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15 séries de ficção científica na Netflix a não perder

Se é fã do género, estas são as séries de ficção científica na Netflix que tem de pôr em dia.

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Uma das apostas mais consensuais entre os fãs de ficção científica – género que representa quase um terço das produções originais da Netflix – passa por Black Mirror, uma antologia que mostra muitas vezes o lado mais negro da tecnologia e das redes sociais. Mas o catálogo da gigante do streaming tem mais propostas e de várias geografias, caso de Dark3% ou The Rain, mostrando-nos o melhor da Alemanha, do Brasil ou da Dinamarca, respectivamente. Isso não tira o mérito às mega produções que continuam a chegar dos Estados Unidos, embebendo-nos em histórias que têm tanto de conspiração como de perguntas por responder. Prepare-se porque nestas 15 séries de ficção científica na Netflix há muito a descobrir.

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15 séries de ficção científica na Netflix

Black Mirror (2011-2019)

Começou no Channel 4 britânico, mas à terceira temporada passou para a Netflix. A antologia de ficção científica, considerada uma das séries mais relevantes dos últimos anos, com actores e enredos diferentes todos os episódios, explora um distorcido futuro onde as maiores inovações tecnológicas da humanidade colidem com os seus instintos mais sombrios. À moda de A Quinta Dimensão, mas sintonizada com o espírito dos tempos, a ansiedade e dependência tecnológicas e a sua intercepção com o espaço público são recorrentes. E, ainda antes de estrear a quinta temporada, a Netflix apostou em Black Mirror: Bandersnatch, um episódio especial onde o espectador tem de decidir o fim da trama. Na história, ambientada em 1984, Stefan (Fionn Whitehead), um jovem programador, começa a questionar a realidade enquanto tenta adaptar um romance negro a um videojogo.

  • Filmes

97 anos depois de uma guerra nuclear ter dizimado quase toda a vida conhecida, os sobreviventes vivem em estações espaciais e 100 prisioneiros, com menos de 18 anos, são enviados para a Terra na tentativa de determinar se o planeta é novamente habitável. Um drama pós-apocalíptico de ficção-científica baseado no livro homónimo de Kass Morgan. Leia mais para espreitar a entrevista à autora.

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Sense8 (2015-2018)

Sense8 é a história de um grupo de pessoas, aparentemente sem nada em comum, que partilha um vínculo telepático, acedendo às capacidades e aptidões umas das outras para resolverem problemas, mesmo estando em diferentes pontas do mundo. Gente de diversos géneros, etnias, classes sociais e  orientações sexuais, unida por um propósito comum. Tudo isto era embrulhado numa fórmula de ficção científica e que deve muito a histórias de super-heróis (a influência dos X-Men é inescapável, mesmo que não seja assumida). O derradeiro episódio foi filmado por Lana Wachowski e começa onde a segunda temporada tinha terminado, com os protagonistas a tentarem salvar Wolfgang (Max Riemelt), que tinha sido raptado.

Stranger Things (2016-)

Nomeada para dezenas Emmys, incluindo Melhor Drama, é uma das mais populares produções originais da Netflix. Criada pelos irmãos Duffer, Stranger Things é uma série de ficção científica nostálgica e encantadora, com alguns elementos de terror, que começa por seguir o mistério por detrás do desaparecimento de um rapaz. Ambientada nos anos 1980, há constantes citações e referências à década, dos filmes da Amblin e de Steven Spielberg ao terror de John Carpenter e aos retratos da adolescência de John Hughes.
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3% (2016-2020)

A primeira produção brasileira da Netflix apresenta um mundo pós-apocalíptico, em que a maior parte da população sobrevivente vive no Continente, um lugar miserável, onde falta tudo, desde a água à energia. Já a elite vive no conforto do Maralto, uma ilha paradísiaca longe dos bairros de lata sobrelotados, que está destinada apenas aos 3% dos cidadãos que, acabados de completar 20 anos, passem no Processo, um teste aos seus limites, que envolve dilemas morais e provas físicas e psicológicas.

Dark (2017-2020)

Dark foi a primeira série original alemã do serviço de streaming Netflix. A premissa é simples, embora a narrativa seja complexa e se adense cada vez mais ao longo dos episódios: após o desaparecimento de uma criança, quatro famílias desesperadas procuram entender o que aconteceu, à medida que vão expondo um mistério que atravessa três gerações. Além de elementos de ficção científica, que abordam tanto viagens no tempo como a questão do entrelaçamento temporal, há também drama e suspense, para ser mesmo impossível tirar os olhos do ecrã.

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Maniac (2018)

Com Emma Stone e Jonah Hill nos papéis principais, é uma minissérie de dez episódios realizada por Cary Joji Fukunaga, responsável pela muito aplaudida primeira temporada de True Detective e pelo primeiro filme original da Netflix Beasts of No Nation. É um daqueles casos em que o título diz muito (ou pouco, dependendo da perspectiva) do que aí vem, tal como o trailer, aliás. Annie Landsberg (Emma Stone) e Owen Milgrim (Jonah Hill) aceitam participar num misterioso ensaio clínico para um medicamento que promete ajudar a combater problemas mentais, mas os testes acabam por não correr como planeado levando-os para os mais estranhos universos. É um suspense de ficção científica, mas é também uma comédia negra.

