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Cafés em Lisboa para se abrigar do frio

Para pôr a conversa em dia, ler um livro, trabalhar ou simplesmente aquecer, é tempo de procurar abrigo em cafés acolhedores.

Cláudia Lima Carvalho
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Chega o frio e com ele chega a vontade de bebidas quentes em cafés aconchegantes. Trocam-se tantas as vezes as esplanadas (apesar de existirem algumas quentinhas também) por mesas junto a janelas, de vonde se vê a chuva a cair. O cheiro a torradas ou a pão acabado de fazer são conforto imediato. Seja para pôr a conversa em dia, ler um livro, trabalhar ou simplesmente aquecer, estes cafés em Lisboa são perfeitos para se abrigar do frio. Do mais saudável aos melhores dónutes da cidade, até à mercearia e à livraria transformadas em cafés, nestes sítios o tempo passa mais devagar.

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Cafés em Lisboa para se abrigar do frio

  • Cafés
  • Avenidas Novas

É uma das pastelarias mais bonitas de Lisboa, inaugurada em 1922, com os tectos trabalhados, espelhos em art nouveau e candeeiros de cristal. Desde então, mantém-se como referência também em tudo o que serve, o que torna as vitrinas desta pastelaria numa das mais gulosas da cidade. Na Versailles não lhe falta nada: há pastéis de nata, éclairs, bolos de chocolate e muito, muito mais.

  • Castelo de São Jorge

Não há dias cinzentos que impeçam a luz de entrar pela enorme parede de vidro do Café da Garagem, no Teatro Taborda. A vista sobre Lisboa, com a Senhora do Monte lá em cima, surge logo à chegada. Tem uma esplanada, mas o ambiente aconchegante lá dentro aquece mais nos dias frios, com uma fila de candeeiros retro a pender por cima de mesas propositadamente improvisadas com portas antigas e cavaletes e um velho piano ao fundo. A lista de torradas, ali uma espécie de bruschettas, inclui opções vegetarianas ou combinações de presunto com queijo de cabra e doce de tomate.

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  • Princípe Real

Na esquina da Rua da Escola Politécnica com a Rua do Arco a S. Mamede, destaca-se um café luminoso e todo envidraçado. Percebe-se a inspiração nórdica, minimalista e bonita. O café de especialidade é uma aposta, mas também a comida simples e saudável, cheia de cor e sem grandes invenções. Há tostas e bowls, passando pelos bolos caseirinhos, perfeitos para acompanhar com qualquer bebida quente ou um sumo de frutra.

  • Cafés
  • Lisboa

É o cheiro a café e chocolate que sobressai. No centro, há uma ilha de madeira com bancos altos, atrás estão o lavatório e a loiça e à frente, junto à janela, umas mesas que convidam a ficar para mais uma chávena. Neste espaço informal, mas bonito, que contempla ainda uma sala para artistas exporem os seus trabalhos e para workshops relacionados com a transformação dos grãos de café e cacau, todos são bem-vindos, incluindo amigos de quatro patas. estrela é o café, claro, mas há bagels e babka para acompanhar.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Eis um café-livraria, no Príncipe Real, com dois pisos e um pátio pet-friendly. À entrada, o rés-do-chão destaca-se pelo mural de dançarinas nuas, uma estante onde convive uma selecção de livros e outra de vinhos naturais portugueses, e a cozinha onde o menu salta das páginas para as mesas. Criada com a consultoria da chef Céline Wilding, a ementa privilegia ingredientes naturais e maioritariamente orgânicos, razão porque há muitas opções vegan ou vegetarianas, sem glúten, sem açúcares refinados e sem lactose.

  • Cafés
  • São Sebastião

Não há dónutes mais famosos em Lisboa do que estes que todos os dias nos deixam a babar nas redes. Foi em Setembro de 2018 que os donos do Ground Burger se aventuraram no mundo dos dónutes frescos e artesanais – a loja com uma pequena esplanada abriria em 2020 (entretanto, a marca chegou ao Time Out Market e abriu um espaço também na Baixa). Todos os dias, há mais de uma dezena de variedades, sendo a massa de todos brioche, fermentada durante 24 horas. Além dos dónutes americanos, com uma infinidade de sabores, tem café de especialidade e outras bebidas especiais desenvolvidas na casa.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Fabiana Souza e Larissa Castro são amigas há cerca de 15 anos. No Brasil, chegaram a ter um café, mas acabaram por fazer as malas e vir para Portugal. Em Lisboa, começaram uma marca de cookies, que vendiam em feiras e mercados da cidade. Mas, queriam mais – um lugar onde pudessem assentar, um lugar que se tornasse um ponto de paragem de todos os apaixonados por doces. Foi no número 23 da Calçada da Estrela que encontraram o sítio ideal para o Oh! Sweet, que já é mais do que cookies. Também tem bolos, croissants, focaccias, batidos, e até chá das cinco.

  • São Sebastião

À 21.ª loja, a Gleba inovou (outra vez) e uniu-se, desta vez, a Juliana Penteado. As sobremesas delicadas da chef brasileira, aromatizadas por óleos essenciais, adicionados a conta-gotas, compõem a nova padaria, na Avenida António Augusto Aguiar, em Lisboa. Tal como a Gleba que abriu neste Verão no Parque das Nações, também esta faz parte do novo universo da marca. Há um espaço para estar, com mesas e lugares sentados e café de especialidade da Sgt. Martinho.

+ A Gleba já não é a mesma? “É melhor”, garante Diogo Amorim

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  • Grande Lisboa

No número 8B da Rua de Macau, a mercearia a granel Ecolonco também é café e espaço de aprendizagens e activismos vários, com programação para todas as idades. A ideia é combater o desperdício e promover-se o consumo responsável. Na mercearia, destacam-se os produtos a granel, bem como as frutas, os legumes e as ervas aromáticas, que chegam todas as quintas-feiras e costumam esgotar rápido. Na zona de café, que inclui uma esplanada e mais meia dúzia de mesas no interior, os menus, um doce e outro salgado, são ajustados diariamente em função dos produtos disponíveis na mercearia. 

  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A vista para a cozinha do Bread & Friends, no número 8 da Avenida Fontes Pereira de Melo, faz parar quem passa. Do lado de lá, tanto se amassa pão, como se fazem belos exemplares de pastelaria. Lá dentro, a paisagem estende-se, com uma das paredes em vidro. A ideia é tornar o processo totalmente transparente e convidar os clientes a acompanhar a produção, tanto do pão de fermentação longa como da pastelaria de assinatura – e a oferta é bem vasta.

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  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Foi em São Bento, mesmo em frente à Assembleia, que o Café Joyeux, um projecto solidário que emprega pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento, se estreou em Portugal. Aqui, são garantidos o pequeno-almoço, almoço e lanche, com opções típicas de cafetaria, saladas, quiches e também pratos do dia. Também está à venda merchandising do projecto, que acaba por reverter para a missão.

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Com esplanada virada para a Praça das Flores e para um pequeno parque infantil, preserva o ambiente de café de bairro e é um ponto de encontro da comunidade local, dando também alguns ares de sala de chá. A pastelaria é boa e recomenda-se, com destaque para os croissants, os scones e os brioches, bem como os bolos do dia que dão cor ao balcão. Se é fã de tostas mistas ao lanche, saiba que a do Pão de Canela, feita em pão de aldeia, é obrigatória.

Nem o frio nos pára

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