Uma senhora bebe um café num café em Lisboa
© Arlindo CamachoCafé A Luz Ideal
© Arlindo Camacho

Os melhores cafés em Lisboa

Andámos pelos bairros da cidade à procura dos melhores cafés em Lisboa. Sente-se numa destas mesas e peça uma bica.

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Ir ao café é um hábito bem português, ainda que ao longo dos anos os cafés se tenham transformado, acompanharam os tempos, vestiram outras modas e até ritmos de além-fronteiras. Até já há cafés que se chamam café sem servir o dito, mas mantendo a tradição do encontro. Seja para tomar o pequeno-almoço, lanchar com a família, fazer uma refeição ligeira, trabalhar, para se iniciar no universo dos baristas, encontrar amigos ou mostrar tudo isto nas redes sociais (para isso também vale a pena espreitar a nossa selecção dos cafés mais instagramáveis). Corremos os bairros e encontrámos os lugares que não dispensamos na hora da bica. Estes são os melhores cafés em Lisboa. 

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Os melhores cafés em Lisboa

  • Cafés
  • Grande Lisboa

O Solo é um café de bairro em frente ao jardim de Paço de Arcos com bebidas de café, opções de pequeno-almoço, brunch e almoços. O espaço tem apenas duas portas envidraçadas para a rua, sem janelas, mas as paredes brancas e a decoração minimalista, com madeira clara e apontamentos aqui e ali, tornam-no um café muito luminoso. As bebidas de café são feitas com café 100% arábica, do Peru, produzido a uma altitude de 1800 metros, com aroma a caramelo e passas. Depois tem uma carta curta, com torradas, tostas e bruschettas com o pão de fermentação lenta da Cria Artisanal Bakery, panquecas insufladas e saborosas, servidas em torres de três, opções de ovos e uma montra de bolos e salgados caseiros que vai rodando, com empanadas argentinas ou o bolo de frutos vermelhos, alfazema e champanhe.

Café: 1,20€

  • Cafés
  • Grande Lisboa

No Cotidiano, no Chiado, há all day food, comida que se come a toda a hora, independentemente de ser um prato de ovos, uma torre de panquecas ou uma sopa, em versões vegan ou normais, sem esquecer opções sem glúten. Há tostas e bons pães doces caseiros, como o de banana ou uma versão de coco e três opções de ovos. Aos dias de semana há ainda um menu de almoço, com uma sopa, feita com os produtos mais frescos do mercado todos os dias, ovo escalfado e lascas de parmesão, e opção de escolha entre uma salada ou hambúrguer de cogumelo portobello, uma limonada e café (12€).

Café: 1€

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A gastronomia russa tem pouca expressão em Lisboa mas ficou mais enfraquecida com o fecho, no último Verão, do Stanislav Avenida, uma presença forte no guia de restaurantes da Time Out. Esteve fechado seis meses para reabrir como um café arejado, mais jovem. Nesta tentativa de modernização passaram a ter muitas opções de pequeno-almoço e quatro menus de brunch, com dois ovos, estrelados ou mexidos, comuns a todos. Um tem iogurte com granola e tosta de hummus, outro tem salsichas do Kaffeehaus e gaufres doces, e há uma opção com salmão marinado e panquecas e ainda uma com salada fresca, bacon e abacate.

Café: 1,50€

  • Mexicano
  • Santos

Outro queridinho para pequenos-almoços (e não só) em Lisboa. Os donos do minimalista Dear Breakfast abriram um segundo espaço na cidade em Dezembro de 2018, o Chérie Paloma, um café-restaurante mexicano para todas as horas do dia, com ritmos mais latinos. A lógica é muito simples: nem todas as manhãs têm de começar com uma meia de leite ou uma bica, também pode pegar numa margarita e dar os buenos dias com sotaque. Há huevos bem temperados, dos rancheros e divorciados aos benedictinos, uma versão mexicana dos benedict com molho holandês tradicionais. Há sempre guacamole, uns tacos e aguachilles e aos jantares, com uma forte vertente de cockteleria mexicana, com mezcais e tequilas, vão servir pratos que vão além da mais básica street food mexicana. No menu haverá polvo na brasa, carnitas de salmão com cinco especiarias, enchiladas ou frango de mole negro, uma receita feita com um molho rico e dezenas de ingredientes, uma das mais representativas da cultura mexicana.

