A primeira forma de ajudar é simples: o melhor é ficar em casa e, se precisar de sair, deve respeitar sempre a distância de segurança, a etiqueta respiratória e o uso obrigatório de máscara ou viseira em espaços fechados e transportes públicos. No resto do tempo, pode (e deve) adoptar determinadas práticas: há muitas formas de contribuir para tornar estes tempos difíceis um pouco mais fáceis.
Pequenos grupos de pessoas à entrada das lojas, mais movimento nas ruas, convívios tímidos nas esplanadas e nos jardins, que deixaram de estar desertos. O regresso “à vida lá fora” faz-se lento, mas espera-se que a cidade volte, à semelhança do que aconteceu no Verão passado, a assumir os contornos de um novo normal. Ainda que o material de protecção, a lotação limitada, a etiqueta respiratória e o distanciamento social continuem a ser palavras-chave. As máscaras, obrigatórias em espaços fechados e mesmo ao ar livre ("sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável"), são outra constante. Mas não se vêem apenas à venda nas montras ou nos rostos dos vizinhos do lado. Agora encontram-se também na areia das praias, na calçada portuguesa, no asfalto. Poluir parece ser um hábito difícil de erradicar, mesmo depois de meses de contemplação caseira. Por isso, se estiver com vontade de voltar a viver o mundo para lá da janela, regresse com cuidado – e, já agora, com consciência ambiental.
Nesta segunda fase de desconfinamento, que segue o calendário proposto pelo Governo, destaca-se a reabertura de esplanadas de cafés, restaurantes e pastelarias, de lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua e de vários equipamentos culturais, como museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares. Para os desportistas, também há novidades: com o regresso das modalidades de baixo risco e da actividade física ao ar livre, bem como em ginásios sem aulas de grupo. Por decisão municipal, vão poder abrir também feiras e mercados não alimentares. A próxima fase está prevista realizar-se a partir de 19 de Abril, se o índice de transmissibilidade se mantiver controlado.
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