Luzes de Natal, 2024
Rita ChantreTerreiro do Paço
Rita Chantre

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro de 2024

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
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Chegámos a Dezembro, altura em que a cidade ganha outro brilho, mas também uma movida extra. Há mercados de Natal a acontecer todos os fins-de-semana, jantares de grupo que deambulam entre a euforia e o embaraço, carradas de presentes para comprar, os habituais concertos em igrejas e uma Lisboa que se ilumina com as cores desta quadra. Mas não se entusiasme demasiado a ser adulto em Lisboa, convém pensar nos mais pequenos e pôr-se a par das coisas para fazer com crianças. Lisboa é assim, tem programa para todas as idades.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré

No Time Out Market Lisboa, o Natal é de todos e com todos. Até 5 de Janeiro, o espírito natalício invade o mercado com o evento Natal com Todos que promete concertos e animações todos os dias da semana. Os visitantes são convidados a entrar no ritmo frenético de Dezembro com uma agenda diária que inclui coros de Natal, concertos e DJ sets, peças de teatro para os mais novos, noites de dança e workshops temáticos.

As luzes de Natal já estão ligadas e a entrada é livre e gratuita em todos os eventos do food hall. 

  • Filmes
  • Beato

Nove filmes, onze sessões. Todos os dias, entre 12 e 22 de Dezembro, o espaço de cowork e eventos Impact HUB Lisbon, na sucursal da Penha de França, transforma-se numa sala de cinema temporária para acolher a programação de Natal do Cine Society. Um iniciativa que nos meses mais quentes se instala em vários espaços da cidade ao ar livre, mas que desta vez vai para dentro e desafia a ver apenas as estrelas da tela. Todas as sessões arrancam com música ao vivo e haverá comida e bebidas à disposição, como cerveja e vinho quente. Cada participante tem ainda direito a uma manta e a pipocas quentinhas. A programação completa e a bilheteira encontram-se no site do Cine Society.

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  • Dança
  • Parque das Nações

O bailado é inspirado na obra de Lewis Carroll e estreou-se em 2021. É uma produção da CNB com coreografia de Howard Quintero e música de Tchaikovski, e conta ainda com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por José Eduardo Gomes.

  • Coisas para fazer

O Natal está a chegar a Almada com um mês recheado de propostas variadas. “Feliz Almada” conta com artistas como Marisa Liz (dia 6) e Herman José com o espetáculo One Man Show (dia 7). A restante programação irá contar com Circo de Natal com apresentação de Rodrigo Gomes (dia 8); Carminho (dia 15); Almada XMAS Comedy Night com Carlos Pereira, Ricardo Maria, Ana Arrebentinha e David Cristina (dia 20); Carolina de Deus com a convidada Nena (dia 21) e magia com David Sousa (dia 22). Estes espetáculos vão acontecer no Parque Urbano Comandante Júlio Ferraz.

+ Carminho, Herman José e Marisa Liz são as estrelas do Natal em Almada

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  • Coisas para fazer
  • Sintra

O Reino do Natal de Sintra está de regresso às ruas da vila histórica. Entre 1 e 31 de Dezembro, o evento, que mantém o propósito solidário, vai povoar o Parque da Liberdade com fadas, duendes, bonecos de neve e renas de brincar. Conte com um mercado de Natal montado no Terreiro Rainha D. Amélia. A programação gratuita inclui animação de rua, teatro, espectáculos de circo, concertos e videomapping.

  • Coisas para fazer
  • São Sebastião

O Wonderland Lisboa abre portas esta sexta-feira. De regresso está a famosa roda gigante, a popular pista de gelo e, claro, das restantes atracções que animam o Parque Eduardo VII nesta época do ano. No espaço aberto de mais de dez mil metros quadrados, brilham também as luzes, o mercado e a árvore de Natal, entre outras atracções para todas as idades. A entrada é livre, mas algumas actividades podem ser pagas, à semelhança das edições anteriores.

+ Da pista de gelo à roda gigante. Wonderland Lisboa volta com tudo esta sexta-feira

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  • Coisas para fazer

O Natal em Cascais só começa com a abertura da popular Cascais Christmas Village. O Parque Marechal Carmona transforma-se numa aldeia encantada, onde até Janeiro as famílias podem visitar a Casa do Pai Natal, a torre do mago, as oficinas de duendes, as renas de verdade e o presépio vivo (com camelos e tudo). Os burros do Pisão juntam-se à festa, com passeios para os mais pequenos, que podem ainda entrar na casa dos doces para fazer pinturas faciais.

