Já lá vai o tempo em que os vinhos das marcas próprias dos super e hipermercados eram maus ou não compensavam a compra, sobretudo porque, na mesma prateleira, havia outros bastante melhores e pouco mais caros, de várias empresas populares. O cenário mudou – e muito, não só porque o vinho em Portugal deu um salto qualitativo gigante nos últimos 20 anos, apoiado numa maior profissionalização e formação técnica e académica dos enólogos, mas também porque as próprias cadeias de supermercado têm investido generosamente em responsáveis acreditados e em consultorias para vários departamentos, não sendo o do vinho uma excepção. Os fornecedores são, assim, mais bem escolhidos; foram feitos bons rebrandings às marcas próprias; e várias provas anuais de benchmarking asseguram produtos com uma cada vez maior qualidade.
Hoje, são as mesmas empresas de vinhos de que gostamos e consumimos – e que durante anos se sedimentaram no mercado pela garantia de qualidade e consistência, de marcas muito conhecidas no canal off trade – que produzem os vinhos para as marcas próprias das grandes superfícies, em relações de parceria quase sempre duradouras. Nestes vinhos, os preços são acessíveis e não comprometem, de todo, a qualidade. Em alguns casos, a relação entre um e outro é mesmo imbatível. Seguem oito grandes exemplos.
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