Vinhos, tapas, plantas e vinil. São estes os pilares de A Viagem das Horas, o bar de Arroios, com uma esplanada na Rua José Ricardo. O fundador é Ricardo Maneira, mais conhecido na noite por DJ Rykardo, que aqui junta várias paixões num ambiente familiar. Os produtos foram escolhidos a dedo.
Os vinhos naturais e biológicos não são uma moda passageira. São diferentes, e o método de produção é, aliás, bem antigo. Começamos por lhe explicar as diferenças entre vinificação natural, biológica e biodinâmica e dizemos-lhe onde pode ir tirar as teimas e provar este tipo de vinhos em Lisboa. Bons brindes.
Leia este glossário antes de ir a qualquer um destes restaurantes e cafés – se é para ir, que seja com conhecimento de causa.
Vinho natural: é feito por pequenos produtores com uvas próprias, colhidas à mão, de agriculturas biológicas ou biodinâmicas, e fermentadas apenas com leveduras autóctones. Desde a apanha da uva até ao engarrafamento não são utilizados quaisquer químicos ou produtos industriais.
Vinho biológico: a certificação biológica permite que se adicione uma série de aditivos que o movimento dos vinhos naturais recusa, como o enxofre e o cobre.
Vinho biodinâmico: resulta de um modo de produção que olha para a vinha como uma componente do meio ambiente envolvente. São usadas preparações especiais de sprays à base de plantas e adubos, aplicadas de acordo com o calendário lunar.
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