O projecto maior d’A Praça, no Hub Criativo do Beato, ainda está para vir e vai focar-se muito no produto e nos produtores. Mas enquanto isso, o chef Bernardo Agrela pegou no bom produto que já têm armazenado (e que estão a vender online) para tomar conta de um pop-up na Casa do Capitão, o habitante do Beato com programação cultural catita. Entre os petiscos que anda a fazer está a bola de Berlim, sua imagem de marca desde que esteve na Cave 23, recheada com língua de vaca, pickles e caramelo salgado. Primeiro estranha-se mas depois não se quer outra coisa (3,50€/ duas unidades).
Até podem saber melhor quando está estendido no areal, mas os exemplares que lhe apresentamos são diferentes. Além de não precisar de estar à espera da cantiga das bolas de Berlim, estas deixam o creme pasteleiro para depois (ainda que essas saibam bem o ano todo) – há cozinheiros em Lisboa com mentes e mãos criativas que rechearam estas bolas fofas e docinhas com, imagine-se, língua de vaca e caramelo salgado ou bacalhau. No campeonato doce há pudim Abade de Priscos enfiado dentro de um brioche docinho ou uma massa verde que substitui o amarelinho tradicional. Confie. Resulta. Bola para a frente que bolas de Berlim comem-se o ano todo e podem mesmo ter recheios de tudo e mais alguma coisa.
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