+ Cascais Christmas Village: bilhetes, horários e tudo o que precisa de saber

  • Arte
  • Lisboa

"Diafragma" é a nova exposição individual de Vhils na Galeria Vera Cortês. Usando estores e lâmpadas tubulares, o artista apresenta duas séries de obras que têm na luz e na sombra o dispositivo para reflexão sobre questões levantadas pelos avanços tecnológicos. "A tecnologia de hoje desafia-nos a pensar se estamos a iluminar o caminho certo ou a criar novos campos de cegueira", reflecte o texto de apresentação. Vhils continua a experimentar novas técnicas e materiais, já as inquietações sobre a forma como cresce a cidade e quem é deixado para trás, essas, permanecem.

+ Estores e lâmpadas, as metáforas de Vhils para falar sobre o rumo da tecnologia

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  • Santa Maria Maior

O mais recente musical de Filipe La Féria é uma ópera-rock sobre um dos episódios mais conhecidos da história portuguesa do século XX – as aparições de Fátima. Os acontecimentos ocorridos em 1917, na Cova da Iria, são aqui retratados numa versão contemporânea que pretende contribuir para uma reflexão acerca do país. 

  • Arte
  • São Sebastião

Veneza era, no século XVIII, um dos centros da Europa. Cidade de comércio intercontinental, mas também das artes e da celebração nas ruas, foi retratada por muitos pintores, entre os quais se destacam dois mestres venezianos da época – Canaletto e Francesco Guardi. A partir da própria colecção, mas também com obras emprestadas pelo Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid, o Museu Calouste Gulbenkian exibe o virtuosismo pictórico destes dois nomes, numa rara oportunidade de ver de perto as desafogadas vistas da cidade – veduta – que estes retrataram, mas também aprender mais sobre as fulgurantes tradições que animavam a cidade.

+ Canaletto ou Guardi? Gulbenkian abre portas aos mestres da pintura veneziana

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  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais. "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra.

+ Fotografias das irmãs Brown ao longo de 47 anos chegam a Cascais

  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré

Sabores e temperos são coisas que não faltam no Time Out Market, mas nas últimas sextas-feiras do mês há um tempero extra. É dia de Salsa. A rainha das danças latinas recebe, no food hall do Mercado, todos os que queiram dançar. 

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. De caminho, aproveite para se aventurar no labirinto de Ângela Rocha. A cenógrafa, que representou Portugal na Quadrienal de Praga 2023, apresenta a instalação Metade dos Minutos, um apelo à nossa reconexão com o toque.

+ Há documentários desconcertantes sobre fauna aquática para ver na Culturgest

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira individual de Anthony McCall em Portugal. McCall criou a "luz sólida" nos anos 70 mas nessa mesma década interrompeu o seu trabalho artístico, que só retomou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

+ No MAAT, Vivian Suter dialoga com a natureza, McCall cria espaços com o desenho

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  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais. O MAC/CCB está cheio de outras exposições para visitas – "Fred Sandback: Alinhavando o Espaço", "Hestnes Ferreira – Forma | Matéria | Luz" e "Homo Urbanus. Uma Odisseia Cidamatográfica de Bêka & Lemoine".

+ Não só Nan Goldin, mas sempre Nan Goldin: uma exposição do íntimo e do político

  • Arte
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia.

+ Nova exposição mostra mitos e realidades do colonialismo português em África

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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente.

+ 30 anos de Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva: sob o signo da metamorfose

Há tanto para fazer em Lisboa

Cura para constipações e ressacas, aconchego em dias frios, comida de conforto. O ramen ganhou espaço na cena gastronómica lisboeta e há cada vez mais sítios na cidade que o fazem bem – tenha atenção às armadilhas e não se deixe iludir pela decoração animada. O ramen ancestral é um trabalho de muita dedicação e horas. É feito com um caldo consistente, com carne de porco, vaca ou peixe, ao qual se juntam vegetais, ovos, legumes e claro, os noodles (se forem caseiros, ainda melhor). Conheça os melhores sítios para comer ramen em Lisboa.

  • Compras

A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades.

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  • Museus

Há museus em Lisboa onde pode entrar – sempre – sem gastar dinheiro. Outros há em que se paga bilhete, excepto num ou outro dia da semana ou do mês. É que nem precisa de mexer na carteira. Seja ao domingo, na última quinta-feira do mês ou depois ou antes de uma certa hora. E há ainda os museus em que passou a poder entrar usando um dos seus 52 dias anuais de entradas livres – só tem de estar atento e apontar na agenda. Aproveite este guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa.

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