A combinação com diversos tipos de pratos e momentos, a refrescância das bolhas e a beleza das garrafas faz dos vinhos espumantes produzidos pelo método clássico (ou tradicional) uma verdadeira obra-prima da enologia. Originários da fria região de Champagne, em França, no século XVII, monges beneditinos aprimoraram a técnica da fermentação secundária em garrafa, responsável pelas nossas tão amadas bolhas e pelos deliciosos aromas de panificação. Um processo longo, minucioso, que justifica o todo o esforço.
Em Portugal, com destaque para a região da Bairrada e de Távora Varosa, a tradição dos espumantes também está mais que estabelecida. Uma notícia para ser comemorada é que a comercialização de bolhas nacionais aumentou de 8,1 milhões de litros em 2014 para mais de 12 milhões em 2022 (dados do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho). O que aconteceu, muito provavelmente, pela crescente qualidade dos espumantes nacionais e também pelo consumo destes vinhos em momentos diversos e não apenas em datas festivas.
Dica das boas: quanto mais aberta a boca do copo, mais se enaltece a experiência com os espumantes, pois desta forma consegue sentir-se melhor os especiais aromas da bebida. Ou seja, o tradicional copo flute pode não ser a melhor escolha. Deixamos três indicações de espumantes portuguesas que transformam qualquer momento numa celebração.
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