Restaurante, Uni Sushi, Japonês, Ericeira
©Duarte DragoUni Sushi
©Duarte Drago

Os restaurantes na Ericeira que não pode perder

Nem só de marisco se faz a vila. Damos-lhe um roteiro dos restaurantes na Ericeira que vale a pena conhecer

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O permanente cheiro a mar e a humidade no ar durante o ano todo não enganam ninguém. A Ericeira é sítio de pescadores e isso nota-se quando se anda à procura de restaurantes pela vila ou arredores: não faltam peixes grelhados e mariscadas de todo o tamanho, arrozes do mar ou petiscos para intervalar mergulhos. Nos últimos anos a vila tem vindo a receber sangue novo graças ao surf, trazendo consigo cozinhas e sabores de muitas inspirações, transformando-a num enorme caldeirão onde clássicos e novidades enchem as ruas. Aventure-se, sem medos, e sente-se à mesa num – ou em todos – destes restaurantes na Ericeira.

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As Novidades

  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Foi em Lisboa que o The Mill primeiro fez casa mas o conceito australiano tem agora morada na vila do surf. Por lá, as refeições ligeiras
 são a estrela da companhia mas o brunch
(15€) não fica atrás. Conte com opções como granola caseira com iogurte, pão de banana tostado ou The Sydney (9,50€), com ovos escalfados, bacon, abacate e fritter de milho doce (na imagem). Às sextas e sábados, mediante reserva, o menu transforma-se pela mão do chef Saran Karuchit e chega com o melhor da Ásia nas noites thai (2 pratos 18€, 
3 pratos 23€). Fique atento ao Facebook para acompanhar também a agenda de eventos do The Mill.

  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Integrado no hotel You And The Sea, é uma
das novidades mais frescas da zona e tem aos comandos André Rebelo. A carta – entre os
 9 e os 18€ – mudada de seis em seis meses, faz-se de peixe, carne e pizzas, e a cozinha está disponível todo o dia. Para os hóspedes há ainda a opção de dois menus especiais: o churrasco e o marisco (40€/pessoa), levados ao apartamento prontos a saborear. O espaço conta também com uma vista privilegiada sobre o mar para que possa sentar-se e provar tudo ao pôr-do-sol.

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  • Mafra/Ericeira

O espaço que servia de loja à marca deu agora lugar a outro conceito onde os pequenos almoços são o mais importante, tudo sem perder a identidade. Há surf rentals, revistas que nos fazem viajar pelo mundo, uma esplanada soalheira, picolés caseiros, café orgânico de especialidade e uma panóplia
de opções para comer que vai dos bowls às sandwiches. Experimente a The Quiver (7,80€) com maionese de wasabi, salmão fumado, folhas picantes de rúcula e cebolas vermelhas caseiras em conserva, ou o “avo” slice (5,80€), com guacamole caseiro e ovo em bolo do caco (na foto).

  • Japonês
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Rodrigo Mattos, brasileiro, chegou a Portugal há quase duas décadas e cruzou caminho com 
a vila há dez. As passagens pela Malveira e pela Foz do Lizandro ajudaram ao crescimento,
 mas foi na Ericeira que o sushi passou a ser a 
arte quotidiana, depois de abrir este Miyabi. “Apresentação, trabalho artesanal, passar a energia. Isto é o sushi, o truque é fazer tudo com amor”, diz, sobre os preparados que vai servindo. O peixe, fresco, chega do mercado da terra ou do MARL, e há robalo, salmão, atum, dourada e
peixe branco nos sabores a descobrir. O buffet 
(22,90€) é uma opção mas, se preferir, tem take away de 50 peças (37,90).

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  • Geladarias
  • Mafra/Ericeira
  • preço 1 de 4

A gelataria artesanal chegou há um ano à Ericeira e, com ela, os gelados vegan, sem lactose e pet friendly (1€) passaram a ter uma morada. A aposta passa por usar produtos da zona, como os limões que chegam de Mafra, ou os morangos de Torres Vedras, onde abriram o primeiro espaço e onde têm a fábrica. Os cones, também vegan, e os copos, vão de 1,90€ aos 4€ e tem ainda o take away (8€ 0,5 l, 14€, 1l). Os sabores vão-se alterando mas, se conseguir, procure o chocolate e brownie. Imperdível.

