A representatividade importa e não faz sentido que em 2022 não se faça ainda sentir de forma justa. Talvez por isso o Jardim de Verão da Gulbenkian tenha sido tão especial. Com a curadoria do projecto Lisboa Criola e do músico Dino D’Santiago, os jardins da Gulbenkian tiveram, ao longo de três fins de semana, uma vida que nunca antes tinham tido. Não assim, daquela forma. Caíram as fronteiras e os sons e os seus corpos deixaram de pertencer unicamente à periferia. Há uns anos, num sketch humorístico dizia-se que o ar é de todos. Pois bem, o espaço é de todos. A Gulbenkian é de todos, embora nem sempre pareça. Foi bonito o que aconteceu. É preciso que não se perca. É preciso que se contamine, é preciso que ocupe todos os palcos e todas as artes. É disso que se faz a vida. Cláudia Lima Carvalho
2022 foi o ano do regresso em pleno. Do regresso à rua, às festas e festivais. E, por isso, ao olhar para trás, é fácil juntar grandes memórias de grandes momentos em Lisboa – de novos espaços a eventos inesquecíveis, de gente memorável a produções nacionais na televisão, no cinema, na música e no palco.
Depois de olhar para a frente e decidir como cumprir as resoluções para 2023, a equipa da Time Out Lisboa pára para olhar para trás e guardar as melhores memórias de 2022. Para nós, estes são os melhores. Estes são os maiores.
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