Jardins de Verão 2022
©FCG_Arlindo Camacho
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O melhor de 2022 - Quem são os maiores? Quem são os maiores?

São eles: os eventos, os espaços e as pessoas que brilharam em Lisboa no ano que passou. Olhámos para trás e guardarmos as melhores memórias de 2022. Eles são os melhores. Eles são os maiores.

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2022 foi o ano do regresso em pleno. Do regresso à rua, às festas e festivais. E, por isso, ao olhar para trás, é fácil juntar grandes memórias de grandes momentos em Lisboa – de novos espaços a eventos inesquecíveis, de gente memorável a produções nacionais na televisão, no cinema, na música e no palco. 

Depois de olhar para a frente e decidir como cumprir as resoluções para 2023, a equipa da Time Out Lisboa pára para olhar para trás e guardar as melhores memórias de 2022. Para nós, estes são os melhores. Estes são os maiores.   

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O melhor de 2022 - Quem são os maiores? Quem são os maiores?

  • Atracções
  • São Sebastião

A representatividade importa e não faz sentido que em 2022 não se faça ainda sentir de forma justa. Talvez por isso o Jardim de Verão da Gulbenkian tenha sido tão especial. Com a curadoria do projecto Lisboa Criola e do músico Dino D’Santiago, os jardins da Gulbenkian tiveram, ao longo de três fins de semana, uma vida que nunca antes tinham tido. Não assim, daquela forma. Caíram as fronteiras e os sons e os seus corpos deixaram de pertencer unicamente à periferia. Há uns anos, num sketch humorístico dizia-se que o ar é de todos. Pois bem, o espaço é de todos. A Gulbenkian é de todos, embora nem sempre pareça. Foi bonito o que aconteceu. É preciso que não se perca. É preciso que se contamine, é preciso que ocupe todos os palcos e todas as artes. É disso que se faz a vida. Cláudia Lima Carvalho

  • Chiado

Depois de dois anos duros em que se viu obrigado a repensar o rumo, 2022 foi o ano de José Avillez. Às duas estrelas no Belcanto, somou mais uma no Encanto (aberto há menos de um ano) e outra na Tasca no Dubai, tornando-se assim no chef português com mais estrelas Michelin. E foi no Encanto, na porta ao lado do Belcanto, que Avillez assumiu estar fora da sua zona de conforto, desbravando caminho na alta-cozinha vegetariana. Não por acaso este foi o primeiro restaurante 100% vegetariano da Península Ibérica a conquistar uma estrela. Funciona apenas com um menu de degustação com 12 momentos (115€) e não há um prato que seja feito para substituir seja o que for. Afinal, o Encanto é um restaurante para quem valoriza e gosta de comer bem, vegetariano ou não. CLC

Largo de São Carlos, 10 (Lisboa). 21 162 6310. Ter-Sáb 19.00-22.30

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  • Chiado/Cais do Sodré

Foi a refeição mais emocionante que tive em Lisboa, nos últimos tempos. A experiência toda do restaurante é refrescante. Começa no serviço simpático, no estilo estrangeirado, com empregados a falar meio português meio inglês, mas empenhado em que as pessoas se divirtam e se sintam bem. Depois, há o espaço, com dois ambientes, um à mesa, outro ao balcão (ao fundo, com vista para a cozinha aberta). A música dançável, com hits dos 80’s e não só. Os vinhos fora da caixa de Jennifer Duke, importadora de garrafas sem sulfitos e principal accionista do restaurante. E, por fim — mas não no último lugar —, a cozinha deliciosa e desafiante de João Magalhães Correia (ver texto nestas páginas). É esperar que os preços não galopem (ainda mais). Alfredo Lacerda