  • Espanhol
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Cristina e José chegaram a Portugal há seis anos, depois de deixarem Madrid e o ramo da banca para trás. Por cá, foram em busca da essência portuguesa e apaixonaram-se pela Ericeira, decidindo assim levar os sabores do país vizinho ao prato nesta Taberna La Popular. “Comida espanhola com uma mescla ibérica”, é desta forma que Cristina descreve a carta da Taberna, um termo apropriado assim que os huevos rotos con jamón ibérico (5,50€) ou o salmorejo (2,80€) – sopa fria de tomate e alho com presunto – nos chegam à mesa.

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  • Italiano
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Michele Ferri, italiano de Rimini, mudou-se para a Ericeira vindo da Austrália em 2016. Na mala vinha um curso de IT, o gosto pelo surf e 
as receitas com que cresceu. Foi assim que fez nascer este Cucina 37, uma sala de estar onde tudo é fresco e a pasta impera. O menu muda todos os meses, obedecendo ao princípio da sazonalidade e à criatividade, e reserva espaço para cocktails como o negroni (5€), o Aperol spritz (5€) ou o marzo e’ pazzo (6€), uma criação da casa com amaretto di saronno, sumo de laranja, lima e açúcar. Vá por nós e experimente o linguine alla marinara (13€).

Para todas as horas do dia

  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

É, tal como o nome indica, um edifício inteiro que se deixa ocupar por várias identidades: 
bar, restaurante e sala para eventos privados, todos cabem aqui. E tem, como um dos grandes argumentos, o único rooftop no centro da vila, perfeito para uma perspectiva alargada da zona. O Prédio é uma aposta de Patrícia Curinha e João Patrocínio, as caras por trás do Uni Sushi, que quiseram criar um espaço multifacetado e mutante. Na carta há petiscos como a tiborna de sardinha (4,50€), ovos com farinheira (5€), a tábua de enchidos mista (12€) e, a estrela da casa, o carpaccio de black angus (13€). Acompanhe com caipirinha (5€-6€) ou uma margarita (7€).

  • Petiscos
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Foi, durante muito tempo, o Big Waves,
 bar clássico da vila. Mas há dois anos que Nuno Abreu lhe pegou e o transformou 
num restaurante de comfort food em que
 as tapas e petiscos são o frontão da carta. A estes juntam-se os pratos, que vão do bitoque (8,90€) ao espetado de porco preto (12,90€). A garrafeira, vasta, é um convite: é o cliente que escolhe o vinho directamente das prateleiras.

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  • Mexicano
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Não é preciso hablar español para perceber que no Calavera os sabores chegam do lado de lá do Atlântico. A casa, que foi a primeira do género na Ericeira, abriu em 2017 por inspiração californiana e faz chegar ao prato o verdadeiro gosto mexicano. Há quesadillas de queijo saloio (7€), tacos de chili com carne (3,50€), burritos no prato (8€) e menus especiais (18€ o mix Calavera com chips e guacamole, dois tacos e uma quesadilla; ou 34€ o super mix, com um chips e guacamole mais salsa, quatro tacos e duas quesadillas). Nas sobremesas conte com mousse de lima (3,50€) e doce de leite (3,50€), entre outras opções. Para amenizar o picante ou usando-o apenas como pretexto, peça tequila com fartura. Afinal, está no altar à bebida (2,50-8€).

  • Mafra/Ericeira
  • preço 1 de 4

A Original Nut Shop é paragem obrigatória se o assunto for adoçar a boca, e a Nutella é mesmo o ingrediente em destaque. “Pensei que fazia falta um conceito assim na Ericeira, apesar de já existir noutros sítios”, conta Luís Sardinha, responsável por esta casa na vila. Aqui o que conta são os crepes e waffles (2,50€ simples, 6€ o especial com gelado, fruta, chantilly e topping líquido), os churritos, que não são fritos (3-6,50€), e os Nut Burger, uma espécie de bola de Berlim aberta com recheio semelhante às opções para crepes e waffles (2,50-4,50€).

