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Rita Chantre
Rita Chantre

Cafés em Lisboa: 20 sítios imperdíveis

De espaços históricos a modernas coffee shops de especialidade, conheça estes cafés em Lisboa.

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Ir ao café é um hábito bem português, ainda que ao longo dos anos os cafés se tenham transformado: acompanharam os tempos, vestiram outras modas e até ritmos de além-fronteiras. Seja para tomar o pequeno-almoço – e não falta em muitos deles uma boa amostra de pastelaria –, lanchar com a família, fazer uma refeição ligeira, trabalhar, encontrar amigos ou mostrar tudo isto nas redes sociais, corremos os bairros e encontrámos 20 cafés em Lisboa onde gostará de se sentar. Há clássicos que nos acompanham desde sempre, mas também novos que abraçam as tendências e a contemporaneidade.

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Cafés em Lisboa: 20 chávenas imperdíveis

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

O Café Joyeux é um projecto solidário vindo de França. Em Portugal, começou por se apresentar neste café em frente à Assembleia – entretanto, conta já com quatro moradas. O objectivo? Provar que é possível empregar estas pessoas e ter um negócio de sucesso. Aqui, são garantidos o pequeno-almoço, almoço e lanche, com opções típicas de cafetaria, saladas, quiches e também pratos do dia. Também está à venda merchandising do projecto, que acaba por reverter para a missão.

  • Cafés
  • Cais do Sodré

Não vivemos sem café, mas uma bica às vezes já não nos chega. É com alegria que vemos o café de especialidade ganhar terreno – há cada vez mais espaços em Lisboa para se estar e para se apreciar café. E a Baobá é um dos melhores exemplos. Abriu na Rua de São Paulo e deve o nome à Fazenda Baobá, no Brasil, em São Sebastião da Grama, no estado de São Paulo, de onde chegam os grãos verdes. A torra é feita neste espaço em Lisboa e tudo é explicado aos clientes com uma simpatia desarmante.

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  • Cafés
  • Lisboa

Abriu em vésperas da quarentena, em Março de 2020, e pensaram desistir. Mas a pandemia não abalou o ânimo destes três amigos, Maria Eduarda, Isabel Castro e Tomas Hencel. Começaram a fazer take-away e a coisa rolou. O nome não engana: este é um pequeno café e bistrô para pequenos-almoços e almoços, ou apenas um simpático café, com uma cozinha marcadamente vegetariana e vegan. Há opções para comer a qualquer hora e as crianças têm direito a tratamento vip, com tudo o que precisam para serem felizes fora de casa.

  • Cafés
  • Lisboa

É o cheiro a café e chocolate que sobressai. No centro, há uma ilha de madeira com bancos altos, atrás estão o lavatório e a loiça e à frente, junto à janela, umas mesas que convidam a ficar para mais uma chávena. Neste espaço informal, mas bonito, que contempla ainda uma sala para artistas exporem os seus trabalhos e para workshops relacionados com a transformação dos grãos de café e cacau, todos são bem-vindos, incluindo amigos de quatro patas. A estrela é o café, claro, mas há bagels e babka para acompanhar.

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  • Campolide

A localização não é um acaso, embora tenha sido praticamente um golpe de sorte. Ao passear na zona, onde têm os filhos no Liceu Francês, Sandra Castro e Pedro Oliveira viram num empreendimento prestes a nascer o espaço perfeito para dar forma ao sonho de criarem um negócio próprio. O casal, vindo de França há cerca de três anos, sentia falta de uma pastelaria à boa maneira francesa. Apesar de virem de áreas completamente distintas, atiram-se de cabeça e criaram a BomBom Pâtisserie, em Campolide. O espaço é amplo e bonito, colorido e contemporâneo. Na montra, saltam imediatamente à vista as cores dos choux e das finas tartes de assinatura, além dos croissants e dos pains au chocolat.

