polvo à lagareiro da adega das gravatas, tema 526
Fotografia: Manuel Manso
Fotografia: Manuel Manso

Pratos de polvo a não perder em Lisboa

Estes pratos de polvo, dos mais clássicos aos surpreendentes, são imperdíveis para reconfortar o estômago em qualquer altura do ano.

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Há quem diga que o polvo é como o bacalhau, pode ser trabalhado de uma série de maneiras. E por ser um molusco tão versátil e democrático, tem direito a um dia mundial em sua honra, comemorado a 8 de Outubro, em referência ao número de tentáculos deste cefalópode. Em Lisboa os restaurantes usam-no para os mais clássicos arroz de polvo, pataniscas ou filetes, mas também em pratos diferentes e surpreendentes, como os asiáticos poké ou tempuras de polvo, tártaros ou pica-paus do mar. Aqui será sempre bem servido, é só escolher se prefere um prato seguro ou arriscar o paladar.

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Pratos de polvo para comer em Lisboa

  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

Tem de ser cozido e bem cozido para não ficar tipo pastilha elástica. Depois segue para a grelha ou para o forno, embebido em azeite e acompanhado com batata à murro. Na Adega das Gravatas, um dos restaurantes mais emblemáticos de Carnide, com boa comida portuguesa, especialmente grelhado (sempre em doses bem servidas), o polvo à lagareiro vem a nadar em azeite quente, alho e batatas a murro. No fim pode deixar a gravata para acrescentar aos bibelôs de tecto. 

Preço: 14,95€

Prove também no Dom Feijão (Alvalade) ou na Tascardoso (Príncipe Real)

  • Estrela/Lapa/Santos

A textura destas pataniscas nada tem a ver com as de bacalhau: são mais altas, não são redondinhas (assume o formato do tentáculo) mas o polvo é tenro. As da Varina da Madragoa, o típico restaurante de bairro tradicional, barato e bom, acompanham com salada de alface, cenoura e beterraba e um tachinho de arroz de tomate.

Preço: 10,50€

Prove também no Coelho da Rocha (Campo de Ourique).

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  • Português
  • Campolide

A ligação dos donos a Ponte de Lima faz com que nesta tasca se cozinhem, de vez em quando, alguns pratos típicos do Norte. Às quartas ao almoço é dia de servir uns já populares e óptimos filetes de polvo com arroz do mesmo. Marque na agenda e reserve mesa.

Preço: 8,50€

Prove também n' Os Courenses (Alvalade) ou no Zapata (São Bento).

  • Alvalade

Nesta casa no Mercado de Alvalade, cujas matérias-primas, do marisco à comida de tacho, vêm ali das bancas ao lado, não são precisas muitas palavras. A salada de polvo (e de ovas, quando as há) é um dos petiscos ex-líbris e existe em versão de entrada (5,90€), com menos tentáculos mas com todos os temperos que este petisco deve ter, ou em dose completa.

Preço: 12,80€

Prove também no Matateu (Belém). 

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  • Grande Lisboa

O Bohemian tomou de assalto o antigo Delmare Café, na Costa da Caparica, e tornou-o totalmente irreconhecível – este não é mais um restaurante de praia mas sim um beach club à séria, daqueles dos filmes e das praias internacionais, ainda que sem pretensiosismos. Na cozinha quem manda é o bretão Nicolas Brenelier. O polvo é grelhado e picadinho, usado num tártaro, que leva uma base de manga.

Preço: 11€

  • Havaiano
  • Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

Este poké bar com chancela Multifood, em parceria com a marca Poke OG, de Miami, tem malgas de peixe fresco para comer sem pressas, acompanhadas por cocktails e sakés. Na lista há um poké de polvo, o Tako, com arroz, milho frito, kyuri, cebola roxa, creme de abacate, coentros, alga nori, kimchi, lima. Uma refeição completa.

Preço: 17€

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  • Enotecas
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A Wines by Heart, perto da Avenida da Liberdade, é uma garrafeira sem fronteiras, onde se faz comida amiga do vinho.  Rodrigo Osório é quem dirige a cozinha e entre petiscos que aguçam a experiência enogastronómica, há também pratos maiores e mais aconchegantes, como o polvo com laranja, acompanhado com feijão frade.

Preço: 23€

  • Asiático contemporâneo
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 3 de 4

A Barra Japonesa, dentro do restaurante O Asiático, do chef Kiko, tem 11 lugares está aberto aos almoços e jantares com um menu japonês com ingredientes fora da caixa. Nessa lista está o polvo em tempura de panko, com maionese de yuzu e de wasabi.

Preço: 14,80€

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A CRESCER – Associação de Intervenção Comunitária abriu um restaurante em Lisboa. Mais do que isso, começou um projecto-piloto de reinserção social para pessoas em situação de sem-abrigo. Tem um menu de comida de conforto e de partilha, o chef consultor é Nuno Bergonse, o executivo é David Jesus. Um destes pratos de partilha (a dose recomendada é três pratos para cada duas pessoas) é o pica-pau de polvo, bem tenro. 

Preço: 9,50€

Comida tradicional portuguesa em Lisboa

É um dos ingredientes mais famosos da cozinha tradicional portuguesa e embora alguns sejam muito clássicos na hora de o cozinhar, não faltam pratos com bacalhau para comer em Lisboa, bem criativos (ora descubra neste lista aquele que tem um molho de galinha assada) e com ingredientes diferentes. Aqui dizemos-lhe nove pratos que tem mesmo de provar, cobrindo vários tipos de restaurantes, da tasca à cozinha de chef, com passagem pelo quiosque para apanhar um salgadinho. O certo é que esta é a nossa comida de conforto. Se o que lhe apetece é bacalhau, então deixe-se guiar por nós.  

Do Minho ao Algarve, do interior ao litoral – não é preciso sair de Lisboa para experimentar os melhores sabores da cozinha portuguesa. Açordas, bacalhaus, rissóis e pataniscas. Entremeadas, croquetes, cozidos e empadões – o que não faltam nestes restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa são especialidades do país inteiro.     

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Comida de tacho é sinónimo de conforto, de horas no forno e ao lume, para apurar. Fizemos um rally por tascas, restaurantes tradicionais e mesas de chefs e trazemos-lhe uma selecção das melhores tachadas que pode comer em Lisboa. Daquelas que pedem para ficar algum tempo à mesa, para comer com calma e rapar o fundo ao tacho. As opções vão dos 5€ aos 50€ e neste menu tanto tem arroz de línguas de bacalhau e cozido à portugesa como opções mais internacionais, do ensopado de borrego arménio ao trigo verde com borrego libanês.

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