A equipa da Time Out Lisboa visita muitos restaurantes e, de uma maneira geral, concorda que estes 150 são os melhores. É uma escolha subjectiva como se espera, mas criteriosa como se exige. São os restaurantes em Lisboa que tem mesmo de conhecer.
Tem escola de fine dining, já cozinhou em resorts do outro lado do mundo e foi feliz a fazer kebabs em poucos metros quadrados. Em 2020 juntou-se ao projecto A Praça, no Hub Criativo do Beato, e à Cultural Trend Lisbon, a empresa proprietária do Musicbox e da Casa Capitão. Passou a fazer mais fichas técnicas de pratos, mas continua criativo e irreverente na cozinha. Fomos buscar o questionário à gaveta para tirar nabos da púcara.
Chef ou Cozinheiro?
Cozinheiro.
Livro de cozinha favorito?
Pantagruel.
Colher de pau ou de borracha?
Pau.
Melhor coisa para levar a um jantar para o qual foi convidado?
Vinho. Pet Nat Humus, o rosé novo, está bué bom.
Sobremesa predilecta?
Não gosto muito de doces.
Actividade favorita quando não está a cozinhar?
Ver ciclismo.
Condimento favorito?
Garam Masala.
O que nunca falta no frigorífico?
Queijo e Vinho.
Programa de culinária favorito?
O do Alex Atala no YouTube.
Se tiver amigos de fora em Lisboa, onde os leva a jantar?
Prado, Velho Eurico ou Uma Marisqueira.
Melhor prato tipicamente português?
Bitoque.
O que não suporta comer?
Como tudo.
Palavrão favorito quando se entorna o caldo?
Foda-se.
Prato mais cozinhado na quarentena?
Massa.
O que faz se só tiver dois ovos?
Ovos estrelados.
Melhor região de vinhos de Portugal?
Bairrada.
Qual foi o primeiro prato que serviu?
Feito por mim? Um mil-folhas de tomate e alho francês com uma truta salmonada.
Qual a pergunta que lhe fazem mais vezes sobre comida?
Pedem para desmistificar linguagem técnica, um dos mitos é o braseado.
Melhor restaurante em Lisboa para um encontro romântico?
No primeiro date com a minha namorada fiz um roteiro: pastrami na Comida Independente, tasting de jolas na Musa, chamuças no Martim Moniz, carabineiros no Ramiro, gaspacho e medronho no Agulha no Palheiro e jantámos no Boi-Cavalo do Hugo Brito.
Melhor bebida enquanto se cozinha?
Jola, intercalando com shots de whisky.
Onde janta quando está de folga?
Numa tasca.
O que é que come ao pequeno-almoço?
Nada. Só se houver mimosas e bellinis.
Qual foi o prato que mais dores de cabeça lhe deu?
Os kebabs (do East Mambo) e a bola de Berlim com língua de vaca.
Petisco favorito?
Ovas.
Se só pudesse fazer uma refeição por dia, qual seria?
Pão.
Um sítio para comer bem e barato?
Sítio de Gente Feliz.
Qual foi a coisa mais estranha que já comeu e onde?
Alforreca na China e ovos de pato no Vietname, com o embrião do pato há formado. Bizarro mas bom.
E a mais surpreendente?
Qualquer coisa cozinhada em folha de bananeira.
Qual seria a sua última refeição?
Fazia três. Sushi no Tsukiji em Tóquio, butter chicken em Nova Déli e cozido à portuguesa ali no Apeadeiro do Rego.
Para quem gostaria de cozinhar?
David Chang.
E o que prepararia?
Marisco e peixe tuga.