Restaurante, Café, Bagels, Malabarista Café
©DRBagel do Malabarista Café
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Os melhores bagels em Lisboa

Nasceram na Polónia, ganharam popularidade nos EUA e agora são lambuzados por cá. Andámos a enfardar bagels e fazemos-lhe o roteiro.

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Os bagels estão para os americanos como as bolinhas de água estão para os portugueses. estão sempre lá para nós em momentos de aperto, barrados com manteiga, mistos ou com mais criatividade à mistura no recheio. Só que a história dos bagels não começa nos Estados Unidos, mas sim na Polónia, onde até chegaram a acreditar que este pãozinho tinha poderes mágicos. É feito com ingredientes simples e sem grandes artifícios e a massa é cozida em água a ferver e só depois vai ao forno. Deve ser comido ainda morninho. Em Lisboa começaram a surgir timidamente mas há novos negócios a brotar. Enfardámos uns quantos para lhe dizer quais os melhores bagels em Lisboa.

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Os melhores bagels em Lisboa

  • Padarias
  • Lisboa

Estes bagels são especiais. A receita da avó do dono sobreviveu à II Guerra Mundial e agora faz as delícias dos moradores de Campo de Ourique, que lá os vão comprar. Aos clássicos com salmão e queijo creme, ou com frango e abacate, juntam-se outros para levar na lancheira para a praia: o Mykonos, com pasta de azeitonas e queijo feta; e o Little Italy, que leva pesto, tomate seco e parmesão.

  • Cafés
  • Santa Maria Maior

Jadwiga e Ricardo abriram o Malabarista ainda em 2020, com a vontade de servir café de especialidade no bairro dos Anjos, feito com grão da casa, torrado pela Olisipo Lisboa, ou com os grãos da torrefacção espanhola Right Side. A última entrada no menu foram os bagels, confeccionados pela Fábrica dos Sabores com farinhas moídas em mós de pedra com certificação biológica, livres de aditivos. Para rechear pode escolher queijo creme (2,50€), manteiga de amendoim e doce (3€), queijo de cabra e mel (3€) ou tomate e pesto vegan caseiro (3,50€).

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Rhodo Bagels

Lindy Reid cresceu a comer bagels. “Nos Estados Unidos há muitas empresas que até dão bagels às sextas-feiras. Os bagels unem as pessoas, são parte da nossa cultura”, conta. De New Hampshire foi para Nova Iorque, depois Boston, passou temporadas na Tailândia e no Vietname e instalou-se por fim em Lisboa – onde tinha tudo, menos os bagels. Foi buscar o nome à flor do rododendro, abundante na sua terra natal, e começou a sua missão de criar os pãezinhos “autênticos”. “A nossa massa, de alta qualidade e com alto teor de glúten, é fermentada lentamente para garantir bagels com uma textura compacta e com muito espaço para preencher com cream cheese”, explica-nos. São depois cozidos em água a ferver com malte – “um passo essencial para chegar ao verdadeiro e autêntico bagel”, garante – e só depois vão ao forno. Para encomenda, através do Instagram, tem o simples, com sementes de sésamo, sementes de papoila, um mix de sementes ou com cebola caramelizada e alecrim (seis bagels 14€, doze são 26€), sendo que nunca há dois iguais e raramente são redondinhos perfeitos. A acompanhar, pode pedir o queijo para barrar caseiro, em tubos de 200 g, simples, com cebolinho, chili fermentado ou noz e mel (4€). Podem ser feitas versões vegan, a pedido. O levantamento é feito na zona do Campo Mártires da Pátria.

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Neste café, restaurante e bar na Praça da Alegria, perto da Avenida da Liberdade, durante as manhãs servem-se pequenos-almoços com panquecas, ovos e outros clássicos da primeira refeição do dia. Os bagels, “Brooklyn way”, existem em seis versões, cinco das quais salgadas, como o de salmão fumado, queijo creme e rúcula (5,10€), o de pastrami, queijo creme e mostarda (5,50€) ou o de mozarela, azeitonas laminadas, rúcula e tomate (5€). O doce pode ser barrado com compota de morango ou nutella (2,20€).

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  • Cafés
  • Areeiro/Alameda

Nem só de tostas de abacate, panquecas gulosas (mas saudáveis) e papas de aveia da Papa O’Clock vive o Delicafé, sítio de pequenos-almoços, almoços e brunch na Avenida de Roma. No menu há bagels com rúcula, bacon, abacate, queijo creme, ovo escalfado e manjericão (6,50€), uma versão “escandinava” com salmão fumado, rúcula, queijo creme, abacate, e molho mostarda e mel (7€), o “tuguês”, com rúcula, presunto, queijo de cabra, azeitonas pretas, nozes, manjericão, mel e molho agridoce (6€) ou o bufallo pesto, com folhas de espinafre, queijo mozarela, tomate, azeitonas pretas, manjericão, creme balsâmico e molho pesto (6€).

Mais comfort food em Lisboa

Há dias em que não há salada, prato com nome francês ou comidinha da avó que nos valha. Deprimido, ressacado ou só a precisar de repor os níveis de gordura no organismo? Então dispense as grandes redes de restaurantes de fast food e rume a um destes restaurantes de comfort food para devorar hambúrgueres, salsichas e batatas fritas. No final da refeição, o mundo vai parecer-lhe um lugar muito melhor. 

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