DejaVu Park
Inês Félix
Inês Félix

Os melhores quiosques em Lisboa

Não há melhor sítio para aproveitar o sol do que no meio de uma praça. Estas têm os melhores quiosques em Lisboa

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Já lá vai o tempo em que os quiosques eram sinónimo de jornais e caramelos. Os quiosques não exigem mesa marcada com três dias de antecedência e estão sempre de esplanadas postas para nos acolher no final de um dia de trabalho, quando a luz ainda não escasseia, seja para uma cerveja fresca, um cocktail ou um petisco. E quando achávamos que já estava bom, eis que nascem novos quiosques, com refeições saudáveis, cadeiras para praticar o bronze e um cartaz de festas diversas. Na dúvida, são estes os melhores quiosques em Lisboa para começar bem o dia ou para o terminar com um brinde à cidade. Estão preparados para o receber com as devias distâncias e medidas de higiene, é só escolher o poiso.

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Os melhores quiosques em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Belo e amarelo é este Corner Quiosque, no Parque Eduardo VII, perto do Ritz. É semelhante a uma pequena casa, bem diferente da estrutura tradicional dos quiosques da cidade, e está rodeado por um deck com esplanada e toldo contínuo para que a sombra chegue a todos. Apesar de o edifício pertencer à Fundação Liga, a concessão está entregue a cinco amigos: os irmãos Tomás e Bernardo Braz de Oliveira, Duarte Costa, Pedro Folque e Francisco Nobre Guedes, que querem dar uma injecção de vitalidade àquela ala do Parque. A aposta está nos almoços saudáveis com empadas, temakis, bowls de açaí e pokés. Os finais de tarde são a hora forte para poder ver o pôr do sol de copo na mão.

  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré
A Taberna da Rua das Flores está firme mas expandiu o seu negócio taberneiro ao Cais do Sodré, através de um convite de Catarina Portas e João Regal, proprietários do único quiosque privado em Lisboa, o Quiosque São Paulo. Com 30 lugares de esplanada, o quiosque ganha agora nova vida numa empreitada feita por André Magalhães e os seus sócios, Bárbara Cameira e Tiago Alves. Fazem toda a produção e confecção n’A Taberna e servem depois no quiosque petiscos portugueses, bem conhecidos dos lisboetas mas muitos caídos em desuso. Começam logo às 09.00 a servir pequenos-almoços com galões e garotos, caldinhos, ou seja, café com cheirinho de aguardente (para começar bem o dia), bolos de arroz, rochas e pão de leite com marmelada. A ementa muda às 11.30 e mantém-se até às 23.00 com várias sanduíches, como a de torresmos da Casa Cid. Os petiscos prosseguem com ovos verdes, pastéis de massa tenra e bolinhos de bacalhau e há saladinhas para ir picando.  Na parte das bebidas, André Magalhães também decidiu recuperar para este quiosque a receita do refresco de salsaparrilha, do século XIX, utilizando ingredientes de ervanárias portuguesas.Para adoçar, conte com mousse de chocolate ou o clássico pudim Mandarim.
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  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Entre a azáfama da praça, com eléctricos que fazem fila para apanhar turistas e gente do bairro, famílias que rumam ao Jardim da Estrela e visitantes da Basílica, há uma boa razão para parar por ali novamente: o quiosque centenário de Arte Nova voltou à vida. Integra agora o batalhão de estabelecimentos do grupo Quiosques de Lisboa, com um ar todo mimoso, mantendo o desenho original. O menu é semelhante a todos os outros quiosques da cadeia Quiosques Lisboa, com ênfase nas sandes em bolo do caco. Entre fatias servem também os hambúrgueres com carne bem prensada com batatas caseiras. Numa onda mais aprimorada e de petisco, há nachos com guacamole, empanadas e gaspacho. Se quiser descontos entre faça-se cliente fiel (aqui). Além deste espaço da Estrela, os Quiosques Lisboa abriram também um espaço na Avenida de Roma, na estação Roma-Areeiro. 

  • Coisas para fazer
  • Benfica/Monsanto

Pintado de vermelho vivaço não passa despercebido na renovada praça junto ao centro comercial Fonte Nova. O Quiosque Caricato nasceu da vontade de Salvador Melo, João Figueiredo e Gonçalo Dominguez de trazer o rodopio dos quiosques do centro da cidade para um bairro tão residencial como Benfica. “Saímos da rota comum dos quiosques, mas estamos numa zona onde mora muita gente”, aponta Salvador. Na carta do Caricato há tostas e saladas, mas a estrela da casa são as bowls de iogurte e açaí. Além das bebidas habituais, o quiosque tem um menu jeitoso de cocktails e uma happy hour de segunda a sexta entre as 15.00 e as 18.00. 