  • Cafés
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • Recomendado

A vista para a cozinha do Bread & Friends, no número 8 da Avenida Fontes Pereira de Melo, faz parar quem passa. Do lado de lá, tanto se amassa pão, como se fazem belos exemplares de pastelaria. Lá dentro, a paisagem estende-se, com uma das paredes em vidro. A ideia é tornar o processo totalmente transparente e convidar os clientes a acompanhar a produção, tanto do pão de fermentação longa como da pastelaria de assinatura – e a oferta é bem vasta. O conceito é do grupo Sana, que não se esqueceu do hábito bem português de beber café e apostou também numa máquina de torrefacção, instalada mesmo à entrada do espaço.

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  • Princípe Real

Na esquina da Rua da Escola Politécnica com a Rua do Arco a S. Mamede, destaca-se um café luminoso e todo envidraçado. Percebe-se a inspiração nórdica, minimalista e bonita. O café de especialidade é uma aposta, mas também a comida simples e saudável, cheia de cor e sem grandes invenções. Há tostas e bowls, passando pelos bolos caseirinhos, perfeitos para acompanhar com qualquer bebida quente ou um sumo de frutra.

  • Oeiras

O nome talvez não lhe diga nada, mas no Brasil Carolina Sales tem uma legião de seguidores e tantas provas dadas que não lhe faltam prémios. Não fosse a crescente onda de insegurança do outro lado do Atlântico e a pasteleira continuaria por lá a dar frutos. A ânsia de uma vida mais tranquila acabou por trazê-la para Portugal e é em Oeiras que agora dá nas vistas com a sua pastelaria fina. 

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  • Compras
  • Avenidas Novas

Foi numa antiga loja de móveis portuguesa, perto do Campo Pequeno, que Giovanna Centeno e Samuel Miller abriram as portas da sua Good Company Books. Os livros foram, desde sempre, uma paixão e abrir uma livraria com um café já estava nos planos há alguns anos. Nas estantes, os livros são apenas em inglês, mas entre os vários títulos há uma grande aposta nos autores lusófonos. Na parte do café, há mesas para sentar e no menu, além de bebidas à base de café, há também vinhos portugueses e alguma pastelaria. A Good Company costuma acolher eventos literários e encontros de clubes do livro.   

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Com esplanada virada para a Praça das Flores e para um pequeno parque infantil, preserva o ambiente de café de bairro e é um ponto de encontro da comunidade local, dando também alguns ares de sala de chá. A pastelaria é boa e recomenda-se, com destaque para os croissants, os scones e os brioches, bem como os bolos do dia que dão cor ao balcão. Se é fã de tostas mistas ao lanche, saiba que a do Pão de Canela, feita em pão de aldeia, é obrigatória.

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  • Cafeteria
  • Sete Rios/Praça de Espanha

O que é bom não precisa de estar no centro da cidade para dar nas vistas. Este café fica até numa zona pouco dada a este tipo de negócios, a Estrada da Luz. E é um achado para aproveitar. De que forma? Com uma bebida quente e um bolo caseirinho. O espaço é pequeno, mas muito acolhedor. É bom para se ir com calma.

Os grãos de café 100% arábica, colhidos no Brasil, Etiópia, Quénia e Colômbia, são torrados na casa e moídos no momento. O desafio é gustativo e o difícil é escolher: um expresso com blend da casa (70% Brasil e 30% Etiópia), ou um café de filtro, tomado sem pressas, para saborear? Além das diferentes lojas em Lisboa e Porto, a Fábrica Coffee Roasters tem um espaço junto da estação de comboios de Cascais.

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  • Cafeteria
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

No Simpli, já com várias casas, o café é servido a preceito: a gramagem é feita à chávena e o café tem de ser tirado entre 20 e 26 segundos. Nos primeiros 20 segundos sai para a chávena todo o sabor do café, e a partir daí é só cafeína, explicam, desmistificando a ideia de que quanto mais cheio é o expresso, menos cafeína tem. 