Café: 1,50€

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  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Um dos grandes atractivos do The Mill dá pelo nome de tomada eléctrica. No plural, aliás. Por isso, o sítio enche cedo, mas a rotatividade é alta. Vale a pena esperar por um lugar à mesa mesmo que seja só para beber um café – há três tipos, todos arábica, torrados a lenha em Lisboa – ou uma bebida ‘à base de’, daquelas que saem prontas para o Instagram. Servem deliciosas taças para pequenos-almoços, vários tipos de pães com manteiga e doces, sanduíches a fazer as vezes de refeições e várias receitas com ovos.

Café: 0,90€

  • Cafeteria
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

É de louvar a renovação do Poço dos Negros e a pinta (encontrem melhor termo se conseguirem) dos vários negócios que por lá têm aparecido. Este Hello, Kristof, assumidamente de inspiração escandinava, é um misto de cafetaria com espaço para consulta de revistas independentes. O café é 100% arábica e moído na hora e todas as bebidas derivadas são recomendáveis – o latte parece veludo, acredite. Se tem um computador portátil a precisar de conhecer novos ares, é o sítio certo para ir – agora a sério, é um óptimo café para trabalhar.

Café: 1,20€

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  • Cafeteria
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Fica numa zona pouco dada a este tipo de negócios, a Estrada da Luz, por isso é um achado para aproveitar. De que forma? A trabalhar, a aproveitar a tranquilidade do espaço e a boa música que passa (de Sufjan Stevens a Paul Simon logo de manhã); a provar o iogurte com granola, os scones ou as torradas de pão alentejano ao pequeno-almoço e os menus de almoço a preços de amigo (5,30€ a 6,30€); a fazer fotossíntese, graças a uma luz tão ideal que serviu como cenário de capa da última Time Out Lisboa dedicada aos cafés.

Café: 0,65€

  • Cafés
  • Santos
  • preço 2 de 4

Apesar de talentosas na arte de aproveitamento do espaço, as mentoras deste simpático e verdejante café da fronteira de Santos com a Madragoa, ainda não conseguem dar vazão à quantidade de gente que todos os dias se planta à porta do Heim a ver passar waffles, omeletes, saladas e sumos, à espera de conseguir lugar. Se é um dos que já descobriu aqueles idílicos três assentos virados para a janela e não se importa de estar na montra, pode passar ao texto seguinte. Se apenas ouviu falar deles agora, não divulgue o nosso segredo.

Café: 0,75€

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  • Chiado
Vertigo Café
Vertigo Café

A acompanhar há vários anos o crescimento do Chiado sem nunca perder a alma, o Vertigo é aquele café intimista onde se pode ir em modo de beber um chá e dissertar sobre a vida, em modo de copo de vinho e festejá-la, num almoço a puxar para o tarde ou para matar aquela vontade súbita de comer uma boa sobremesa (o crumble de maçã, sempre). Cumpre tão bem a função de café descontraído para se sentar a trabalhar, como de restaurante com boa comida, a servir bons bagels logo de manhã e óptimas batatas assadas com salmão pelo dia fora.

Café: 0,90€

  • Português
  • Marvila
  • preço 1 de 4

Ser, por enquanto, exemplar único da sua espécie em Marvila tem sido uma das razões de sucesso do Café com Calma. Mas não é seguramente a única. A comida despretensiosa e a preços baratos ajuda (8€ um menu de almoço), ser aquele espaço estilo armazém ocupado por cadeiras e mesas desirmanadas dá-lhe charme, e a qualidade dos bolos é um bom convite para atravessar a cidade. O wi-fi funciona, a banda sonora dá para todos os gostos – num recente lanche apanhou-se Dire Straits e Shakira – e quem atende é tão descontraído quanto quem lá vai.

