O Maxime reinventou-se e ampliou-se e passou a ocupar os pisos superiores do edifício onde já residia. Agora encontramos 70 quartos standard (um deles para pessoas com mobilidade reduzida) e mais cinco temáticos com 25 metros quadrados cada. A experiência começa logo à entrada com um peepshow. Numa parede, encontra um pequeno buraco a que vai querer dedicar um segundo ou dois: é que ao espreitar vemos uma criação da artista Diana Coelho, profissional do cruzamento entre as artes performativas e visuais, que aqui nos diz que as paredes têm ouvidos. Cada andar tem um quarto associado a cada tema, num hotel inteiramente decorado de alma e coração pela equipa de marketing do Grupo Hotéis Real, que mergulhou na história do Maxime e também de Lisboa.
Cama, mesa e roupa lavada pode ser um objectivo de vida tão válido como sonhar com uma casa no campo ou um saudoso emprego das 9 às 5. Pernoitar num hotel pode ajudar a alcançar a meta, ou sonho, de não ter de fazer a cama, de preparar uma refeição ou de engomar a roupa. E a cidade está cheia deles, alguns ainda a cheirar a novo. O mais recente inaugurou no início de Outubro e renova uma das mais antigas casas dedicada ao burlesco de Lisboa: o Maxime, na Praça da Alegria.
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