Casa Lisboa
Fotografia: Manuel MansoArroz de Marisco da Casa Lisboa
Fotografia: Manuel Manso

Três sítios para comer arroz de marisco

Um bom arroz de marisco, mais soltinho e al dente, ou bem cremoso. Peça uma tachada destas e sinta-se em casa com um destes arrozes.

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Antes que comece já a reclamar que o jantar é outra vez arroz, tome atenção que este é arroz de marisco. Há quem o prefira mais soltinho e al dente, outros não dispensam a cremosidade (quase um risoto mas sem queijo). Mas o indispensável é mesmo a mariscada dentro do tacho. São cozidos primeiro e o caldo resultante dessa cozedura é o que dá o sabor maior ao arroz. Falamos de camarões (uma gambinha mais básica ou os senhores camarões tigres e carabineiros), amêijoas, lombos de sapateira ou lagosta, berbigão, mexilhão. Descubra três bons sítios para comer arroz de marisco nesta lista.

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Três sítios para comer arroz de marisco

  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

O arroz de marisco de Luís Gaspar, na Casa Lisboa, é servido num tachinho de cobre. Tem camarão e amêijoa e o restante marisco está dentro de uma gyosa, colocada no topo do prato, que vem ainda com um camarão tigre. O nosso crítico Alfredo Lacerda não tem dúvidas: é o melhor arroz de marisco da cidade, cozido no ponto, bom caldo, bisque leve e um ligeiro veludo de crustáceos e legumes a dar o toque final.

Preço: 24€

  • Frutos do mar
  • Cascais
  • preço 3 de 4

É um dos restaurantes mais antigos do Guincho e dedica-se à cozinha portuguesa e ao marisco, para comer com vista para o mar aos almoços e jantares. O arroz é uma dose grande para duas pessoas, com bastante marisco e o plus da lagosta, servido num tacho de porcelana.

Preço: 43€

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  • Português
  • Baixa Pombalina

Ignore todos os outros pratos deste restaurante e vá com um objectivo bem definido: o arroz de marisco. É um tacho generoso (a um preço também generoso), com arroz malandrinho, um caldo saboroso e camarões grandes, lagostins, sapateira e mexilhões.

Preço: 13,50€

Três sítios para comer...

  • Italiano

Mais redondinhos ou em forma de pêra, os arancini parecem uns croquetes super bem recheados. São típicos da ilha italiana Sicília e no interior têm risoto, queijo, ervilhas e ragú – é uma boa maneira, também, de aproveitar o risoto até ao último grão e combater o desperdício. Faça um roteiro por estes três restaurantes em Lisboa e descubra versões diferentes deste salgadinho italiano: com risoto de açafrão, carne picada e mozarela, outro com risoto de açafrão e queijo scarmoza a dar um sabor mais fumado e ainda os arancini recheados com risoto de cogumelos. 

  • Árabe e Médio Oriente

Esta nova palavra está a instalar-se com cada vez mais conforto em Lisboa: mezze. São pratos que enchem um mesa para uma refeição em grupo, cada um a rasgar pedaços de pão com a mão e a usá-os para agarrar as saladas, purés, arrozes e afins. São, no fundo, petiscos que enchem uma mesa do Médio Oriente e, para ser a sério, entre eles não poderá faltar o tabbouleh. O nome tem várias versões — taboulé, tabbouli, taboulah — e assim é também com a receita. O essencial é sempre a salsa, o limão, o bulgur, tomate e cebola. Em diferentes regiões substitui-se o bulgur por couscous, com mais ou menos salsa, com ou sem menta. Damos-lhe três sítios para comer tabbouleh em Lisboa e deliciar-se com as variações. 

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É uma entrada típica portuguesa em cervejarias, marisqueiras, restaurantes tradicionais... e não só. É petisco caseiro sempre que sobram uns tentáculos de polvo dos mais nobres pratos ora de polvo à lagareiro, ora de arroz de polvo. A salada de polvo fria deve ter os tentáculos do molusco cortados todos mais ou menos do mesmo tamanho, azeite e vinagre que baste, e coentros misturados. Sendo tenrinha e fresca, esta salada, a par de outras frias como a de ovas, é perfeita para começar um final de tarde ou noite antes de uma mariscada daquelas. Atire-se a estas três. 

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