Nasceu em terrenos de antigas quintas da cidade, como a de Alvalade, Charca e Narigão, e por isso mesmo grande parte da vegetação é anterior ao projecto do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, que transformou este espaço verde, também conhecido como Mata de Alvalade, em 1951. Além de ser uma zona densamente arborizada, com bastante vegetação nativa e uma clareira na zona de vale, também serve de refúgio a várias espécies de aves.
Quando mais alto está, maior é a queda. O provérbio português tanto é verdade metafórica como literal – é o caso das folhas e dos seus flutuantes saltos para o precipício. Quem de baixo olha, bonito lhe parece. Também deve haver um adágio nacional equivalente. Por isso, fomos à procura dos melhores sítios para a prática deste desporto outonal e contemplativo: ver as folhas, no seu vetusto castanho avermelhado, a desprenderem-se dos ramos e a regressar à terra, para dali vir vida nova. Descubra sete sítios para ver o cair das folhas em Lisboa.
Recomendado: Oito filmes românticos de Outono para (re)ver