Rua da Boavista 112 (Cais do Sodré). Ter-Sáb 19.00-00.00

Chef do ano: João Magalhães Correia

A contabilidade dos gemidos é sempre um bom barómetro para avaliarmos os pratos. E, nesse campeonato, nada bateu a cozinha de João Magalhães Correia, o homem ao comando dos tachos (e outra parafernália) do Tricky’s. Depois da passagem pelo Água pela Barba e pelo Season, e de um take away de lasanhas e snacks no confinamento, o chef parece ter encontrado maturidade, condições e abertura de espírito para mostrar tudo o que vale. E vale muito. Os seus pratinhos são condensados de umami, pequenas jóias cheias de pedras preciosas, onde se misturam três influências principais: Itália, China e Sudeste Asiático. Fora do Tricky’s, João teve ainda tempo para provar o seu valor na edição deste ano do Chef’s on Fire, onde a sua língua de vaca foi o melhor que lá provei. AL

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  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Avenida da Liberdade

É difícil falar sobre coquetelaria em Portugal sem mencionar a dupla Paulo Gomes e Emanuel Minez. Afinal, o seu Red Frog é, irrefutavelmente, um dos melhores bares de Lisboa. Mas este ano ganhou (ainda mais) fama além-fronteiras. Depois de vários anos na lista dos 100 melhores do mundo, eis que o speakeasy da Praça da Alegria, escondido dentro de outro bar – o Monkey Mash – entrou para a lista do The World’s 50 Best Bars, na 40.ª posição. Os seus cocktails de autor arrojados e também os clássicos que preparam com um twist, são o motivo. Atenção que para entrar é preciso reservar. Teresa David 

Praça da Alegria, 66b. 21 583 1120. Ter-Sáb 18.00-01.00

  • Cervejaria artesanal
  • Marvila

Pode ter sido das primeiras a pisar em Marvila e a fazer desta zona da cidade um novo destino de romaria, mas em 2022 a Musa mudou de poiso e chegou-se para o Braço de Prata. Mantém-se a programação aventureira, os petiscos de conforto e as doses generosas de cerveja artesanal, agora com um terraço amplo o suficiente para transformar qualquer fim-de-semana com bom tempo numa espécie de arraial a céu aberto. Lá dentro, as noites têm sido animadas por concertos, rodas de samba e até noites de karaoke. Em 2023, a Musa de Marvila entra oficialmente em velocidade cruzeiro. Preparam-se experiências gastronómicas regadas a bagaço e parcerias com colectivos artísticos. Há um forno a lenha a caminho e DJs e produtores prontos para montar residência. Tudo bons motivos para rumar a Marvila. Mauro Gonçalves

Rua Vale Formoso, 9. 91 301 1082.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

A espera foi longa, mas em Setembro chegou, finalmente, o tão aguardado momento. As históricas discotecas Jamaica e Tokyo, que em tempos faziam vibrar a rua cor-de-rosa, reabriram portas no Cais do Gás, depois de terem estado mais de dois anos fechadas – primeiro por causa da pandemia, depois por uma ordem de despejo, e ainda por um atraso nas obras. O sítio é novo, mas a alma é a de sempre. No Jamaica, os êxitos pop e rock continuam a dominar a pista, agora muito maior, e os quadros na parede, como o de Bob Marley com Mick Jagger, continuam a enfeitar as paredes. O Tokyo, que partilha a entrada com o Jamaica, continua a agradar a todos com o seu pop-rock e com a música ao vivo, desta vez com melhores condições no palco, de luz e som. Também continua a existir espaço para outros ritmos. TD

Cais Gás (Cais do Sodré). Ter-Sáb 23.45-06.00 (Jamaica), Ter 23.00-04.00, Qua-Qui 22.00-04.00, Sex-Sáb 22.00-05.00 (Tokyo)