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  • Cafés/bares
  • Cais do Sodré

Há poucas esplanadas na cidade que combinem tão bem dois factores: longitude e latitude. O Quiosque da Ribeira das Naus é abençoado pela geografia e pela proximidade ao rio Tejo, tornando-se na coisa mais parecida com estar sentado num cacilheiro sem ter de entrar num cacilheiro. A esplanada tem espreguiçadeiras e chapéus de sol no Verão e mantas no Inverno e a escultura em bronze de Almada Negreiros a emoldurar o rio. Além do serviço de cafetaria, serve bons cocktails, jarros de sangria para partilhar e pizzas, croissants ou sandes para quando a fome aperta.

  • Coisas para fazer
  • Areeiro/Alameda

O Descasca ocupa o largo principal do Parque Urbano Vale da Montanha junto ao cruzamento da Almirante Gago Coutinho com a Marechal António Spínola. As irmãs Carolina e Liliana Tábuas, moradoras do bairro e donas deste quiosque, propõem que se descasque de preocupações e faça uma pausa com comida saudável. Na carta há tostas e saladas e bowls, tudo para comer na esplanada ou esticar-se no jardim e levar consigo. Outras vantagens do espaço: o estacionamento é gratuito e o quiosque é pet friendly, com direito a uma tigela de água para os clientes caninos habituais.

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  • Cafeteria
  • Cais do Sodré

Chama-se Quiosque do Cais mas toda a gente o conhece como "aquele quiosque vermelho". Está no jardim da Praça D. Luís I mesmo ao lado do Time Out Market e de um parque infantil. Já foi Soundwich, já foi Maria Wurst e agora é mesmo um dos mais agitados quiosques lisboetas. Tem espreguiçadeiras, mais lugares sentados e um menu diferente onde se destacam as famosas tostas aparadas (sem côdea) e waffles. Para beber há sangrias e os cocktails obrigatórios: caipirinhas e mojitos. 

  • Cafés em parques
  • Lisboa

Quem passar pelo Jardim Constantino não vai ficar indiferente ao quiosque que por lá habita. O antigo quiosque verde, que estava fechado ao público, recebeu uma forte pincelada de amarelo mostarda, ganhou uma nova esplanada e agora vende hambúrgueres artesanais. Mas nem só de hambúrgueres se faz a casa e há toda uma agenda constante para que possa aproveitar a esplanada ao máximo. Além dos concertos, há uma televisão que passa vários programas desportivos.

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  • Coisas para fazer
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Era uma abertura prometida e esperada desde as obras que lavaram a cara ao Jardim do Campo Grande – que agora se chama Jardim Mário Soares. O quiosque vermelho vivaço, na ala sul do jardim, está próximo do parque infantil e é um tesouro para famílias que querem estar refasteladas na esplanada e de olho nos gaiatos. O DejaVu Park é o sexto espaço do grupo – que já tem quiosques em praças como a do Saldanha –, e foi pensado para ser um sítio para se ficar, “ao contrário da maior parte dos quiosques, que acaba por ser local de paragem fugaz”, afirma Tiago Fonseca, gerente. Aqui vingam as refeições de partilha com um menu de snacks reforçado com brie no forno, nachos com queijo, tostas fartas ou sanduíches. Há ainda outras opções, como os wraps e as saladas, e gelados e crepes quentinhos a sair a toda a hora para quem, por outro lado, nem no Verão passa sem um doce.

  • Campo de Ourique

Os alfacinhas gostam tanto de comer hambúrgueres como de esplanadar nos quiosques espalhados pela cidade. Este, bem no meio do Jardim Teófilo de Braga, mais conhecido como Jardim da Parada, está pronto para lhe satisfazer as vontades. Sente-se e peça um hambúrguer com requeijão e pesto, com queijo da Ilha ou com bacon e mostarda Dijón. E acompanhe com gins e cocktails. Ou uma imperial, que dizem que são mesmo boas é ao lusco-fusco.

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  • Cafés em parques
  • São Vicente 
  • preço 1 de 4

Já é difícil imaginar a vida
 do bairro sem o Jardim da Cerca da Graça, antes antigos terrenos ao abandono recuperados em 2015 pela Câmara Municipal. Faz a ligação entre o bairro e a Mouraria e é ideal para recuperar o fôlego da subida à colina e ver a vista
 ou ler um livro num banco, na relva (se estiver limpa) ou neste Quiosque Popular que tem mesmo ali ao lado a sua horta comunitária. É de lá que vêm muitos dos produtos usados nos snacks que se servem no quiosque (como os bolos do dia, por exemplo).   

  • Coisas para fazer
  • Campolide
Quiosque de Campolide
Quiosque de Campolide

Campolide tem uma praça central renovada, um vermelhinho quiosque a dar-lhe vida e um amarelinho a acrescentar cor e alegria: o Eléctrico 24, que retomou a circulação em Abril de 2019, tem ali a sua estação terminal. As refeições, que podem ser servidas ao balcão ou na esplanada, são leves, e as quiches e os wraps são os mais pedidos pelos vizinhos – o nome que aqui se usa para chamar os fregueses. A Junta de Freguesia gosta de dinamizar eventos por aqui e juntar o povo em volta da mesa e entre copos. E isso é bonito.  

