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Clássicos de cinema para totós

Do cinema mudo ao novo século, estes são os maiores clássicos do cinema ao longo das décadas.

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Farto de não fazer ideia do que falam os cinéfilos à sua volta? Cansado de se perder em referências desconhecidas quando se fala de cinema? A Time Out quer resolver esse problema, no melhor espírito de serviço público, e nas próximas páginas (da internet) vai ler tudo o que precisa de saber.

Afinal, estes são os clássicos de sempre. Dos tempos do cinema mudo e de clássicos como Intolerância, de D.W. Griffith, ou Nosferatu, o Vampiro, de F.W. Murnau, entre tantos outros, até ao novo século, nos casos de Mulholland Drive, de David Lynch, ou Haverá Sangue, de Paul Thomas Anderson, por exemplo.

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Os melhores filmes de sempre

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Os melhores filmes mudos
Os melhores filmes mudos

À falta de palavras, usa-se a expressão. À falta de cor, manipulam-se todos os cinzentos existentes entre o preto e o branco e fazem-se malabarismos na montagem. Assim começou o cinema. E assim começou a tornar-se arte. Alguma inesquecível. Como inesquecíveis são filmes como Intolerância (1916), do norte-americano D.W. Griffith, ou Luzes da Cidade (1931), de Charlie Chaplin, passando por clássicos como O Couraçado Potemkin (1925), do soviético Serguei Eisenstein, ou Metropolis (1927), do alemão Fritz Lang, entre outros.

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Os melhores filmes dos anos 30
Os melhores filmes dos anos 30

A ascensão do cinema falado acabou com o mudo e com as carreiras de muitos actores. A tecnologia do som (e depois da cor) provocou uma “destruição criativa”, como agora se diz. Certo é que, apesar das baixas, a década de 1930 é uma das mais dinâmicas da história de Hollywood, culminando no excepcional ano de 1939, quando se estrearam películas obrigatórias como Monte dos Vendavais, de William Wyler, Ninotchka, de Ernst Lubitsch, ou O Feiticeiro de Oz, realizado por Victor Fleming, mas com dedo de King Vidor, George Cukor, Richard Thorpe e Norman Taurog.

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A guerra foi a principal preocupação do mundo durante metade da década de 1940. Mas isso não impediu o cinema de crescer como arte, nem os filmes de entreter o público, umas vezes como escapismo, outras como alerta de consciências. E, no caso dos melhores filmes dos anos 40, como O Mundo a Seus Pés, de Orson Welles, Quando os Sinos Dobram, de Michael Powell e Emeric Pressburger, ou O Ladrão de Bicicletas, de Vittorio De Sica, progredindo na narrativa e na montagem, dando a ver um novo e cada vez mais diverso cinema.

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Os melhores filmes dos anos 50
Os melhores filmes dos anos 50

Ora aqui está uma década de prosperidade e esperança, mas também de medo nuclear, em que o cinema prosperou artística e comercialmente. Dez anos em que o preto e branco resistiu quanto pôde, mas acabou batido pela cor. Entre os melhores filmes dos anos 50 encontram-se obras como O Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, Rio Bravo, de Howard Hawks, ou Os 400 Golpes, de François Truffaut. E ainda esse clássico do género tão mau que é brilhante chamado A Morte Veio do Espaço ou Plano 9 do Vampiro Zombie, realizado, salvo seja, por Ed Wood.

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Os melhores filmes dos anos 60
Os melhores filmes dos anos 60

A década dos sonhos mais floridos, extravagantes e idealistas também teve o seu lado violento. O cinema atravessou uma das suas épocas mais curiosas e experimentalistas em que, parecia, valia tudo, desde que fosse contra a corrente dominante. E os melhores foram contra a dita. Como, por exemplo, O Acossado, de Jean-Luc Godard; O Enviado da Manchúria, de John Frankenheimer; Blow-Up – História de Um Fotógrafo, de Michelangelo Antonioni; Bonnie e Clyde, de Arthur Penn; ou 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick.

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Os melhores filmes dos anos 70
Os melhores filmes dos anos 70

Na década de 70 o olhar de Hollywood mudou. E o sistema dos estúdios foi substituído por um cinema mais estético e politicamente atrevido, que nos deu clássicos absolutos como MASH (1970), de Robert Altman, Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese, Annie Hall (1977), de Woody Allen, ou Apocalypse Now (1979), de Francis Ford Coppola, entre muitas outras películas boas. Por outro lado, começava a era dos blockbusters e o triunfo do cinema de entretenimento e efeitos especiais.

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Na bilheteira, os anos 80 foram a década de Steven Spielberg e George Lucas. O cinema de grande espectáculo, sem vergonha de efeitos especiais, afirmou-se logo no início da nova era de Hollywood. Nem sempre para pior. Mas como não há acção sem reacção, ao lado ou noutras paragens, singrava uma outra maneira de entender a sétima arte: Kagemusha – A Sombra do Guerreiro (1980), de Akira Kurosawa, Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog, Veludo Azul (1986), de David Lynch, ou No Trilho da Droga (1989), de Gus Van Sant, são bons exemplos disso.

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Olhando para a lista dos melhores filmes dos anos 90, salta à vista a importância que a guerra e a violência tiveram no cinema da América e da Europa. Filmes sérios, sobre assuntos sérios, filmados, mais do que com seriedade, com ousadia. Falmos de casos como Seven – 7 Pecados Mortais (1995), de David Fincher, Era Uma Vez Um País (1995), de Emir Kusturica, ou A Barreira Invisível (1998), de Terrence Malick. Foi um tempo de desequilíbrio, pois, ao lado, os blockbusters iam a toda a brida e venciam com grande avanço a corrida da bilheteira.

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Mudou o século. O caminho do cinema, esse, ficou mais ou menos na mesma. O grande entretenimento generalizou-se e com a sua sucessão de franchises de pequenos e médios e grandes super-heróis abarbatou o mercado. Ainda assim, há quem resista. E, talvez por reacção, a primeira década do século XXI, embora irregular, tem também alguns dos melhores filmes das últimas décadas, como Disponível Para Amar (2000), de Wong Kar-Wai, Haverá Sangue (2007), de Paul Thomas Anderson, Gerry (2002), de Gus Van Sant, ou Fala Com Ela (2002), de Pedro Almodóvar.

Mais clássicos de cinema para totós

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Uma lista é uma lista. E uma lista é uma consequência da circunstância da sua criação. Não é escrita em pedra. Aliás, é da natureza das listas nunca serem iguais. E serem sempre injustas. Esta que se segue reúne vários filmes de várias décadas que não estavam, mas podiam muito bem estar, nas listas anteriores.

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Clássicos de cinema para totós. As melhores comédias
Clássicos de cinema para totós. As melhores comédias

A lista de melhores comédias de sempre é discutível, que isto do humor varia muito de pessoa para pessoa. No entanto é garantido serem estes filmes, senão os melhores de sempre, pelo menos uma contínua fonte de gargalhadas, ou sorrisinhos sarcásticos, tanto faz, perante a imaginação cómica ou o puro disparate transformado em arte de fazer rir em qualquer época. 

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  • Terror

A história do cinema de terror é uma história de inovação e inconformismo. Desenrola-se desde o início do século XX, normalmente em recantos estranhos e afastados do mainstream, onde ideias perigosas podem ser exprimidas, técnicas radicais exploradas, e filmes feitos por tuta e meia conseguem ter um impacto cultural significativo. Muito significativo.

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