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  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

A história do Green Is Good começa em
Ibiza quando três amigos conheceram um conceito similar que os inspirou. No regresso, Soraia, Bruna e Rafa decidiram trazer à Ericeira uma casa onde a alimentação equilibrada fosse bandeira. Carne, peixe e opções vegan são a constante da carta neste espaço que, em tempos, serviu de mercearia e do qual conservaram a mobília. “Tentamos que tudo seja feito na casa”, explica Soraia, “e não queremos extremos, decidimos não ser só de carne, de peixe ou vegan, temos os três, faz sentido haver mais opção”. Imperdíveis: a crepioca asiática ou o tártaro de atum (parte de um menu combinado que vai dos 12,95€ aos 15,95€). Pode ainda optar pelos menus de brunch (13,95€ uma pessoa, 25€ duas pessoas) ou brunch GIG (15,95€ uma pessoa, 30€ duas pessoas).

  • Mafra/Ericeira

O Nesha é, como o nome diz, um bar, e como bar, a selecção de bebidas não deixa nada a desejar. Da larga oferta de cerveja artesanais com rótulo português, como a Dois Corvos ou a Mean Sardine (2,50-5€), aos cocktails, como o Long Island Iced Tea (5,50€), o Tom Collins (5€) ou o mojito (4,50€), há de tudo um pouco para regar as noites. Mas há, também, uma outra vida, diurna, mais dada aos pratos que aos copos. O espaço aposta forte nas tostas (1,50-5€), nos sumos naturais (2,50-3,50€) e na verdadeira especialidade, os bagels, como o de frango teriyaki (5€), em bagel de beterraba.


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  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

É fácil sentir o efeito surpresa quando passamos da porta para dentro, já que, transposta a entrada, o Brunch Me é uma espécie de oásis arquitectónico. A comida é um mix de fast food saudável com opções mais pesadas, sempre a apostar no sabor e na variedade. Há taças de fruta e açaí (3,50-5,50€), tostas com salada (a de salmão fumado a 7€ é obrigatória), atum na pedra (parte do menu nocturno, 13,50€) e claro, brunch. Aqui tem a opção mini (10€), com direito a uma bebida, um sumo do dia, pão e croissants com acompanhamento, iogurte ou panquecas, ovos mexidos, um salgado e um pastel de nata. Na opção completa (15€) os ovos mexidos dão lugar à omelete de bacon ou de salmão, a dois salgados e não precisa de escolher entre o iogurte com muesli ou as panquecas.

  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

A primeira coisa em que reparamos neste Bowls Surf Café, no edifício do Turismo da Ericeira, é o tubarão suspenso no tecto, feito com material reciclado. Depois sim, estamos de frente para as opções que nos hão-de encher a tigela (7,90€/ pequena, 9,90€/ grande). O conceito é simples: escolhe a base (entre arroz de sushi, quinoa ou alface iceberg), duas proteínas (salmão, camarão, atum, frango, polvo, tofu), três guarnições, um molho, um topping e voilá, uma tigela saudável aparece. Para aproveitar a sério experimente o terraço no cimo do edifício.

Os Clássicos

  • Japonês
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Uni – palavra japonesa para ouriço-do-mar – foi a identidade que Patrícia Curinha e João Patrocínio acertadamente deram ao seu restaurante de sushi, à altura o primeiro da vila. Aberto em 2011, o espaço tornou-se rapidamente uma referência incontornável para os amantes da culinária japonesa e tem desde então mantido essa reputação, quer pela qualidade – o peixe chega fresco e variado do mercado todos os dias – quer pelo atendimento. Pela carta conte encontrar niguiris (2,50-4€/ 2 unidades), temakis (5,50-7€), hosomakis de salmão ou atum (4€), ou combinados como o Combi I (15€/ 20 unidades, 28€/ 40 unidades) ou o Combi III (22€/ 25 unidades, 40€/ 50 unidades). Se nunca experimentou a iguaria que dá nome ao restaurante, prepare-se porque está no sítio certo para a pedir.

  • Frutos do mar
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Fundada em 1950, a marisqueira da qual se vê o mar que chega à Praia dos Pescadores – razão do nome – passou em 2007 por uma remodelação e o ano passado teve a sua segunda. De cara lavada mas com o mesmo propósito, aqui é garantido que encontra o marisco mais fresco, ou assim o diz Alberto Santos, filho do fundador. Quanto às especialidades, poucas alterações: marisco fresco, vivo, cozido ao momento. Vá sem pressas – ou se preferir também pode encomendar e levar para casa –, dê uma olhada pelas paredes (onde a cronologia do Mar À Vista está pendurada em fotografias) e confie. Clássico garantido.