Perdidos no Espaço (2018-2021)

Em 1965, quatro anos antes de o homem chegar à lua, estreava nos EUA Lost in Space. A série de ficção científica projectava o ano de 1997 como um futuro longínquo, em que os humanos povoariam outros planetas. Passadas mais de cinco décadas, estreou na Netflix um reboot da icónica série dos anos 60. A tecnologia evoluiu tanto que a série está irreconhecível, mas a história é (tirando umas alterações ali, outras acolá) basicamente a mesma. Agora em 2046, depois de se despenharem num planeta desconhecido, a família Robinson luta com determinação para sobreviver e fugir.

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Carbono Alterado (2018-2020)

Baseada no livro homónimo, de Richard Morgan, a série de ficção científica cyberpunk apresenta uma versão do futuro em que a consciência das pessoas pode ser transferida de corpo para corpo, através de uma espécie de disco rígido. A morte torna-se um problema menor, mas as desigualdades sociais aumentam: enquanto os ricos podem escolher os corpos que quiserem, incluindo actualizações à medida, os pobres ficam com o que houver e só se o conseguirem pagar. A trama centra-se em Takeshi Kovacs, um ex-agente das forças especiais, meio japonês, meio eslavo, que é ressuscitado com habilidades amplificadas para uma missão encomendada por Laurens Bancroft, um milionário com mais de 300 anos que foi assassinado. Como não há morte, é Bancroft que traz Kovacs ao mundo dos vivos para desvendar o mistério do seu homicídio. Apesar de a consciência ser a mesma, Laurens não se recorda das últimas 48h de vida, porque esta é a periodicidade com que a sua consciência é armazenada.

The Rain (2018-2020)

É uma série de ficção científica pós-apocalíptica dinamarquesa, que segue dois irmãos, seis anos após um vírus, transmitido pela chuva, ter dizimado a maior parte da população escandinava. Apesar de umas nuances de terror embalarem a premissa da trama, há poucos elementos assustadores e o ambiente soturno é assegurado pelas escolhas visuais de luz e cores, mas sobretudo pelos efeitos sonoros. Perfeita para quem adora uma boa teoria da conspiração, aborda a questão da sobrevivência no meio do caos e como é que os sobreviventes continuam a lidar com problemas comuns, incluindo com os desafios da própria idade. 

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Love, Death & Robots (2019-)

Love, Death & Robots (estilizada como LOVE DEATH + ROBOTS) é uma antologia animada, produzida por Joshua Donen, David Fincher, Jennifer Miller e Tim Miller. Cada episódio, animado por diferentes equipas de vários países, conta histórias de ficção científica, horror, fantasia e comédia, partindo do filme animado Heavy Metal como premissa. A primeira temporada chega-nos em 18 episódios recheados de acção.

Osmosis (2019)

Num futuro próximo, dois brilhantes irmãos inventam uma tecnologia capaz de encontrar almas gémeas. Mas o primeiro teste à invenção acaba por se revelar perturbador. É esta a premissa de Osmosis, o original de ficção científica francesa da Netflix, que estreou em Março de 2019 com oito episódios e aborda as consequências de deixar que um algoritmo decida, com recurso aos locais mais profundos da nossa mente e aos segredos mais bem guardados, de quem devemos gostar.

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Uma Outra Vida (2019-2021)

Esta série de drama de ficção científica estreou no Verão e segue a jornada interestelar da astronauta Niko Breckenridge (Katee Sackhoff) na liderança de uma missão tripulada com o objectivo de descobrir as origens de um desconhecido artefacto alienígena, que aterrou há uns meses na Terra. E é em terra que o seu marido Erik Wallace (Justin Chatwin) o tenta descodificar, com a ajuda de outros cientistas, ao mesmo tempo que a jornalista Harper Glass (Selma Blair) faz tudo por reportar o primeiro contacto entre extraterrestres e seres humanos. Uma série a não perder, também por causa do papel de Samuel Anderson como Will, uma inteligência artificial que às tantas terá de lidar com a capacidade de sentir mais do que seria suposto.

Mais séries

  • Filmes

Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

  • Filmes

Com um rico cardápio de séries e filmes, prontos a fazer concorrência a outros serviços por cá instalados, o SkyShowtime chegou a Portugal em 2022 com conteúdos que trazem a marca dos estúdios Universal Pictures, Paramount Pictures e DreamWorks Animation, das redes televisivas Nickelodeon e Showtime, dos serviços de streaming norte-americanos Paramount+ e Peacock (NBC) e, claro, da produtora Sky Studios. Uma concorrência de peso aos poderes instalados em Portugal de outros gigantes do streaming, como a Netflix, HBO, Amazon Prime e Disney+. Conheça oito das séries que estão disponíveis no catálogo.

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  • Filmes

São várias as produções e co-produções nacionais a não perder na HBO, incluindo Auga Seca, a primeira série portuguesa a dar entrada nas plataformas de streaming internacionais. Entre nomeados e premiados, inclusive com Globos de Ouro, fizemos uma selecção de dez filmes e séries portuguesas que tem de ver na HBO. Desde Coisa Ruim (2006), um raro exemplo de filme de terror com selo nacional, até Causa Própria (2022), série policial realizada por João Nuno Pinto, o que não faltam são razões para ficar agarrado ao ecrã.

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