Festa do ano: Dengo Club

O colectivo Dengo Club começou por querer criar um espaço seguro para a comunidade negra e queer, mas acabou a trazer a cor e diversidade à cena clubbing lisboeta, com ideais semelhantes a projectos internacionais, como Batekoo, no Brasil, Papi Juice, nos Estados Unidos, ou Pxssy Palace, no Reino Unido. Saint Caboclo, Ricardo “Banu” de Carvalho, Soya, Cyber Tokio e Catarina de Carvalho são as cinco peças que compõem o colectivo que em 2022 abalou as estruturas do circuito noturno, criou um movimento e marcou a agenda com uma programação original, mensal e temática. Onde há Dengo há funk, liberdade e segurança. O que não há? A homogeneidade do público tantas vezes avistada nos clubes e discotecas da cidade. Nas festas Dengo, ninguém fica à porta. É a festa do ano, mas (ousamos dizer que) é mais do que uma festa. Joana Moreira 

@dengoclub 

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  • Compras
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A fachada transporta-nos para Hogsmeade, mesmo que lá dentro não haja nada de mágico. Só história. A Next Memory abriu no espaço do antigo J. J. Fernandes, laboratório centenário cuja memória foi recuperada por Dennis de Vries e Patrick van den Berg. Desse tempo, apenas sobrou a mobília, que a dupla fez questão de recuperar e manter no espaço.

Os armários alojam agora os produtos da marca portuguesa. Os primeiros lançamentos foram um sucesso quase imediato e Dennis, o responsável pelas fórmulas, foi desenvolvendo novas linhas. Hoje, a oferta vai dos ambientadores e difusores para a casa aos perfumes, produtos para o corpo e sais de banho. Mais recentemente, a marca lançou uma colecção de chás e infusões. E tudo produzido em Portugal. MG

Rua de São José, 187. 96 858 5550. Seg-Sex 11.00-18.00

Disco do ano: Casa Guilhermina, Ana Moura

Os momentos de ruptura são uma ilusão. A ruptura é um processo. Pode ser concentrado ou disperso, revolucionário ou renovador – mas um processo. A percepção de uma ruptura é outra coisa. Pode ser construída, oportuna, valer-se de uma miríade de acasos para ocorrer aqui e agora, e não ali e outrora. Isso, sim, é um momento. A distinção importa ao fazer o elogio de Casa Guilhermina, mais uma obra de bravo arrojo para a própria Ana Moura do que para o fado. Para este, que há tanto percorre caminhos cruzados, incluindo na electrónica e nas sonoridades africanas, é uma nova fase do processo. Embora não apenas mais uma. É o momento em que nós, colectivamente, em simultâneo, percebemos que o fado pode ser esta Lisboa toda que temos diante dos olhos; em que essa informação fica, de uma vez, ao alcance de todos. Algo provavelmente só ao alcance de uma artista com a envergadura de Ana Moura. Além do trabalho de ourivesaria musical das suas 18 faixas, Casa Guilhermina é um disco propício a provocar inflexões, e isso não acontece todos os anos. Merece, pois, uma vénia. Hugo Torres

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Concerto do ano: Da Weasel

O fim foi abrupto, sem direito a despedidas. Estávamos em 2010 quando os Da Weasel, sem aviso prévio, anunciavam o ponto final. O tempo passou, mas nem por isso se deixaram de ouvir as músicas de Pacman (hoje mais conhecido por Carlão), João Nobre, Virgul, Pedro Quaresma, Guilherme Silva e DJ Glue. A prova foi a euforia, uma década depois, assim que se soube do regresso da banda. Seria sempre especial, mas talvez tenha sido mais depois de dois anos de adiamento por conta da pandemia. Aconteceu finalmente em Julho, no NOS Alive, num dia em que o ajuntamento acontecia a horas inesperadas e para uma banda portuguesa num festival tão internacional. Abriu de forma surpreendente com “Loja” e não abrandou, nem deixou nada de fora. Houve hip-hop, rock, reggae, e muita pica. Cantou-se do início ao fim em uníssono. Emocionaram-se eles no palco, comoveu-se o público, que ficaria ali mais duas horas se isso fosse possível. CLC