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  • Frutos do mar
  • Mafra/Ericeira

Na casa dos Egídios – pai e filho –, o peixe é um assunto demasiado sério. É por isso que a carne ali não tem lugar. Tudo começou em 1959 com a avó Natalina, que dali fez uma taberna, paragem apetecível aos homens do mar que acabavam por trazer algum do peixe da faina para assar. A moda pegou e hoje esta é uma das referências obrigatórias da vila. Sardinha, pargo, robalo, pregado, dourada ou choco, “é o que chegar do mar”, atira Egídio Jorge, filho. Não se esqueça de provar as pataniscas (1,20€ a unidade).

  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Um incêndio em Novembro passado havia de deitar por terra mais de três décadas 
de tradição e obrigar a uma escolha: vale ou não a pena reconstruir? Em Janeiro arrancavam as obras que dariam nova vida ao Golfinho Azul e quatro meses depois
as portas estariam novamente abertas. João Barreiros ainda é a figura à frente do espaço e o conceito é o mesmo – peixe do mar, fresco. Nas referências há lombo de atum braseado com puré de batata doce e rúcula (18€), polvo com açorda de ovas de bacalhau (19€), moqueca de camarão (15€) e arroz de marisco com lagosta (38€ para duas pessoas). Aproveite a vista enquanto mergulha no prato.

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  • Frutos do mar
  • Mafra/Ericeira
  • preço 3 de 4

É mais uma reabertura digna de registo na vila. Depois de quase meio ano de portas fechadas, o Ribas voltou ao activo com nova gerência mas sem mudar a aposta da casa: marisco fresco. Nos pratos obrigatórios há a açorda de lagosta e gambas (50€, para duas pessoas), o arroz de marisco (45€, duas pessoas), o risoto de vieiras com cogumelos trufados (25€) e o risoni cremoso de gambas e espargos (25€). Se preferir, tem a mariscada à Ribas (120€).

  • Frutos do mar
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Falar no Gabriel é falar irremediavelmente de peixe. Não que este tema não seja comum à Ericeira, mas o boca-a-boca local aponta-nos sempre na mesma direcção. Há mais de três décadas que o espaço na Praça dos Navegantes 
faz chegar ao prato especialidades como a espetada de lulas com gambas (12€),
 a espetada de tamboril com gambas (15€), os chocos ou o polvo (14€). Mas há também a opção de peixe ao quilo. Nas carnes, experimente as tiras de porco preto (10€).


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  • Português
  • Mafra/Ericeira
  • preço 1 de 4

Edward Dias Silva e Olga Gaspar são as caras à frente desta que é uma instituição da vila. Tudo começou em 1974 pela mão do tio avô de “Eddie”, e à altura, o forte
 era a bifana. A casa mudou entretanto de mãos mas, de há oito anos para cá, voltou à família. “Agora a especialidade é o prego”, diz Olga. Há simples no pão (3€, na imagem em cima), com queijo e bacon (4,20€), com queijo e ovo (4,40€) ou com tudo (5,60€). A isto juntam-se os hambúrgueres (3-6,50€). Regue tudo com a bebida da casa, o “aldrabão” (com ginja e 7up, 1€).

  • Português
  • Mafra/Ericeira
  • preço 2 de 4

Vítor Manuel é a terceira geração à frente do Gafanhoto depois de os avós terem dado início ao negócio, há 51 anos. O peixe grelhado é presença assídua na carta mas os clássicos diários também trazem freguesia. Segunda há cozido à portuguesa, quarta são as favas com entrecosto, quinta é a vez do coelho (no arroz e à caçador), sexta repete o cozido, sábado há cabrito e domingo o forte é a mão de vaca. O melhor é passar por lá com frequência.

Restaurantes nos arredores

Passar o dia a saltar de praia em praia citadina e aproveitar para comer como deve ser? Confere. Passar umas horas no Parque dos Poetas de barriga para o ar e fechar a tarde com uma barrigada de dim sum como deve ser? Fácil. Espreitar o Palácio do Marquês e encontrar a saída dos jardins labirínticos num ensopado de borrego como deviam ser todos? Com certeza. Meta-se no comboio ou apanhe a marginal e vá à confiança. Preparámos uma lista dos melhores restaurantes em Oeiras para que nada lhe falte. 

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