Piquenique Sheraton Cascais
©Manuel Manso
©Manuel Manso

Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa

Se estava à procura de uma roteiro pensado para estender a toalha e encher a barriga, encontrou-o. Bom piquenique!

Beatriz Magalhães
Publicidade

Para fazer um bom piquenique, não precisa de sair da cidade. Ainda que, por vezes, pareça difícil, há vários sítios onde pode estender a toalha, relaxar, ler um livro e comer e beber ao som dos passarinhos (e alguns não podiam estar mais no centro). De mini-florestas a relvados junto ao rio ou miradouros inspiradores, encontrámos os melhores parques e jardins para fazer piqueniques em Lisboa. E se for daqueles que não quer ter preocupações (nem trabalho), há cafés e restaurantes que lhe preparam fazem a papinha toda – ou seja, uma cesta pensada para piqueniques

Recomendado: Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Os melhores sítios para fazer piqueniques

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • São Vicente 

É o maior espaço verde de acesso público da zona histórica de Lisboa. Afinal, são quase dois hectares junto à Igreja da Graça, com vista sobre a Lisboa antiga, que vai do Castelo à Mouraria. Há área relvada para estender a toalha, três miradouros, uma zona com parque de merendas, um pomar, um parque infantil e um quiosque para cafés e bebidas fresquinhas. 

  • Coisas para fazer
  • Alvalade

Conhecido como Mata de Alvalade, neste jardim com cerca de dez hectares vai poder elevar a experiência do piquenique. É encher a barriga e deitar-se à sombra, deixando-se envolver pela vegetação densa. Há ainda um circuito de manutenção, rede de caminhos pedonais e pista ciclável se quiser digerir a refeição a pedalar. Se preferir observar a avifauna, o espaço serve de refúgio a várias espécies de aves, desde melros a pintassilgos.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Estrela/Lapa/Santos

É um parque botânico entre Alcântara e a Lapa, que terá inspirado Manet a pintar o seu famoso quadro Almoço na Relva. Portanto, se o impressionista francês achou que ali deveria fazer-se um piquenique, quem somos nós para duvidar? Só deve ter cuidado com os patos e outras espécies matreiras que possam surgir, em busca de bolos e salgados.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Lumiar

Quer estender a toalha sem correr o risco de pisar na do lado? Na Quinta das Conchas, tem 26 hectares para o fazer. É a segunda grande mancha verde do concelho (a seguir a Monsanto) e, além de generosas áreas relvadas, lagos e esplanadas, tem mesas e bancos de pedra à sombra de eucaliptos. Para os mais novos, há parque infantil com baloiços e escorregas e percursos longos para gastar as pilhas em cima da bicicleta.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Alcântara

Se quer floresta, é aqui que deve ir. Seja no Anfiteatro Keil do Amaral, com vista directa para o Tejo e um quiosque de apoio, seja no Parque de Merendas do Moinho do Penedo ou nas outras zonas de piquenique de Monsanto (perto do Parque Recreativo do Alvito, que é o delírio de qualquer criança, há inclusive um forno a lenha), o grande parque florestal da cidade é também a capital dos piqueniques. É só preparar a toalha.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Belém

O Tejo envia brisas muito bem-vindas em qualquer piquenique pensado para dias quentes. Portanto, Belém, aqui vamos nós, de toalha na mão e cesta ao ombro. Este jardim aberto junto a um dos principais monumentos nacionais foi projectado em 1944 por António Viana Barreto (o mesmo paisagista que desenhou com Ribeiro Telles os jardins da Gulbenkian) e é ensolarado até à última réstia do dia.

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Areeiro/Alameda

Um piquenique não tem de implicar uma logística enorme, um carro artilhado ou uma hora nos transportes. E nisso, o Jardim Fernando Pessa (que toma o nome do celébre jornalista da televisão portuguesa), no Areeiro, tem a vantagem de estar perto do metro, de supermercados e da vida banal da cidade. Com uma boa área relvada, sombras, campo de jogos, parque infantil e quiosque, cumpre todos os requisitos para um belo e descomplicado piquenique. 