Peça de teatro do ano: Ainda Marianas

Em ano de celebração dos 50 anos da publicação de Novas Cartas Portuguesas, Rita Cabaço, Teresa Coutinho e Ana Baptista vestiram a pele das Três Marias para contar a história atrás da obra incontornável do feminismo em Portugal e que parte do romance epistolar publicado anonimamente em 1669 e atribuído à freira Mariana Alcoforado. A encenação de Leonor Buescu e Catarina Rôlo Salgueiro esgotou todas as récitas da Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II – e não é para menos. O livro, publicado em tempos de ditadura salazarista, tornou-se um símbolo político da luta pela liberdade, igualdade e os direitos da mulher. Ainda Marianas vai além da homenagem e ousa vingar a obra, retirá-la do esquecimento, e convocar a reflexão. Até porque a luta, das Marias, das Marianas, das mulheres, ainda continua. JM

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Filme português do ano: Alma Viva

A lusodescendente Cristèle Alves Meira foi rodar Alma Viva, a sua primeira longa-metragem, na aldeia transmontana da avó materna e da mãe. A pequena Salomé (Lua Michel, filha da realizadora), filha de emigrantes, passa as férias de Verão com a sua adorada avó, que tem reputação de “bruxa”, um tio cego e uma tia solteirona. A idosa morre de súbito, Salomé fica afectadíssima e pensa ver o espírito dela, que lhe diz o que a família deve fazer para o funeral. Mas pais e tios começam a discutir por causa do enterro e da herança. Alma Viva é uma comédia familiar negra com um toque sobrenatural, que tem uma veracidade e um sentido de enraizamento – das personagens e suas relações e conflitos, até aos ambientes e à coexistência da modernidade e da superstição – raros no cinema português. Eurico de Barros

Série portuguesa do ano: Operação Maré Negra

Uma produção luso-espanhola escorada em factos reais, com um elenco em que se destaca Nuno Lopes, e uma história – a incrível e arriscadíssima viagem clandestina de um submersível artesanal carregado de cocaína, da Amazónia para os Açores, levado uma pequena tripulação que entra em fricção durante a jornada – que vai direita ao assunto em termos de exposição, particularização e caracterização das personagens, e orientação do enredo, sem nunca perder o norte. E fica tudo contado em quatro episódios maneirinhos, sucintos e bem recheados de tensão, de conflito e de intensidade, sem digressões desnecessárias, palha narrativa ou papas na língua. Operação Maré Negra é uma série que cumpre com tudo o que se propôs fazer neste formato de thriller de acção e claustrofobia. Haja mais como esta. EB

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Exposição do ano: Abstracto, Branco, Tóxico e Volátil, de Julião Sarmento, Museu Berardo

Um ano depois da morte de Julião Sarmento (1948-2021), o Museu Berardo dedicou uma grande exposição àquele que foi um dos mais consagrados e internacionais nomes da arte portuguesa. Num percurso labiríntico com mais de uma centena de obras pudemos observar a liberdade imensa de um artista que se desdobrou pela pintura, a escultura, o desenho, a fotografia, o filme e a performance. Além da natural importância de uma antologia que nos propõe um novo olhar sobre a extensa obra de um dos mais reputados artistas portugueses, “Abstracto, Branco, Tóxico e Volátil” ficará para a história por ter sido pensada e desenhada ainda pelo artista. Por outras palavras, o Museu Berardo expôs a obra de Julião Sarmento como o próprio a quis mostrar. E fê-lo longe de imaginar que seria esta a mostra que fecharia as portas do Berardo para sempre. JM

