É um dos mais conhecidos restaurantes no Estreito de Câmara de Lobos. Tem portas abertas desde 1966, altura em que era apenas uma tasca que servia petiscos e bebidas. Foi sofrendo alterações ao longo dos anos, mas mantém a gerência na mesma família do fundador, sendo agora um restaurante com uma apresentação cuidada, mesas em madeira e um bonito balcão ao centro, com lenha a decorar. O prato mais pedido é a espetada de carne, claro, acompanhada com milho frito, batata frita e salada. Aqui ainda pode pedir que seja usado o pau de louro. Aconselham a acompanhar com a sangria da casa.
A Madeira, além de ser um jardim à beira-mar plantado, é uma das regiões portuguesas mais ricas no que toca à variedade de coisas que se podem pôr no prato. A lista é longa: milho frito, peixe-espada (ou só espada como chamam os madeirenses), espetadas (em espeto de metal ou pau de louro), lapas, bolo do caco barrado em manteiga e alho, e um sem-fim de frutas a juntar aos ícones da ilha, a banana e o maracujá (não estranhe se encontrar pêra-meloa, banana-pêra ou maracujá-tomate à venda no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal). Além de tudo isto, que poderá encontrar facilmente em qualquer restaurante típico da ilha, não há como deixar de fora outros sabores e propostas criativas que têm vindo a ganhar terreno no panorama gastronómico da ilha.
A oferta é tanta – com muitas, demasiadas, armadilhas para turistas à mistura – que cabe-nos a nós encaminhar os leitores para aqueles que acreditamos serem os restaurantes imperdíveis na Madeira. Das tradicionais casas de pasto até às estrelas Michelin, dizemos-lhe onde tem mesmo de marcar mesa na próxima visita à ilha.
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