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Princípe Real

Bem no centro de um dos mais badalados bairros de Lisboa (considerado o ano passado, pela Time Out, um dos bairros mais cool do mundo), este jardim pode ser o melhor lugar para um piquenique na cidade. E porquê? Porque há relva, sombras e um mercado biológico aos sábados de manhã onde podemos tornar a toalha aos quadrados ainda mais bucólica, decorada a cenouras, morangos e outras delícias vindas do campo.

Publicidade
  • Atracções
  • São Sebastião

A máxima é aproveitar os melhores recantos da cidade para uma refeição diferente. Nos jardins da Gulbenkian, uma referência para a arquitectura paisagista portuguesa, há um lago, mais de 230 espécies de flora, de alfarrobeiras a bétulas, mas também patos a vadiar e visitas de periquitos-de-colar e até guarda-rios. Quando se cansar da natureza, aproveite e vá ao CAM.  

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Ao longo dos anos sofreu várias intervenções que lhe mudaram drasticamente a aparência. Uma coisa nunca mudou: a vista soberba, seja no piso superior ou no inferior. Em 2019, iniciou-se uma nova intervenção na Colina de Santana, promovida pela Junta de Freguesia de Santo António. As zonas de estadia foram renovadas e foram plantadas diferentes espécies, como lavanda, verbena, maçaroco (orgulho-da-Madeira) ou mesmo papiro que envolvem os utilizadores com plantas aromáticas, cheiros, cores e texturas diferentes.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Marvila

É um projecto das arquitectas paisagistas Catarina Assis Pacheco e Filipa Cardoso de Menezes. O parque começa junto aos armazéns da Doca do Poço do Bispo e estende-se para norte ao longo de 600 metros, ocupando uma área total de quatro hectares junto ao rio. Há mais de 360 árvores plantadas, mas ainda são muita novas e têm pouca folhagem, por isso há pouca sombra. Mas esta é uma zona de vento, pelo que a aragem constante há-de refrescar os mais calorentos.

  • Coisas para fazer
  • Marvila

Muito boa gente só lá vai pelos brindes e pela música dos festivais de Verão. Mas o Parque da Bela Vista é uma excelente pista para corridas, passeios domingueiros em família, banhos de sol veranis e o que aqui nos traz: piqueniques. Além de um recinto polidesportivo, integra um parque de merendas e um miradouro. Mas as grandes mais-valias são o silêncio e o muito espaço para espreguiçar. 

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Espaços para eventos
  • Benfica/Monsanto

É a verdadeira acepção de campo na cidade e está bem encaixada no bairro de Benfica. A vista para o Centro Comercial Colombo não incomoda nada, até porque o sossego é garantido pela amplitude da relva e pelas hortas urbanas onde muito cresce vigorosamente. Os 11 hectares chegam para todos e acolhem muito bem piqueniques, a qualquer hora do dia.

  • Atracções
  • Estrela/Lapa/Santos

Plantado no coração de Lisboa, é perfeito para ir para fora cá dentro. Tem uma frota de bancos (um a cada vinte passos – acredite, nós já medimos) a ladear o passeio público que é também um dos melhores circuitos de corrida da cidade; e sobretudo tem meia dúzia de clareiras relvadas a pedir piqueniques e tardes de sorna com um livro. 

Publicidade
  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Neste jardim vive-se uma espécie de microclima, uma ilha rodeada de estrada e da azáfama do trânsito, ainda que não pareça assim que mete os pés na relva e sente realmente a natureza. O Jardim Mário Soares, mais conhecido como Jardim do Campo Grande, é o cenário perfeito para um piquenique verdadeiramente urbano, mas com plantas que cheguemHá uma zona especial para merendas, quiosques e parque infantil. Check! Check! Check!