Café: 0,60€

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  • Chiado/Cais do Sodré

À excepção do pão de fermentação lenta e dos croissants folhados, é tudo feito ali, numa linha de cozinha 100% sustentável presente nas tibornas e saladas, nos pratos e sopas do dia, assinados pela chef Ana, do Banana’s Kitchen; o café é 100% arábica, torrado a lenha em Lisboa; no andar de cima há um espaço de exposições dinâmico que também pode receber workshops; e às quintas é dia de concerto.

  • Cafeteria
  • Lisboa

A marca portuguesa de café artesanal nasceu em 2005, com um processo que acompanha o café desde a colheita em fazendas no Brasil, Etiópia, Colômbia e Quénia, entre outros países, à torra em Lisboa e à venda, tanto embalado em vários blends, como para beber na Fábrica Coffee Roasters. Pode fazê-lo num simples expresso e num cappuccino ou através de um processo a que chamam de brewing, uma forma diferente de servir café de filtro, com um resultado bem mais leve. Para dar ao dente há sanduíches, saladas e croissants.

Café: a partir de 1,50€

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  • Cafés
  • Alcântara

O bolo de chocolate da Landeau entrou no léxico dos lisboetas com a mesma suavidade com que aquelas fatias entram nas suas bocas. Primeiro com um ateliê- -loja e café na LX Factory, depois com um espaço semelhante, mas ainda mais pitoresco na Rua das Flores. Aqui há uma grande mesa de madeira comunitária cheia de revistas e livros para se sentar a beber um café, um chá ou um cálice de Porto enquanto aprecia o único elemento mastigável da ementa: o dito bolo. E na verdade não é preciso mais nada.

Café: 1€

Chiara Ferro, que a cidade conhece da Osteria, abriu há dois meses um verdadeiro café italiano em Campo de Ourique com mais duas sócias. Um piccolo espaço de bairro, à imagem do que se faz no seu país de origem, com uma oferta de doces, pastelaria e alguns salgados com algumas especialidades fixas – prove o tiramisù – e outras em mudança. Lá dentro existe um pequeno balcão e cá fora uma pequena esplanada. O suficiente para provar as bebidas de café Lavazza, 100 arábica – “sabor intenso” –, os cocktails e as cervejas italianas.

Café: 0,70€

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  • Cafeteria
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Esta coffee shop perto do Marquês tem os melhores cafés da cidade, garante o dono, Mário Cajada. São servidos com todos os preceitos a que um café obriga: uma gramagem específica por chávena e ser tirado entre 20 e 26 segundos. Nos primeiros 20 segundos sai para a chávena todo o sabor do café, e a partir daí é só cafeína, explica, desmistificando a ideia de que quanto mais cheio é o expresso, menos cafeína tem. Aqui, além de um bom expresso (1,10€) ou daquilo a que Mário chama cocktails – um latte ou um capuccino, por exemplo –, ainda come pastelaria feita na casa, de tarteletes a croissants, de caracóis sem frutas cristalizadas a arrufadas, não esquecendo uma boa oferta de pães. Ao almoço há sempre uma focaccia e pizza, e aos fins-de-semana e feriados serve-se brunch (8,50€ a 15€), que nem só de expressos vive um apreciador de café.

Café: 1,10€

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

A vida do café dinamarquês do Príncipe Real corre de feição. Não só abriu uma segunda loja no Campo de Santa Clara, como acaba de ocupar uma antiga e luminosa galeria em Alfama, num belíssimo espaço forrado a pedra. Mas aquela onda nórdica no mobiliário e oferta não deixa margem para dúvidas: aqui bebe-se café a sério. É torrado em Copenhaga, 100% arábica, traz selo de origem e nos expressos o blend é do Brasil e Guatemala, nos de filtro vem do Burundi, Quénia e Etiópia. É também padaria e pastelaria, com fabrico próprio.

Café: 1,30€.

