★★★☆☆
Spinoff de A Família Addams, a série da Netflix aposta mais no público juvenil, aproximando-se do universo Harry Potter, do que no horror gótico-melancólico burtoniano.
Série inglesa da Filmin centra-se em Sugar, uma prostituta que está a escrever um manifesto contra os homens que a usaram quando se vê numa posição que lhe permite subir socialmente.
★★★★☆
A série inglesa Pétala Escarlate, Flor Branca (Filmin) adapta o romance The Crimson Petal and the White, de Michael Faber, que remete para os melodramas populares vitorianos e, em menor medida, para a obra de Charles Dickens. A esplêndida Romola Garai é Sugar, uma prostituta da Londres dessa era, autodidacta, literata e inteligente, que está a escrever um livro sobre a sua vida, parte manifesto de ódio contra os homens que a usaram e parte fantasia de vingança. Um rico industrial de perfumes, William Rackham (Chris O’Dowd), homem fraco e egoísta e escritor frustrado, casado com uma mulher com problemas mentais, fica fascinado por ela e fá-la primeiro sua amante, depois perceptora da filha. Sugar vê aí a sua porta para deixar a prostituição, subir socialmente, ganhar respeitabilidade e ter uma vida digna. Pétala Escarlate, Flor Branca é, antes de mais e acima de tudo, um expressivo estudo de personagem, a de Sugar, dura e decidida mas capaz de compreensão e doçura, por cuja vida passa o sofrimento de muitas das mulheres da sua condição na Inglaterra da altura. A série alia as qualidades tradicionais deste formato de época a um realismo explícito, cru e sujo (por vezes, e injustificadamente, demais) que é bem dos nossos tempos e não dos da rainha Vitória.
★★★☆☆
Spinoff de A Família Addams, a série da Netflix aposta mais no público juvenil, aproximando-se do universo Harry Potter, do que no horror gótico-melancólico burtoniano.
★★★★☆
Sylvia: Tracing Blood (TVCine Edition) conta a história da sul-africana que emigrou jovem para Israel e se tornou num nome lendário dos serviços secretos locais.
★★★☆☆
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (Netflix) tem três episódios muito bons, um assim-assim e quatro bastante maus.
★★★☆☆
Loving Highsmith (Filmin) mostra como a imagem pública da autora de Tom Ripley – solitária, seca e anti-social – é em tudo contrária ao que a sua vida foi na realidade.
★☆☆☆☆
A Série (RTP2) é muito má, por onde quer que a olhemos. Não chega a ser uma série. É um projecto de série nado-morto.
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