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Encarnação

Este parque é um mistério. Faz fronteira com uma das artérias mais movimentadas, barulhentas e – convenhamos – feias da cidade. Mas é tão tranquilo, verde, desafogado e silencioso que custa a acreditar. As cores do pulmão dos Olivais vão mudando ao longo do ano, mas não se deixe dormir: as mesas de madeira por baixo dos choupos enchem rapidamente nos fins-de-semana mais quentes. Ainda assim, pode optar por estender a toalha na relva.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Parque das Nações

Fica entre o Oceanário de Lisboa e o Tejo, e chama-se assim porque o terreno simula o ritmo do oceano e o movimento das águas. O projecto foi pensado pela artista Fernanda Fragateiro e permite não só deitar-se na relva e ter um encosto natural, como ainda equilibrar as garrafas na crista de uma onda, sem perigo de derrocada. 

  • Coisas para fazer
  • Marvila

O Parque Urbano Vale da Montanha tem mais de dez hectares, com ciclovia, caminhos pedonais, muita verdura, equipamentos de fitness e parques infantis. Na entrada principal, há um gigante equipamento lúdico para crianças e ao lado uma área rodeada de bancos de pedra pronta para receber eventos. Para quem quer um piquenique daqueles à antiga, é chegar e estender a toalha onde houver relvados espaçosos disponíveis e deixar-se ficar refastelado no descanso longe da confusão citadina. 

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Alcântara

A Tapada da Ajuda, parque botânico de reconhecido interesse, tem cerca de uma centena de hectares e muitas atracções. Há pomares, vinhas, prados, culturas arvenses e hortículas, uma reserva botânica, campos polidesportivos, o Observatório Astronómico de Lisboa e o Instituto Superior de Agronomia. No ponto mais alto da Tapada, existe um miradouro que oferece um vasto panorama sobre a cidade e o rio Tejo. Como parece óbvio, há mais do que espaço para piquenicar, com parque de merendas e lagos.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

Nem todos os piqueniques têm de ser em jardins e, às vezes, a vista ajuda à escolha. Este é o ponto mais alto do centro histórico de Lisboa e é melhor ainda do que um mapa da cidade, com um painel de azulejos que permite localizar os principais monumentos. Com vista da Baixa às Avenidas Novas, a Senhora do Monte é muitas vezes palco de músicos espontâneos e de gente que gosta de festejar a vida para lá do pôr-do-sol.

Publicidade
  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Nesta quinta no Linhó, entre Cascais e Sintra, os visitantes encontram um museu, onde se expõe a colecção privada de cerâmica do engenheiro Renato Albuquerque – uma das maiores e mais relevantes de porcelana chinesa – e arte cerâmica contemporânea. A casa de traça tradicional onde a família Albuquerque passava férias hoje acolhe a loja do museu, o restaurante (com muitas opções para piquenicar) e a biblioteca. Mas não só. Os jardins da antiga Quinta de São João, repletos de árvores, arbustos e até espécies protegidas, foram remodelados e contam servir de destino para quem queira relaxar no meio do verde.   

Mais jardins nas redondezas

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Embora o tempo ainda oscile, entre dias soalheiros e de chuva, a Primavera é, sem sombra de dúvida, uma das melhores épocas do ano para desfrutar dos parques e jardins da vizinhança. Depois de tanto tempo fechados em casa durante o longo Inverno, o que mais apetece é ocupar os espaços verdes ao ar livre para respirar ar puro, passear entre as árvores, fazer um piquenique, meter a conversa em dia, ler um livro em paz e sossego ou brincar com os miúdos. Estes são os melhores parques e jardins de Cascais para a Primavera, claro, mas também para as outras estações do ano. 

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Parta à descoberta dos melhores jardins e parques em Sintra, um trabalho que o ajudamos a fazer com todo o gosto. Há verde de todos os tipos: desde o parque no meio da vila aos parques e jardins românticos escondidos nas encostas da serra, obras-primas de arquitectos e paisagistas do século XIX, que foram mantidos e recuperados nos séculos seguintes. Mas também aqui encontra o jardim francês, com as suas sebes de buxo milimetricamente aparadas, ou um mais robusto parque de merendas, se tudo o que precisa é de ouvir passarinhos refastelado à sombra das árvores. Venha a Sintra conhecer três jóias portuguesas da Rede Europeia de Jardins Históricos.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade