Wyron A./Unsplash
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Whole lotta love. As músicas para sexo que lhe vão dar uma mãozinha

Está no mood mas falta-lhe a banda sonora? A nossa posição é simples: fique com a playlist das músicas para sexo obrigatórias ao corpo.

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Os tabus, por aqui, ficam à porta. Como a gravata suspensa na maçaneta, por exemplo. Mas faça o favor de deixar as canções entrar. É que não tem jeito nenhum a música não ser a ideal num momento que se quer perfeito. E claro, trazemos-lhe opções para todos os ritmos e para todas as situações. Traga o jogo todo para a cama – ou para o carro, ou para o chão. Bom, para onde quiser, na verdade – e vá tirando a roupa porque a nossa playlist de música para sexo é meio caminho andado para entrar no mood.

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As músicas para sexo que precisa de ouvir

"All Over You", LEISURE

O conceito de soft porn é-lhe familiar? Bom, depois disto, vai passar a ser. "All Over You" é um pedaço de arte reutilizável a qualquer momento do antes, do durante, do depois. Faça dele o kit de primeiros socorros em caso de urgência sexual e use sem moderação.

"Baby Blue", King Krule

Há muito a dizer sobre 6 Feet Beneath the Moon, mas "Baby Blue" é capaz de ser o ponto alto do disco. A letra é convidativa, a melodia também. Se o assunto não for apenas sexo, talvez seja esta a banda sonora perfeita.
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"Big Poppa", The Notorious B.I.G.

"I love it when you call me big poppa" é razão mais do que suficiente para perder a cabeça. O efeito é inexplicável, o corpo reage instintivamente e a noção abandona-nos. Exacto, é isso. E não é precisamente o que queremos? É. Sem restrições.

"Brown Sugar", D'Angelo

Por mais palavras que possam ser escritas, "Brown Sugar" responde em acções, em vontades, e é, por isso, uma entrada obrigatória. É muito difícil não caramelizar com a doçura sonora de D'Angelo.
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"Cause We've Ended as Lovers", Jeff Beck

A guitarra faz-nos tremer. Sem letra, sem atrapalhos, todos os minutos são divididos numa história que oscila entre a tensão, o desejo e o alívio. E que bem que soa na sala, antes de passar ao quarto.

"Don't Be Afraid", Aaron Hall

Vamos abrir com os galões: "Don't Be Afraid" passou duas semanas no primeiro lugar do top norte-americano de r&b em 1992. Não chega? Tudo bem. Mas assim que carregar no play há uma torrente eufórica pronta a ser libertada. E isso é meio caminho. Entusiasmo. No fundo, é mesmo o mais importante.
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"Follow My Lead", 50 Cent

Corria o ano de 2007 quando 50 Cent deu à indústria Curtis, o terceiro disco de originais que acabou a bater de frente com a concorrência: Graduation, de Kanye. Ainda assim, "Ayo Techonolgy" e "Follow My Lead" foram pedaços de génio, sendo a última – ainda que num registo diferente do habitual de 50 – o tema perfeito para criar ambiente.

"Fresh Pair of Panties On", Snoop Dogg

O disco chegou em 2004 e aqueceu a indústria com pérolas como "Drop It Like It's Hot", "Let's Get Blown" ou "Signs". "Fresh Pair of Panties On" é, no entanto, a arma secreta para ir despindo a roupa.
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"Glory Box", Portishead

Os ouvidos derretem, os corpos entrelaçam-se, as bocas fundem-se. "Glory Box" acontece no âmago de todos os quartos, um estado avançado de sexualidade que nos faz progredir sem pudores. Tem um único problema: os 3:35 de duração, que rapidamente nos ensinam que tudo o que é bom acaba depressa.

"Go!", Common

É o terceiro single do disco Be e tem mão de Kanye West e John Mayer. Mas, na verdade, o que interessa é mesmo a vibe que a melodia traz. E quanto a isso, "Go!" é uma pérola, deslizando por entre fantasias e corpos.
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"How Can You Mend a Broken Heart", Al Green

Os índices de natalidade disparam sempre que Al Green é mencionado. Prova disso é que, independentemente da música, vai sempre existir aquele sorriso. Afastámo-nos do cliché de temas como "Let's Stay Together" e fomos para o lado do coração partido. Mas resulta. Experimente.

"Make It Wit Chu", Queens of The Stone Age

É feito para ficar no ouvido, para o flirt e para levar para o quarto. É um tema de inícios ou de fins perfeitos. O terceiro single do disco Era Vulgaris deixa o jogo em aberto e às vezes é essa a beleza de existir.
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"Maybe", Janis Joplin

Temática recorrente, esta de 1969. Mas que atire a primeira folha de LSD quem não pensar em Woodstock e em flores e funny cigarettes. "Maybe" é a condensação do amor vivido nas ruas e um tema obrigatório a levar para a tenda.

"Never, Never Gonna Give Ya Up", Barry White

Se o tema for pornografia sonora: Barry White. Cliché? Certo. Bom? Certo. Não há grande forma de evitar os factos quando nos chegam com uma voz tão grave que derrete o ambiente. E pense: nunca ninguém se chateou porque ouviu um "acho que isto está a pedir um Barry White".

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"Open", Rhye

O corpo contorce-se. Um fim, um começo, um encontro de estranhos, solidão, cartas de amor que não se escrevem ou palavras que não são ditas. "Open" é um livro aberto, um prefácio sem letras que serve para quando o sexo não tem obrigatoriamente de o ser só.

"Passenger Seat", Death Cab For Cutie

É triste, já sabemos. Mas nem tudo são primeiros encontros cheios de sorte ou segundos ou terceiros. Há despedidas, há últimas oportunidades, há reconciliações. Redimam-se à vontade todos aqueles para quem esta música faz mais sentido que qualquer outra coisa na vida. 
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"Playground Love", Air

Beleza, suavidade, inquietude. O tema é monstruoso e tudo o que lhe está associado idem. Mas a mensagem é tão poderosa que transcende o cinema, a música, até mesmo a sexualidade. Se tivessemos de a definir, "Playground Love" seria, provavelmente, o poema mais bonito que o sexo alguma vez teve.

"Pony", Genuwine

Lançado em 1996, o primeiro single de Genuwine tornou-se um quase-hino de sexualidade que dura até à actualidade. Melodia, refrão, tudo funciona a favor de uma só causa: tirar a roupa. O mais rapidamente possível.
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"Since I've Been Loving You", Led Zeppelin

Não, não estamos a falar de "Whole Lotta Love", a música, estamos mesmo a falar de muito, muito amor, ainda que seja perfeita como trocadilho para título. No entanto, a escolha de "Since I've Been Loving You" parece evidente: a guitarra, a voz, a progressão, tudo parece encaixar, mesmo que por vezes nos apeteça morder o lençol – ou o que estiver mais à boca. Enfim, quem nunca?

"Slow Jamz", Twista

Se não for um dos temas mais tocados em festas, deve estar próximo. Twista mais Kanye West e Jamie Foxx sabiam o que estavam a fazer quando juntaram as vozes ao instrumental. A receita ainda hoje funciona, mais de uma década depois, e continua a juntar corpos quando as colunas ecoam.
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"So I Can Love You", The Emotions

Isto. Tudo isto. Se erotica fosse uma génese musical, a definição seria encabeçada por The Emotion nesta "So I Can Love You". 69 foi um bom ano e o legado mantém-se ileso. Não é uma canção de engate, esqueça, mas quando usada dentro de portas, se a imaginação ajudar, é resultado garantido.

"The Sweetest Taboo", Sade

Clássico dos clássicos, rainha das rainhas, uma das entidades maiores da sedução pela voz. Sade passou as últimas três décadas a devolver à humanidade a razão para continuarmos a partilhar corpos através da música, e isso é um feito tremendo. Não é preciso um workshop intensivo para perceber o porquê de continuar a ser ouvida mesmo depois de várias paragens.
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"The Water Is Wide", Fred Neil

É pensado para dias chuvosos – porque nem tudo acontece no Verão – embora encaixe em qualquer cenário onde habitem livros ou lareiras. E traz saudades de quando a música era efectivamente escrita por quem o sabia fazer.

"Why Are You Crying?", Connan Mockasin

Palavra do dia: kinky. E isso não é remotamente mau. Somos pela sexualidade livre de preconceitos e esta é uma casa que a todos serve. Por isso, Connan Mockasin deve ser tido em conta como o padroeiro de uma estranheza necessária. Prova disso é a mistura de guitarras e bocas que se fazem ouvir nesta "Why Are You Crying?".
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"Wish That You Were Mine", The Manhattans

Wish That You Were Mine é mais do que uma canção, é um recado a quem queremos ter do nosso lado. Mas, atenção, se tudo falhar, o tema dos The Manhattans não é um tónico aconselhável para lidar com a manhã seguinte. Por isso use-o conscientemente.

Mais músicas românticas

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Estas canções falam de si mesmas ou de outras canções, evitando falar directamente daquilo que toda a gente sabe que querem falar. Aqui, o fingimento é a alma do romance.

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