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  • Princípe Real

Chama-se Quiosque Príncipe Real mas toda a gente o conhece por “O Oliveira”. Não faz parte da nova vaga de esplanadas moderninhas e nem precisa de estar nos roteiros da cidade para estar sempre cheio. É uma instituição da cidade que acolhe turistas, taxistas, estudantes políticos e outros artistas com o mesmo entusiasmo. A simpatia do Sr. Oliveira – cumprimenta-nos sempre com “bom dia de manhã” e “boa tarde à tarde” – é mais um dos encantos da casa.

  • Cafeteria
  • Cais do Sodré

O menu e as opções para beber e comer dão a volta à estrutura. Além dos produtos obrigatórios de cafetaria, pastelaria e bar (há ginjinha, moscatel e vinho do Porto, pão de ló e pastel de nata, só para destacar alguns produtos nacionais), há cocktails com e sem álcool, salgadinhos como croquetes e empanadas, pizzas, chapatas, chouriço assado, tábuas de presunto e tostas. E comida saudável, das sopas e saladas às muito populares taças de açaí.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O Quiosque das Amoreiras é um bom compromisso entre a proximidade com a cidade e a miragem do verde, entre a luminosidade e a sombra das árvores em volta. E de vez em quando há música. Uma imperial custa 1,20€, o chamariz necessário para um after-work básico ou para um final de tarde calorento e com amigos.

  • Cafés
  • São Sebastião

Do grande império de Quiosques Lisboa, o da Praça Duque de Saldanha, mesmo ao lado da saída do metro e numa zona de empresas, é o sítio adequado para dizer mal do seu chefe com os colegas depois de mais um dia de trabalho. Uma tarde de má-língua pede tremoços temperados com malagueta – e eles têm. E ainda oferece uns belos nachos com guacamole, açaí e gaspacho.

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  • Baixa Pombalina

Vão-se multiplicando pelas praças lisboetas quase à velocidade de cogumelos. Se calhar é exagero, mas a marca Banana Café conta já com sete quiosques em grandes praças lisboetas, da Avenida da Liberdade (com vários postos) à Praça de Londres, ou um elétrico estacionado ao lado do Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. A receita para isto não é complicada: sumos naturais e tostas, saladas e empadas. À noite, quase pode dar-ser um pezinho de dança com a música nos quiosques. O quiosque do Jardim da Estrela tem uma novidade: as cestas de piquenique para pegar, levar e comer na relva, mesmo ali ao lado (sabia mais aqui).

  • Cafés
  • São Vicente 

O Clara Clara, no Jardim de Botto Machado (ou Jardim do Campo de Santa Clara ou da Feira da Ladra, é como lhe quiser chamar) é bom para beber um copo e simplesmente sentar-se a apreciar as vistas para o Panteão Nacional, cidade e rio. A ementa tem, além de vinhos e cervejas, petiscos como tostas, crepes franceses e bolo do dia.

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  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Já foi uma instituição do final do dia lisboeta, o Adamastor, mas a polémica rebentou (que pode conhecer aqui, ponto por ponto), as vedações ergueram-se e deixou de receber as enchentes que o tornaram mítico. A esplanada do quiosque continua a funcionar, ainda que pequena mantém as vistas desafogadas para a cidade. 

  • Cafeteria
  • Castelo de São Jorge

O Quiosque das Portas do Sol é bom para assistir ao nascer do sol, ao pôr-do-sol e a tudo o que acontece nos entretantos. O menu tem tudo o que precisa para sobreviver à canícula: sangria, cerveja, cocktails e garrafas de água. Sim, vamos destacar as garrafas de água porque somos responsáveis e não queremos que ninguém se desidrate. Há wraps, salgadinhos e quiches para picar.

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  • Cafés
  • São Vicente 

Com mais de um quarto de século, a Esplanada da Graça está como nova. O quiosque está agora num canto do adro da igreja e deixou de haver trânsito à porta. E nem os tapumes que lá andam estragam as fotografias do pôr-do-sol. Sente-se e aproveite para fazer para fazer a fotossíntese e a tirar aquela foto para as redes. 

Está-se bem ao ar livre

Receitamos-lhe inúmeras doses para repor os níveis de vitamina D: das novidades do ano aos sítios para ver navios, para comer fora ou para rebolar na relva. Quiosques, rooftops, esplanadas de rua, interiores, enfim, as opções abundam consoante a vontade e também pode contar com sítios para abanar o corpo nestas que são as melhores esplanadas em Lisboa (e não só). 

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