  • Museus
  • Ajuda

Há 226 anos que a construção do Palácio da Ajuda, em Lisboa, estava por acabar, e há pelo menos seis que o Museu do Tesouro Real, na ala poente do edifício, estava a ser preparado. 31 milhões de euros depois, ei-lo. 2022 foi o ano em que o acervo de ourivesaria e jóias da coroa portuguesa passou a ser mostrado de forma permanente, um espólio de mais 900 peças, de pepitas de ouro a tiaras históricas ou a salvas e pratas portuguesas quinhentistas. Inexplicavelmente, não há referências à discussão sobre, mais do que as peças, o processo da sua obtenção, na qual a escravatura se inclui. Mas há finalmente um museu para mostrar uma colecção fechada num cofre há décadas e que espera atrair ainda mais turismo para a zona da Ajuda. Esperam-se 275 mil visitantes ao ano (60% destes estrangeiros). JM

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Festival do ano: MEO Kalorama

Depois de dois anos sem festivais de Verão, em 2022 voltámos finalmente a pisar os seus recintos. O Parque da Cidade do Porto foi o primeiro a receber as hostes, ainda na Primavera, e a partir daí retornámos a todos os sítios onde ao longo dos anos fomos felizes. As saudades eram tantas que a maioria preferiu ignorar que o que encontrámos foram espectros. Concertos que chegaram com dois anos de atraso, versões remendadas dos cartazes bem superiores anunciados em 2020, alinhamentos a roçarem o raquitismo, uma tristeza (apesar da alegria que sentimos por estarmos ali, embriagados, excitados, sem máscaras. Juntos). A edição inaugural do MEO Kalorama foi a única excepção. Anunciado no final de 2021, realizou-se na data marcada, com o cartaz que sempre soubemos que ia ter e os cabeças de cartaz prometidos desde o primeiro dia. Houve cartazes mais fortes? Claro que sim, mas em todos eles sentimos a falta de algo. Ali não. Sentimo-nos inteiros porque o festival estava inteiro. Mesmo que as peças não fossem as que queríamos. Luís Filipe Rodrigues

Acontecimento do ano para miúdos: Assembleia das Crianças

Estreou-se a 31 de Maio, véspera do Dia Mundial da Criança. Era ainda início de tarde quando a “casa da cidadania”, na Avenida de Roma, em Lisboa, foi tomada de assalto por centenas de crianças entre os 8 e os 12 anos. Ao palco, subiram mais de 40 deputados juniores, que durante mais de uma hora e meia partilharam, por um lado, as suas experiências como pequenos cidadãos e, por outro, a sua visão para o município. Do urbanismo à cultura, passando pela educação e a habitação – foram muitas as propostas apresentadas para tornar a cidade mais verde, acessível e até divertida. Agora espera-se que essas ideias para o futuro dêem frutos, a começar por mais cidadãos de corpo pleno na construção do regime democrático. Raquel Dias da Silva

Best of

  • Filmes

Três filmes iranianos (dois deles, A Lei de Teerão e Os Irmãos de Leila, assinados pelos mesmo realizador, Saeed Roustayi, um dos novos e mais entusiasmantes nomes do cinema do Irão), dois franceses, a nova realização de Steven Spielberg, uma fita fantástica vinda da Islândia e outra da Noruega, ou a ainda mais recente e oscarizada obra do japonês Ryusuke Hamaguchi. Estes são alguns dos melhores filmes que se estrearam em Portugal no ano de 2022.

  • Filmes

Nem tudo o que reluz é ouro. Mas em televisão o inverso também é verdadeiro: nem tudo o que é ouro reluz. É preciso montar o equipamento e avaliar minuciosamente tudo o que anda nas bocas do mundo, e ainda peneirar o resto. Por vezes encontram-se preciosidades no meio da torrente e de muito entulho. Mesmo assim, dada a proficuidade da produção para o pequeno ecrã é virtualmente impossível estar a par de tudo o que chega ao streaming, ao cabo e à televisão em sinal aberto. É inevitável que os balanços de final de ano pequem por omissão. Por outro lado, o lote do que ficou por ver também seja fruto de uma escolha: preferiu-se investir o tempo de ecrã noutras coisas. Feito o preâmbulo, vamos ao que interessa. Estas são as melhores séries que vimos em 2022.

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