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  • Chiado

Entre as escolhas mais acertadas a fazer na Tartine estão coisas que, provavelmente, não cabem na cabeça de um millennial, tais como comer um pão com fiambre, trincar um Chiado (bolo folhado com creme de ovos caseiro) ao balcão e ler o jornal do dia com um café à frente. Mais fica, dirá a fila de gente que se reúne à entrada, aos fins-de-semana e horas de almoço. Claro que poderá lá ir também pelo cappuccino, pelos ovos quentes, pelo brunch, pelas tartines, pelos pratos do dia, por… calma, não se esqueça das chaves de casa.

Café: 1,10€

  • Chiado

Orgulha-se de fazer parte da história lisboeta há 150 anos, data redonda que festeja este ano, apesar de ter vestido várias peles ao longo dos anos. De Patisserie Benard à sala de chá frequentada por gente da alta sociedade passou para um negócio de restaurante/pastelaria, mas onde ainda, felizmente, se pode sentar à mesa e pedir o mítico serviço de chá ou de chocolate quente para acompanhar um dos croissants da casa, sempre quentinhos e estaladiços. Imperdíveis também os pastéis de nata, as bolas de Berlim e o bolo-rei.

Café: 1,65€

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  • Cafés
  • Avenidas Novas

Lisboeta que é lisboeta tem pelo menos uma memória de vida na Versailles. São válidas as do tempo em que ainda não chegava ao balcão e ficava a mirar de baixo os deliciosos inquilinos – indianos, éclaires, guardanapos, croquetes, croissants; as dos saborosos almoços à portuguesa – àquelas pataniscas com salada russa nunca falham; ou as dos lanches barulhentos ao domingo com a família. A história da cidade já não se escreve sem os 16 metros de comprimento deste balcão, presença obrigatória em qualquer lista de cafés de Lisboa.

Café: 0,70€ (ao balcão)

  • Padarias
  • São Vicente 
  • preço 2 de 4

O nome assenta que nem uma luva a esta nova padaria especializada em pão de fermentação lenta que abriu na Graça pelas mãos de uma cientista com re cente formação em padaria e pastelaria. Uma daquelas histórias à qual é impossível não vaticinar o maior sucesso, até porque a oferta é de qualidade. Além dos vários pães para venda – de trigo com sementes de sésamo, de mistura de centeio ou de trigo e polenta –, há duas mesas para o s comer em torradas com manteiga, açúcar e canela, com queijo creme ou com manteiga de amendoim e doce.

Café: 0,60€

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  • Cafés
  • Avenidas Novas

Café, padaria e pastelaria, o Choupana Caffé caiu nas graças dos lisboetas desde que deu os primeiros passos na cidade. Os croissants têm grande culpa nesse feito, tanto os mais simples, como os que levam chocolate, e até os recentes de red velvet. Aliás, aqui pode ir à confiança que a pastelaria de balcão é toda aconselhável, as panquecas que saem da cozinha idem e as bebidas à base de café feitas au point. Pequeno grande problema: as enchentes de fim-de-semana à hora do brunch (10.00- 16.00). Fica o aviso.

Café: 0,75€

  • São Vicente 

A segunda era do Botequim da Graça, aberto pela primeira vez nos anos 60 pelas mãos da poetisa Natália Correia, soube manter-lhe a aura artística e boémia, em linhas de madeira escura no balcão, mesas e cadeiras, onde se respira história por vários poros. Hoje é bastante frequentado por turistas, que ali param para comer uma tosta mista ou um folhado pela manhã, para almoçar uma salada ou dividir um petisco, apesar de ainda haver portugueses a matar saudades de outros tempos e a beber um copo de vinho.

Café: 0,65€

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  • Pastelarias
  • Sintra

Na descrição de perfil do Instagram do Café Saudade lê-se a seguinte frase: “um café bonito em Sintra”. É-o, sem tirar nem pôr, mas é também aquele refúgio perfeito para os ares frios da vila, com salas e salinhas, pouca rede de telemóvel e uma zona de exposições. Há scones XL caseiros, uma montra de bolos que deixam qualquer glutão a babar, chás de qualidade em blends variados, tostas e sanduíches em vários tipos de pães – o regional, senhores, o regional – e brunch que alimenta duas bocas à vontade.

