Bar, Fábrica da Musa, Sandes de Lingua de Vaca
©Gabriell VieiraSandes de Lingua de Vaca
©Gabriell Vieira

Os melhores pratos com língua em Lisboa

De boi, de vaca ou de bacalhau. Estes são os melhores pratos com língua da cidade.

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Tenra, muito macia, mais ou menos viscosa, se assim lhe quiser chamar, mas sempre carregadinha de sabor. É extremidade que causa estranheza, mas começa a ser bem trabalhada em vários restaurantes em Lisboa, que lhe tiram as teimas e as esquisitices e garantem que a linguinha vai e vai bem. Antes que comece com línguas de perguntador, damos com a língua nos dentes (obrigada língua portuguesa por nos permitir isto tudo) e dizemos-lhe onde estão os melhores pratos com língua da cidade, das sandes com língua de vaca, às línguas de tomatada, de bacalhau numa invenção à brás ou panadas. 

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  • Chiado/Cais do Sodré

A língua de boi voltou ao menu no Estrela da Bica, o restaurante do bairro da Bica que assenta a sua experiência gastronómica na partilha. É curada durante quatro dias e depois fumada oito horas, antes de ser cozinhada a baixa temperatura e envolvida num caldo de carne por mais três dias. A empreitada resulta num prato com puré trufado, cogumelos portobello e pickles. A ementa de Novembro está toda disponível também para take-away e entregas ao domicílio, asseguradas pelas donas, Marta Figueiredo e Rita Borges.

Preço: 12€

  • Português
  • Grande Lisboa

Na nova empreitada de Vítor Sobral, o Dom Roger, onde é chef consultor, dá para seguir dois caminhos: o da petiscada ou o dos pratos mais compostos, em que há sugestões do dia sempre diferentes. Na primeira opção, para a qual deve levar reforços, há um prato de lâminas de língua de vaca com tomatada. Às quintas-feiras, o prato é servido da maneira mais tradicional, com a língua a ser estufadinha e acompanhada por puré de batata e ervilhas.

Preço: 10,50€

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  • Português
  • São Sebastião
  • preço 2 de 4

No restaurante de Tito Serradas Duarte e Frederico Pombares faz-se uma viagem pelo melhor das gastronomia no nosso país, havendo propostas típicas do Algarve e Alentejo, Estremadura e Ribatejo, Beiras, Ilhas e Trás-os-Montes, Minho e Douro. As línguas de bacalhau são estrelas na Estremadura e Ribatejo, aqui feitas como se de um brás tradicional de tratasse, com batata fatiada fina e depois frita. As línguas não são demolhadas e os ovos são emulsionados ao lume para lhes conferir cremosidade. Estão nos dois menus de degustação (um com oito paragens, a 45€, outro com 18 porções, a 65€).

  • Cervejaria artesanal
  • Marvila

Pedro Monteiro já posou com uma língua de vaca para a capa da Time Out, a última antes de o mundo mudar, dedicada aos chefs da nova gastronomia lisboeta. Na Fábrica da Musa, em Marvila, é ele o responsável pelos petiscos e gosta de trabalhar a língua em dónutes recheados, tostas ou esta sandes, que volta ao cardápio da cervejeira volta e meia. A língua é marinada em vinho tinto e depois estufada com uma marinada de cebola, alho, pimenta e louro antes de ir repousar no brioche.

Preço: 9€

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  • Português
  • Alfama
  • preço 2 de 4

Se há casa em Lisboa que faz jus ao bacalhau no nome é a Casa do Bacalhau: mantém as expectativas sem intrujices. Tem uma carta recheada com todos os pratos clássicos, do bacalhau à minhota ao cozido com todos, sem esquecer as línguas, em duas versões: panadas com molho tártaro (12€), uma entradinha, ou o arroz de línguas (32€) para partilhar.

Restaurantes em Lisboa para comer...

Há quem diga que é sopa de doente esqueça esse ultraje. Na versão clássica, a base é o caldo onde é cozida a carne, ao qual se junta arroz ou massa dependendo da região. Há quem lhe acrescente também hortelã e cenoura. O que é certo é que se for bem feita não fica um caldinho insonso e é bem capaz de aconchegar um dia mais frio. Se a sopa tradicional por si só não o satisfaz totalmente, dê oportunidade a outras versões, sejam as mais modernaças que substituem a massa e arroz por quinoa ou a outras que vão buscar tradições de outras terras e até uma rabanada lá enfiam no meio. De galinha, rabo de boi ou até lingueirão, prove canja nestes restaurantes em Lisboa.

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É a sobremesa caseira mais segura em todas as festas de aniversário e jantares de família ou amigos. Mas fora de casa, a coisa pode complicar-se. Antes de mais nada porque é facilmente comparável com a da avó, da mãe ou da tia, depois porque os níveis de cacau do chocolate variam facilmente e há quem goste dela mais intensa ou mais cremosa e consistente, outros preferem chocolate com menos percentagem de cacau ou com cheirinho. Nestes três restaurantes em Lisboa, a mousse de chocolate é servida como deve ser. Perfeita para um final de refeição guloso.

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Um restaurante italiano sem uma boa carbonara é como a Fontana di Trevi sem água, a Capela Sistina sem turistas afogueados ou a Praça de São Pedro sem turistas ansiosos para ver o Papa. Mas desengane-se quem pensa que é fácil encontrar um bom exemplar da receita clássica italiana em Lisboa – se lhe apresentarem um prato de massa com natas, fuja logo a sete pés. Para lhe facilitar o trabalho e não ser uma maçada, reunimos os melhores sítios em Lisboa para comer uma carbonara autêntica e conseguir acabar a refeição a dizer: Mamma mia! Che buono! 

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