★★★★☆
‘Fiasco’ cultiva um tipo de humor gostosamente francês de que já tínhamos saudades. Esta série da Netflix é um verdadeiro triunfo.
★★★☆☆
Dos países nórdicos não vêm apenas séries policiais, e aqui está a dinamarquesa Hotel à Beira-Mar (RTP2/RTP Play) para o provar. Passada entre as décadas de 20 e 40 num hotel da costa da Dinamarca que abre no Verão para acolher os seus abastados hóspedes, Hotel à Beira-Mar foi criado pelos argumentistas Hanna Lundblad e Stig Thorsboe, que foram buscar inspiração a séries inglesas como A Família Bellamy e Downton Abbey para a estruturar, e também a artigos da imprensa sobre a “idade do ouro” dos hotéis de praia burgueses da Dinamarca. Cada temporada da série corresponde a um Verão.
O modelo formal de Hotel à Beira-Mar é familiar mas bem estabelecido pelos seus criadores. Põe em cena e faz interagir numa série de enredos e subenredos, do trágico ao humorístico, mais sisudos ou mais ligeiros, os frequentadores do Hotel dos Banhos, situado no Mar do Norte, bem como os seus responsáveis, o pessoal que os serve e alguns moradores locais (há um pequeno grupo de personagens-pivô), e apresenta-o como um microcosmo da sociedade dinamarquesa ao longo de três décadas, que ilustra as suas desigualdades, tensões e modificações nesse período de tempo, repercutindo também os acontecimentos que afectam a Europa e o mundo. É o caso da Grande Depressão de 1929 e da II Guerra Mundial, com a ocupação alemã, que mexem com as vidas de todos os protagonistas, ricos, remediados ou pobres, e, finalmente, o próprio destino do hotel no pós-guerra.
É claro que Hotel à Beira-Mar não pretende reinventar a roda da ficção televisiva. É uma série convencional no formato da história e na elaboração dramática, que cumpre com bom ofício narrativo, um realismo levemente tingido de nostalgia e uma sólida capacidade de entretenimento, a sua evocação de um local, de um tempo e das pessoas que os viveram. Foi um tal sucesso na Dinamarca que já chegou à décima temporada, quando estavam previstas cinco originalmente. E poderia bem servir de inspiração para uma série portuguesa.
★★★★☆
‘Fiasco’ cultiva um tipo de humor gostosamente francês de que já tínhamos saudades. Esta série da Netflix é um verdadeiro triunfo.
★★★☆☆
A série de Park Chan-wook para a HBO Max conta a história de um comunista que, no final da guerra do Vietname, se infiltra nas hostes americanas. Robert Downey Jr. interpreta quatro personagens.
★★★☆☆
A série da Prime Video é um cruzamento entre a ficção científica, o western e a sátira sócio-política disfarçada de especulação futurista.
★★★☆☆
‘O Túnel do Tempo’, criada por Irwin Allen em 1966, transformou-se numa série de culto, apesar de ter apenas uma temporada.
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