Café: 0,70€

  • Santa Maria Maior

Antes de os autocarros turísticos entupirem os acessos à Sé, já o Cruzes Credo conquistava clientes com a sua idílica localização virada para a igreja e o seu pior bolo de chocolate do mundo, que é exactamente o oposto. Entretanto deixou de ser apenas um café, virou-se mais para a restauração, tornando-se muito procurado pelo cachaço de porco com amêijoas, os cogumelos salteados e o bacalhau. Para nós, porém, continuará sempre a ser um bom sítio para comer uma sobremesa a qualquer hora e beber um expresso do melhor lote da Buondi.

Café: 0,90€

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  • Vegano
  • São Sebastião
  • preço 1 de 4

Se passar pelo My Mother’s Daughter de manhã para beber um café 100% arábica da Etiópia ou experimentar um genmaicha, um chá verde com arroz tostado, é provável que seja atraído pelo cheirinho da comida em confecção e queira ficar por ali sentado a almoçar – o sítio é lindíssimo, dos candeeiros às almofadas tingidas, com móveis de madeiras sustentáveis. A linha de cozinha é biológica, local, plant-based (sem origem animal), o que se traduz em pratos como bolinhas energéticas, bowls e pratos do dia mais substanciais.

Café: 1€

  • Cafés
  • Chiado

O Largo Rafael Bordalo Pinheiro teve nos últimos anos a atenção que há muito merecia. Com ela veio uma segunda esplanada para o Royale Café, vieram ainda mais clientes, mas o café- -restaurante soube continuar a reinventar-se em novos pratos ou menus de brunch, por exemplo. Por outro lado, manteve na carta tudo aquilo que (pedimos agora a todos os leitores que façam figas) se espera que nunca desapareça: os scones, o salmão fumado em pão de espelta com ovo escalfado e o baba ganoush com iogurte grego e tahini.

Café: 1,45€

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  • Cafés
  • Chiado

Há um sem fim de motivos para ir ao austríaco do Chiado. Parar para beber um café e ler o jornal do dia – o café vem de uma torrefação artesanal na Áustria, onde trabalham com produtores brasileiros de pequena escala; comer uma salsicha artesanal com batatas wedges ou apreciar a perfeição de um bife panado; entregar-se sem remorsos a uma fatia de bolo; e ter um almoço sossegado com os miúdos. Sossequê? Isso mesmo. É que no Kaffeehaus, quando há crianças vem para a mesa um kit completo de desenho.

Café: 1,30€

  • Cafés
  • Santa Maria Maior

O estilo descontraído do Pois, Café é um dos seus atractivos desde o dia em que abriu as portas, já lá vai mais de uma década. Os sofás são para usar como se estivesse em casa, os livros são para mexer com a mesma lógica, já que aqui aderem ao bookcrossing, e o sítio é perfeito para passar uma manhã ou uma tarde a provar bolos, sanduíches ou a dar cabo de um completo brunch. Para os miúdos há sempre bonecada e livros infantis para mexer e até um conjunto de brinquedos de madeira, coisa que devem avistar raramente.

Café: 0,70€ (balcão). 1€ (mesa)

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  • Alcântara

A esplanada com ar de arraial de Santo António é uma das imagens de marca da LX Factory e um bom poiso para começar o dia com um croissant quentinho e uma meia de leite. Mas também para fechá-lo de imperial ou copo de vinho à frente. Quando os dias estão frios, opte antes pela sala interior, naquela decoração casa-de-avó apetitosa, e uma boa forma de estar mais perto da quantidade de bolos que vai saindo do forno. Há também bons sumos naturais, saladas variadas e tostas, em receitas sempre em renovação.

Café: 0,70€

  • Francês
  • Estrela/Lapa/Santos

Se acredita no poder do marketing olfactivo, o melhor é não chegar perto da La Boulangerie, onde o ar cheira sempre àquelas idas aos bolos de madrugada na adolescência. Tudo culpa de um forno onde cozem croissants e pains au chocolat (dos autênticos), pães de alfarroba e de figos e até pizzas – que em nada ficam a dever a outros bons exemplares de Lisboa. Os miúdos têm com que se entreter no ambiente a fábrica de pastelaria, na esplanada e no enorme largo à frente – e até no lanche, um menu de chocolate quente, croissant e um sugo.

