Restaurante, Pap'Açorda, Time Out Market, Canja de Rabo de Boi
©Gabriell VieiraCanja de Rabo de Boi do Pap'Açorda
©Gabriell Vieira

Cinco sítios para comer canja em Lisboa

Poucas coisas sabem melhor do que uma canja quentinha num dia de Outono. A pensar nisso, damos-lhe as coordenadas para aquecer o corpo e a alma

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Há quem diga que é sopa de doente esqueça esse ultraje. Na versão clássica, a base é o caldo onde é cozida a carne, ao qual se junta arroz ou massa dependendo da região. Há quem lhe acrescente também hortelã e cenoura. O que é certo é que se for bem feita não fica um caldinho insonso e é bem capaz de aconchegar um dia mais frio. Se a sopa tradicional por si só não o satisfaz totalmente, dê oportunidade a outras versões, sejam as mais modernaças que substituem a massa e arroz por quinoa ou a outras que vão buscar tradições de outras terras e até uma rabanada lá enfiam no meio. De galinha, rabo de boi ou até lingueirão, prove canja nestes restaurantes em Lisboa.

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Cinco sítios para comer canja em Lisboa

  • Mediterrâneo
  • Santa Maria Maior
  • preço 2 de 4

Bertílio Gomes trouxe para Santa Apolónia um bocadinho do seu Algarve, uma cozinha que tem tanto de simples como de leve e aromática. Serve almoços e jantares mas é na refeição da noite que a ementa muda e cresce. A canja de lingueirão é um dos pratos servidos apenas ao jantar. Não é um caldinho típico, mas antes cremoso, com bagos de arroz a nadar e lingueirão parcialmente passado com a água da cozedura.

Preço: 7€

  • São Sebastião

São especialistas em frango assado para entrega (já cobrem grande parte da cidade), mas têm umas quantas outras opções, das gyosas aos burritos, para quem não quer ir pelo básico. A canja de galinha é um clássico que têm desde o início da marca, mas quiseram ser originais e, em vez de massa ou arroz, fazem o caldinho com quinoa, hasteando a bandeira do saudável. Leva também cenoura e hortelã.

Preço: 3€

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  • Santa Maria Maior

A clássica canja de galinha sofre bullying desde sempre – dizem-na sopa de doente. Ultraje. A base é o caldo onde é cozida a carne, ao qual se junta arroz ou massa, dependendo da região. Na Beira Gare, a par das bifanas sempre a sair, raro é o dia em que sobra canja de galinha para o turno do jantar. É servida com arroz e tem bons pedaços de frango a nadar.

Preço: 2,60€

  • Cais do Sodré

Manuela Brandão cresceu a comer este prato entre o Natal e a passagem de ano, numa aldeia perto de Montalegre. Na altura era feita com os restos que sobravam da ceia – podia ser de peru, galo ou rabo de boi – e aproveitavam as rabanadas das festividades, já mais secas, que eram regadas com vinho e água da canja. Se houvessem massinhas, acrescentava-se, senão comia-se mesmo assim, com o caldo e a carne desfiada. No Pap’Açôrda, a chef faz, desde que se mudaram para o Time Out Market, esta versão, mais arranjadinha: chega um prato com uma rabanada, rabo de boi por cima, e aletria. Já na mesa, é regada com o caldo da canja. Leva ainda uma folha de hortelã. No final de Outubro e até início de Janeiro, na época da caça, tem também canja de perdiz.

Preço: 7€

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  • Português
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 3 de 4

Não é fácil decidir o que comer nesta casa alentejana em Carnide. O campeonato das sopas é tão forte que vai sair de lá curado de todos os males – falamos da de cação, de beldroegas com queijo e ovo escalfado ou de tomate com garoupa. Mas aqui são também especialistas em pombo bravo e utilizam-no para uma canja à séria, com muito conduto. É dose para mais do que um. Ligue primeiro a confirmar que há. Se a resposta for positiva, reserve logo.

Preço: 17,50€

Mais comida tradicional em Lisboa

É um dos ingredientes mais famosos da cozinha tradicional portuguesa e embora alguns sejam muito clássicos na hora de o cozinhar, não faltam pratos com bacalhau para comer em Lisboa, bem criativos (ora descubra neste lista aquele que tem um molho de galinha assada) e com ingredientes diferentes. Aqui dizemos-lhe nove pratos que tem mesmo de provar, cobrindo vários tipos de restaurantes, da tasca à cozinha de chef, com passagem pelo quiosque para apanhar um salgadinho. O certo é que esta é a nossa comida de conforto. Se o que lhe apetece é bacalhau, então deixe-se guiar por nós.  

Há quem diga que o polvo é como o bacalhau, pode ser trabalhado de uma série de maneiras. E por ser um molusco tão versátil e democrático, tem direito a um dia mundial em sua honra, comemorado a 8 de Outubro, em referência ao número de tentáculos deste cefalópode. Em Lisboa os restaurantes usam-no para os mais clássicos arroz de polvo, pataniscas ou filetes, mas também em pratos diferentes e surpreendentes, como os asiáticos poké ou tempuras de polvo, tártaros ou pica-paus do mar. Aqui será sempre bem servido, é só escolher se prefere um prato seguro ou arriscar o paladar.

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O que é uma tasca? O dicionário diz-nos que é "um estabelecimento modesto que vende bebidas e refeições", mas também nos ensina que "tasca" é o nome do "utensílio em que se espadela o linho". Para que não haja dúvidas: estamos a falar dos restaurantes. 

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