas a lista de atributos únicos não fica por aqui, caro leitor. Levar uma boneca a um hospital? Pois que também se arranja. Onde mesmo? Isso, mais uma vez em Lisboa. Contas feitas são pelo menos 15 coisas que só é possível fazer na cidade. Ora não perca mais tempo.
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Primeiro vá ao Terreiro do Paço admirar a estátua de D. José I, depois vá à Casa dos Gessos conferir o molde do monumento e de outros símbolos da cidade.
O Hospital das Bonecas é uma cápsula do tempo, única no mundo, onde bonecas antigas são internadas e tratadas.
Fica na zona do Castelo e é uma das atracções preferidas dos turistas que falam português.
É assim na Versailles, pastelaria fina onde o nosso dedo mindinho se estica involuntariamente de cada vez que pegamos numa taça de chá. Na Benard é ver mesas e mesas de pessoas a comer croissants com chocolate com talher.
O clássico Gambrinus trata das suas toalhas e fardas, mas não, não dá para levar de casa a roupa de cama suja.
Vende-se por toda a Baixa há anos mas só há pouco tempo a polícia começou a fazer alguma coisa quanto a isso.
No Martinho da Arcada, o restaurante mais antigo de Lisboa, acreditam em fantasmas. Ou em gestos simbólicos.
Fica no British Bar e dá novo sentido à expressão “no sentido dos ponteiros do relógio”.
Espreite com atenção a fachada da Sé de Lisboa. Não a que vê nesta imagem: o relógio solar no lado direito do edifício.
Fica na Praça Duque da Terceira e não tem ponteiro dos segundos.
Está no Museu Nacional de Arqueologia e é única no mundo.
Na cave do Palácio Foz ficava o restaurante Abadia, de inspiração (e clientela) maçónica. Pode ser visitado por marcação.
Está no Museu da Medicina conservada em formol a cabeça do assassino Diogo Alves. Igualmente assustadora (e única) é a colecção de máscaras de cera, cujos moldes foram obtidos directamente da pele dos doentes, a documentar patologias dermatológicas no Hospital dos Capuchos.
Não é a mais bonita, mas aqui falamos de longevidade. A livraria Bertrand do Chiado foi fundada em 1732 e é a mais antiga do seu ramo ainda em funcionamento.
O Castelo de São Jorge que hoje conhecemos foi reconstruído entre 1938 e 1940 a partir das fundações da fortaleza original. Até então o topo da colina era ocupado por estruturas militares e ruínas.
Responda rápido, por favor: qual é a pata direita do cavalo de D. José? Se precisa de ir ao Terreiro do Paço confirmar é porque preciso mesmo da nossa ajuda. Aqui na Time Out gostamos de sugerir pratos e restaurantes, mas não somos os melhores do mundo a alimentar as dúvidas. Aliás, se dependesse de nós andava toda a gente com a curiosidade saciada. Há, no entanto, aquelas questões que nos assombram quando vamos no trânsito, aquele ponto de interrogação que paira sobre nós à saída do duche. Se anda com uma pulga atrás da orelha com alguma questão sobre a cidade, talvez a consiga catar por aqui. Ora vejamos curiosidades sobre Lisboa. Se mesmo assim ainda tiver alguma dúvida, não deixe de nos dizer. Prometemos não parar até conseguirmos responder a tudo. Afinal não queremos que fique na dúvida.
A cidade é rica em questões intrigantes e curiosidades trancadas a sete chaves. Destapamos os segredos de Lisboa, dos mais bem guardados aos que, na verdade, todos sabem. Somos conhecidos pelos nossos tops – “os melhores disto”, “os mais daquilo” –, por isso não podíamos deixar de partilhar com os nossos leitores outro top. O mais esquivo de todos: o top secret. Ao longo dos anos fomos acumulando mistérios, confidências e respostas para as questões mais intrigantes. Podíamos ter ficado em silêncio, fundar uma espécie de maçonaria dos curiosos ou fechar os factos mais interessantes num cofre. Mas não fomos capazes. Damos com a boca no trombone – e o resultado é esta sinfonia de curiosidades.
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