Café: 0,75€ (interior), 1€ (esplanada)

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  • Bairro Alto

De certa forma, o Pop Cereal Café lembra o quarto de um adolescente. Não só pelo beliche ou pelas mesas coloridas, mas porque ao pé de cada pessoa dos 13 aos 19 sentada num sofá de casa, há uma caixa de cereais ao lado já aberta e uma tigela vazia com restos de leite à frente. Aqui há tudo isso elevado a mil. Caixas e caixas de variedades que um português só viu de visita ao estrangeiro, misturas explosivas de variedades para complementar com gomas ou M&Ms – e até os míticos freakshakes, batidos XXL com tudo a que tem direito.

Café: 0,90€

  • Pastelarias
  • Cais do Sodré

A fama dos cupcakes – na génese do Tease – durou o tempo de um fósforo, mas a marca não patinou à sombra do icing sugar das coberturas. Mudou-se do Bairro Alto para a Praça das Flores e agora tem um segundo espaço na Rua de São Paulo, com cocktails e de portas abertas até mais tarde. Foquemos, porém, as nossas atenções no simpático café da Praça das Flores, com um glorioso leque de bebidas à base de café, tostas, saladas e outras refeições ligeiras, para rematar com dulcíssimas panquecas e waffles.

Café: 0,70€

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  • Cafés
  • Baixa Pombalina

Enquanto Amélia, a namorada do Nicolau que mora em Campo de Ourique, não se apresenta à sociedade – consta que está para muito breve – vai ter mesmo que se juntar à longa fila de estrangeiros (e alguns portugueses) que todos os dias fazem fila à porta do Nicolau à espera que os chamem para entrar. O sítio com pinta de café londrino caiu no goto dos lisboetas, não só graças ao manancial de oferta para as redes sociais, como graças às panquecas, aos smoothies, aos vários lattes e às taças de açaí com fruta.

Café: 1€

  • Vegetariano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Qual carteira da Mary Poppins, o Foodprintz é um café onde cabe tudo. Desde aulas de ioga e palestras a workshops, desde jantares de mindfulness a um brunch ligado à alimentação natural e plant-based que muda todos os meses. O que tem de dinâmico, tem de descontraído no serviço e no espaço em si, o que põe nas ideologias que segue e explica a quem serve em menus. O que provar? Os queijos vegetais, o pumpkin chai latte, as panquecas de sementes de trigo sarraceno, as torradas de ricota e abacate ou as smoothie bowls.

Café: 0,70€

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  • Castelo de São Jorge

Escondido no Teatro Taborda, na íngreme Costa do Castelo, o Café da Garagem é o sítio certo para levar alguém a quem deve um pedido de desculpas indesculpável. A vista para a Senhora do Monte amolece qualquer coração, a decoração de onda vintage, com portas a fazer de de mesas e cadeiras estrategicamente viradas para as janelas, idem. Depois é pedir um chá, uma torrada em estilo bruschetta – a francesa, com fuet, brie e doce de abóbora soa bem? – apreciar o cenário e a quantidade de pessoas que o imortalizam em fotografia.

Café: 0,90€

  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos

Todas as cidades do mundo têm os seus sítios do momento e o Fauna & Flora está, não restam dúvidas, entre eles. A fila para as mesas pode ser longa ao almoço e fins-de-semana, mas nada que umas divinais panquecas de matcha com lemon curd não compensem. A comida não obedece a regras estritas, mas puxa pelos elementos frescos, naturais e comprados ali no bairro, o que se pode traduzir numa granola e smoothie bowl logo de manhã, numa tosta ibérica com presunto e queijo brie ou num chai latte para fechar em grande.

Café: 1€

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  • Orgânico
  • Princípe Real
  • preço 2 de 4

Chama-se Naked, mas veio ao mundo cheio de cor. Da imponente fachada encarnada às cores dos sumos, de uma representação na parede do Jardim das Delícias Terrenas de Bosch aos coloridos pratos a puxar para o saudável, há pantones para todos os gostos. O nome é uma referência ao estilo de cozinha – o mais natural possível –, onde cabem desde bowls de açaí com fruta e granola a shakshukas, desde caril de zoodles e ananás a um burger de quinoa e beterraba. Mais: é um dos poucos sítios do Príncipe Real com wi-fi.