  • Cafés
  • Chiado/Cais do Sodré

Nascido em Copenhaga em 2013, o Copenhagen Coffee Lab já dispensa apresentações em Lisboa, ou não tivesse já 13 cafés, do Príncipe Real a Campo de Ourique ou Alcântara. Tem como especialidade o café artesanal. É torrado em Copenhaga, 100% arábica, traz selo de origem e nos expressos o blend é do Brasil e Guatemala, nos de filtro vem do Burundi, Quénia e Etiópia. É também padaria e pastelaria, com fabrico próprio.

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  • Cafés
  • Avenidas Novas

Lisboeta que é lisboeta tem pelo menos uma memória de vida na Versailles. São válidas as do tempo em que ainda não chegava ao balcão e ficava a mirar de baixo os deliciosos inquilinos – indianos, éclaires, guardanapos, croquetes, croissants; as dos saborosos almoços à portuguesa – aquelas pataniscas com salada russa nunca falham; ou as dos lanches barulhentos ao domingo com a família. A história da cidade já não se escreve sem os 16 metros de comprimento deste balcão, presença obrigatória em qualquer lista de cafés de Lisboa.

  • São Sebastião

À 21.ª loja, a Gleba continuou a inovar e uniu-se, desta vez, a Juliana Penteado. As sobremesas delicadas da chef brasileira, aromatizadas por óleos essenciais, adicionados a conta-gotas, compõem a padaria, na Avenida António Augusto Aguiar, em Lisboa. Com um design contemporâneo, há espaço para estar, com mesas e lugares sentados e café de especialidade da Sgt. Martinho.

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  • Cafés
  • Princípe Real

A meio caminho entre a Avenida da Liberdade e o Príncipe Real, o Dramático é um pouso seguro para quem aprecia um bom café. Aberto em 2022 pelas mãos de Ricardo Galésio, depois de vender o conhecido Hello, Kristof, no espaço reina a velha máxima de que menos é mais. Com uma decoração minimalista, os grandes janelões permitem acompanhar a vida lá fora enquanto aprecia um café de especialidade com uma revista na mão.

  • Cafés
  • Santa Maria Maior

Jadwiga e Ricardo abriram o Malabarista ainda em 2020, com a vontade de servir café de especialidade no bairro dos Anjos, feito com grão da casa, torrado pela Olisipo Lisboa, ou com os grãos da torrefacção espanhola Right Side. Para acompanhar, há sempre um outro docinho e os bagels também entram no menu.

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  • Francês
  • Estrela/Lapa/Santos

Se acredita no poder do marketing olfactivo, o melhor é não chegar perto da La Boulangerie, onde o ar cheira sempre àquelas idas aos bolos de madrugada na adolescência. Tudo culpa de um forno onde cozem croissants e pains au chocolat (dos autênticos), além de pratos mais compostos. Com bom tempo, a esplanada é um bónus. Tem uns menus compostos e uma lista extensa de bebidas quentes e sumos.

  • Castelo de São Jorge

Escondido no Teatro Taborda, na íngreme Costa do Castelo, o Café da Garagem é o sítio certo para levar alguém a quem deve um pedido de desculpas indesculpável. A vista para a Senhora do Monte amolece qualquer coração, a decoração de onda vintage, com portas a fazer de mesas e cadeiras estrategicamente viradas para as janelas, idem. Depois é pedir um chá e uma torrada em estilo bruschetta, apreciar o cenário e a quantidade de pessoas que o imortalizam em fotografia.

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  • Cafés

Chega o frio e com ele chega a vontade de bebidas quentes em cafés aconchegantes. Trocam-se tantas as vezes as esplanadas (apesar de existirem algumas quentinhas também) por mesas junto a janelas, de vonde se vê a chuva a cair. O cheiro a torradas ou a pão acabado de fazer são conforto imediato. Seja para pôr a conversa em dia, ler um livro, trabalhar ou simplesmente aquecer, estes cafés em Lisboa são perfeitos para se abrigar do frio. Do mais saudável aos melhores dónutes da cidade, até à mercearia e à livraria transformadas em cafés, nestes sítios o tempo passa mais devagar.

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  • Coisas para fazer

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso.

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