Café: 1€

  • Cafés
  • Baixa Pombalina

Se andar pela Rua da Madalena e ouvir um sino tocar é sinónimo que no número 121 acabou de sair uma fornada de croissants. São eles as estrelas da casa, para comer na versão simples, com doce de ovos, Nutella ou até com ovo estrelado, tomate e queijo. Mas há mais neste simpático café com decoração vintage – pode matar saudades de uma televisão sem comando, do VHS e do Game Boy. Serve também saladas, sandes e tostas e bons cafés para mexer enquanto aprecia a parafernália decorativa, num caos organizado.

Café: 0,70€

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  • Português
  • Campo de Ourique
  • preço 2 de 4

Há três palavras que definem este luminoso café de Campo de Ourique: bio, local, sazonal. A onda decorativa é nórdica, o serviço é calmo e atencioso e além de uma ementa semanal com óptimos pratos de almoço, têm um menu saudável organizado por temporadas. A segunda estreou em Fevereiro e pode contar com o episódio em que a panqueca de banana e quinoa conhecem o creme de cacau e as lascas de coco ou o abacate e o ovo escalfado se encontram para dormir numa tosta. Tudo cozinhado com talento, sabor e imaginação.

Café: 1€

Lisboa ganhou, no Verão de 2017, o primeiro café dedicado em exclusivo ao pequeno-almoço. Agradeça ao francês Julien Garrel a ideia importada dos Estados Unidos e agradeça a Raquel Patronilho, aos comandos da cozinha, a quantidade de pratos fotogénicos que chegam à mesa. Dos ovos Rothko, escalfados, em brioche, com tomate, queijo e chouriço, às tostas com manteiga de amendoim e fruta, aqui é tudo bom. E o sítio, com plantas, cadeiras de veludo azul e revistas para consulta, é bonito que se farta.

Café: 1,50€

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Acha que a sua receita de panquecas é a melhor do mundo? Dê folga à frigideira lá de casa, rume a um destes cafés especialistas em pequenos-almoços e brunches e fique a conhecer boas panquecas, redondas, fofas, leves ou densas, mais altas ou mais baixas, das doces e carregadinhas de chocolate às novas versões fit, feitas com aveia e com muita fruta. Para um grande pequeno-almoço (olá brunch), um almoço diferente (que estas torres de panquecas são bom alimento para o resto do dia e existem até em versões salgadas) ou um lanche como deve ser.  

De um momento para o outro apareceu a palavra brunch e com ela um maravilhoso mundo de possibilidades. Muito por culpa, também, de séries como O Sexo e a Cidade, com mimosas ao pequeno-almoço e mesas fartas. Este mundo novo tornou-se mais uma refeição normal, especialmente aos fins-de-semana em que não apetece ter horários para pequeno-almoço, almoço, lanche ou jantar. Entretanto deixaram também de haver regras: há quem prefira esta refeição com ovos Benedict, com torres de panquecas, à boa maneira americana, inglesa, mais ou menos saudável, com sumos naturais, batidos ou outras bebidas quentes. Reunimos todos e chegámos a esta lista dos melhores brunches em Lisboa, dos clássicos e económicos aos de luxo. 

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Quando se fala de um brunch, já se sabe que não vai ser a refeição mais barata do fim-de-semana – ou, verdade seja dita, aos dias de semana, que esta refeição deixou de ser exclusiva dos dias de descanso. Mas também não precisa de pagar um balúrdio para comer uns bons ovos mexidos, um cappucino, sumo de laranja e croissant num menu. Corremos a cidade à procura dos menus de brunch mais económicos da cidade e encontrámos sete restaurantes ou pastelarias que os servem com fartura. Siga as nossas sugestões: para pequenos-almoços, almoços leves ou lanches, cá vai uma barrigada até 10 euros. 

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